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terça-feira, 15 de maio de 2012

SE VOCÊ ME AMA, DIGA!


Richard estava em seu primeiro ano de motorista, o que deixava Jerry, seu pai, bastante preocupado. O medo de um acidente somente aumentava sua ansiedade. 
Um dia, Richard disse a seu pai que sairia para um passeio. 
- Dirija com cuidado! Jerry avisou. 
Richard virou para seu pai com um olhar desgostoso e perguntou, 
- Porque você sempre diz a mesma coisa? 
- Digo o que? 
- Vá com cuidado. É como se você não confiasse em mim na direção! 
- Não é isso, filho, - Jerry explicou - é apenas a minha maneira de dizer: eu amo você. 
- Bem, pai, se você quer dizer que me ama, diga isso! Richard respondeu. 
- Mas... - Jerry hesitou - o que seus amigos pensarão disto? Se eu disser que amo você, você pode ficar embaraçado. 
- Nesse caso, pai, quando você estiver dizendo adeus, apenas ponha sua mão perto de seu coração, e eu farei o mesmo. Richard ofereceu. 
- De acordo. Jerry disse, terminando a conversa. 
Alguns dias mais tarde, Richard estava pronto para sair outra vez, desta vez com um amigo. 
- Posso pegar as chaves, pai? Perguntou. 
- Sim. Onde vão? 
- Até a cidade. 
Jerry lançou-lhe as chaves. 
- Richard, divirta-se. Disse, colocando sua mão perto do coração. Richard fez o mesmo. 
- Obrigado, pai. 
Jerry, então, deu uma piscada. 
Richard voltou até seu pai e sussurrou, 
- Piscadas não faziam parte do acordo. 
Jerry ficou ligeiramente embaraçado. 
Richard dirigiu-se para a porta. 
- Aprovado, pai, tchau. Disse e, antes de fechar a porta, olhou para trás e piscou.




Tradução de Sergio Barros do texto de Mitch Anthony 

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