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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A difícil tarefa de julgar

Uma das características do ser humano é emitir julgamentos o tempo todo. Toda vez que conhecemos algo ou alguém, nos apressamos em criar um juízo tentando avaliar qualidades, defeitos e, principalmente, as intenções. Para tanto, usamos a percepção que é construída a partir de como ‘sentimos’ as coisas e as pessoas.

O problema é que somos, sem exceção, maus juízes; pelo menos enquanto não juntamos todos, ou ao menos quase todos, os elementos necessários para concluir com mais qualidade o que pensamos e o que sentimos sobre as outras pessoas e sobre determinada situação. E isso não é fácil, principalmente porque os julgamentos, quando precipitados, tendem a ser emocionais, relegando a razão a uma segunda instância. E quando, ao contrário, tentamos ser racionais demais, também erramos, pois passamos a desconsiderar valores humanos importantes na composição da pessoa integral...

Mas não se culpe, a psicologia nos explica que julgar pelas aparências é normal. A primeira análise que fazemos de uma pessoa ou de uma situação é aquela que busca defender nossa integridade física, portanto é uma análise puramente instintiva. Nosso cérebro primitivo sempre grita ‘cuidado’ diante do desconhecido, principalmente se sua estética não for parecida com a nossa ou com o padrão que apreciamos. A segunda análise é emocional e apenas em terceira instância fazemos um exame racional.

Por isso, dê sempre um tempo antes de emitir um juízo de valor e tenha consciência de que eles nunca serão completamente fidedignos.

(Eugênio Mussak – Uma coisa de cada vez – Ed. Gente)

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Calor

Durante uma era glacial,  muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos,  por não se adaptarem às condições do clima hostil. 
Foi então que uma grande manada  de porcos-espinhos,  numa tentativa de se proteger e sobreviver,  começou a se unir, a juntar-se mais e mais. 
Assim, cada um podia sentir  o calor do corpo do outro. 
E todos juntos, bem unidos,  agasalhavam-se mutuamente,  aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém,  vida ingrata, os espinhos de cada um  começaram a ferir os companheiros mais próximos, 
justamente aqueles que lhes forneciam  mais calor, aquele calor vital,  questão de vida ou morte. 
E afastaram-se, feridos, magoados,  sofridos. Dispersaram-se,  por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes.  
Doíam muito... 
Mas, essa não foi a melhor solução:  afastados, separados,  logo começaram a morrer congelados. 
Os que não morreram voltaram  a se aproximar pouco a pouco,  com jeito, com precauções,  de tal forma que,  unidos,  cada qual conservava uma certa distância  do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem ferir, 
para sobreviver sem magoar,  sem causar danos recíprocos.
Assim suportaram-se, resistindo à longa era glacial.
Sobreviveram...
Desconheço o autor

Sua vida

Quando sua vida começa, você tem apenas uma mala pequenina de mão...

A medida em que os anos vão passando, a bagagem vai aumentando porque existem muitas coisas que você recolhe pelo caminho, por pensar que são importantes.

A um determinado ponto do caminho começa a ficar insuportável carregar tantas coisas, pesa demais, então você pode escolher: ficar sentado a beira do caminho, esperando que alguém o ajude, o que é difícil, pois todos que passarem por ali já terão sua própria bagagem.

Você pode ficar a vida inteira esperando, Ou você pode aliviar o peso, esvaziando a mala.

Mas, o que tirar ? Você começa tirando tudo para fora... veja o que tem dentro: Amor, Amizade...nossa ! Tem bastante, curioso, não pesa nada...

Tem algo pesado.... você faz força para tirar.... era a Raiva - como ela pesa !

Aí você começa a tirar, tirar e aparecem a Incompreensão, Medo, Pessimismo... nesse momento, o Desânimo quase te puxa pra dentro da mala .... Mas você puxa-o para fora com toda a força, e no fundo da mala aparece um Sorriso, que estava sufocado no fundo da sua bagagem....

Pula para fora outro sorriso e mais outro, e aí sai a Felicidade... Aí você coloca as mãos dentro da mala de novo tira pra fora um monte de Tristeza...

Agora, você vai ter que procurar a Paciência dentro da mala, pois vai precisar bastante....

Procure então o resto: a Força, Esperança, Coragem, Entusiasmo, Equilíbrio, Responsabilidade, Tolerância e o Bom e Velho Humor. Tire a Preocupação também. Deixe de lado, depois você pensa o que fazer com ela...

Bem, sua bagagem está pronta para ser arrumada de novo. Mas, pense bem o que vai colocar dentro da mala de novo, hein.

Agora é com você. E não se esqueça de fazer essa arrumação mais vezes, pois o caminho é MUITO, MUITO LONGO, e sua bagagem, poderá pesar novamente...

sábado, 26 de fevereiro de 2011

Valor aos Humildes

Durante meu primeiro ano da faculdade, nosso professor nos deu um questionário.
Eu era bom aluno e respondi rápido todas as questões até chegar a última:
"Qual o primeiro nome da mulher que faz a limpeza da escola?".
Sinceramente, isso parecia uma piada. Eu já tinha visto a tal mulher várias vezes.
Ela era alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o primeiro nome dela?
Eu entreguei meu teste deixando essa questão em branco e um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou se a última pergunta do teste ia contar na nota.
"É claro!", respondeu o professor. "Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas.
Todas têm seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um simples sorriso ou um simples "alô".
Eu nunca mais esqueci essa lição e também acabei aprendendo que o primeiro nome dela era Dorothy.
Obs.: Você pode e deve ser importante, mas o mais importante é o respeito ao próximo e o valor que você dá aos humildes.

Autor desconhecido

A MAIS BELA FLOR

O estacionamento estava deserto quando me sentei para ler embaixo dos longos ramos de um velho carvalho. 
Desiludido da vida, com boas razões para chorar, pois o mundo estava tentando me afundar. 
E se não fosse razão suficiente para arruinar o dia, um garoto ofegante se chegou, cansado de brincar. Ele parou na minha frente, cabeça pendente, e disse cheio de alegria: 
- "Veja o que encontrei". 
Na sua mão uma flor, e que visão lamentável, pétalas caídas, pouca água ou luz. 
Querendo me ver livre do garoto com sua flor, fingi pálido sorriso e me virei. 
Mas ao invés de recuar ele se sentou ao meu lado, levou a flor ao nariz e declarou com estranha surpresa: 
- "O cheiro é ótimo, e é bonita também... Por isso a peguei; ei-la, é sua." 
A flor à minha frente estava morta ou morrendo, nada de cores vibrantes como laranja, amarelo ou vermelho, mas eu sabia que tinha que pegá-la, ou ele jamais sairia de lá. 
Então me estendi para pegá-la e respondi: 
- O que eu precisava. 
Mas, ao invés de colocá-la na minha mão, ele a segurou no ar sem qualquer razão. Nessa hora notei, pela primeira vez, que o garoto era cego, que não podia ver o que tinha nas mãos. 
Ouvi minha voz sumir, lágrimas despontaram ao sol enquanto lhe agradecia por escolher a melhor flor daquele jardim. 
- "De nada", ele sorriu. 
E então voltou a brincar sem perceber o impacto que teve em meu dia. Me sentei e pus-me a pensar como ele conseguiu enxergar um homem auto-piedoso sob um velho carvalho. 
Como ele sabia do meu sofrimento auto-indulgente? 
Talvez no seu coração ele tenha sido abençoado com a verdadeira visão.
Através dos olhos de uma criança cega, finalmente entendi que o problema não era o mundo, e sim EU. 
E por todos os momentos em que eu mesmo fui cego, agradeci por ver a beleza da vida e apreciei cada segundo que é só meu. 
E então levei aquela feia flor ao meu nariz e senti a fragrância de uma bela rosa, e sorri enquanto via aquele garoto, com outra flor em suas mãos, prestes a mudar a vida de um insuspeito senhor de idade. 
(Desconheço o autor)

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

O Taxista...

Há vinte anos, eu ganhava a vida como motorista de táxi. Encontrei pessoas cujas vidas surpreenderam-me, enobreceram-me, fizeram-me rir e chorar.

Nenhuma tocou-me mais do que a de uma velhinha que eu peguei tarde da noite.

Era Agosto.

Eu havia recebido uma chamada de um pequeno prédio de tijolinhos de quatro andares, em uma rua tranquila de um subúrbio da cidade.
Quando eu cheguei às 02.30 horas da madrugada, o prédio estava escuro, com exceção de uma única lâmpada acesa numa janela do térreo. Assim fui até a porta e bati. "Um minuto", respondeu uma voz débil e idosa.

Uma octogenária pequenina apareceu. Ao seu lado havia uma pequena valise de nylon.

Toda sua mobília estava coberta por lençóis. Não havia relógios, roupas ou utensílios sobre os móveis.

Eu peguei a mala e caminhei vagarosamente para o meio-fio, ela ficou agradecendo minha ajuda.

Quando embarcamos, ela deu-me o endereço e pediu:

- O Sr poderia ir pelo centro da cidade?

- Não é o trajeto mais curto - alertei-a prontamente.

- Eu não me importo. Não estou com pressa, pois meu destino é um asilo de velhos. Eu olhei pelo retrovisor. Os olhos da velhinha estavam marejados, brilhando.

- Eu não tenho mais família - continuou - O médico diz que tenho pouco tempo.

Eu disfarçadamente desliguei o taxímetro e perguntei:

- Qual o caminho que a Sra. deseja que eu tome?

Nas duas horas seguintes circulamos pela cidade.

Ela mostrou-me o edifício que havia, em certa ocasião, trabalhado como ascensorista.

Nós passamos pelas cercanias em que ela e o esposo tinham vivido como recém casados em outros tempos, hoje um depósito de móveis, que havia sido um grande salão de dança que ela frequentara quando mocinha.

De vez em quando, pedia-me para dirigir vagarosamente em frente a um edifício ou esquina - ficava então com os olhos fixos na escuridão, sem dizer nada.Quando o primeiro raio de sol surgiu no horizonte, ela disse de repente:

- Eu estou cansada. Vamos agora!

Viajamos, então, em silêncio, para o endereço que ela havia me dado.

Chegamos a uma casa de repouso. Dois atendentes caminharam até o táxi, assim que ele parou.

Eu abri a mala do carro e levei a pequena valise para a porta.

A senhora já estava sentada em uma cadeira de rodas.

- Quanto lhe devo? - ela perguntou, pegando a bolsa.

- Nada - respondi.

- Você tem que ganhar a vida, meu jovem.

- Há outros passageiros - respondi.

Quase sem pensar, eu curvei-me e dei-lhe um abraço. Ela me envolveu comovidamente.

- Você deu a esta velhinha bons momentos de alegria.

- Obrigado.

Apertei sua mão e caminhei no lusco-fusco da alvorada. Atrás de mim uma porta foi fechada.

Ao relembrar, não creio que eu jamais tenha feito algo mais importante na minha vida.

Nós estamos condicionados a pensar que nossas vidas giram em torno de grandes momentos.

Todavia, os grandes momentos frequentemente nos pegam desprevenidos e ficam maravilhosamente guardados em recantos que os outros podem considerar sem importância.

"AS PESSOAS PODEM NÃO SE LEMBRAR EXATAMENTE O QUE VOCÊ FEZ, OU O QUE VOCÊ DISSE MAS ELAS SEMPRE LEMBRARÃO DE COMO VOCÊ AS FEZ SENTIR"

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Parábola do cavalo

Um fazendeiro, que lutava com muitas dificuldades, possuía alguns cavalos para ajudar nos trabalhos em sua pequena fazenda.

Um dia, seu capataz veio trazer a notícia de que um dos cavalos havia caído num velho poço abandonado.

O poço era muito profundo e seria extremamente difícil tirar o cavalo de lá. O fazendeiro foi rapidamente até o local do acidente, avaliou a situação, certificando-se que o animal não se havia machucado.

Mas, pela dificuldade e alto custo para retira-lo do fundo do poço, achou que não valia a pena investir na operação de resgate.

Tomou, então, a difícil decisão: determinou ao capataz que sacrificasse o animal jogando terra no poço até enterra-lo, ali mesmo.

E assim foi feito: os empregados, comandados pelo capataz, começaram a lançar terra para dentro do buraco de forma a cobrir o cavalo. Mas, à medida que a terra caía em seu dorso, o animal a sacudia e ela ia se acumulando no fundo, possibilitando ao cavalo ir subindo.

Logo os homens perceberam que o cavalo não se deixava enterrar, mas, ao contrário, estava subindo à medida que a terra enchia o poço, até que, finalmente, conseguiu sair!


Ivete Tayar

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Não deixe Para Amanhã

Amanhã pode ser muito tarde

Para você dizer que ama,

Para você dizer que perdoa,

Para você dizer que desculpa,

Para você dizer que quer

tentar de novo...

Amanhã pode ser muito tarde

Para você pedir perdão,

Para você dizer:

Desculpe-me, o erro foi meu!...

O seu amor, amanhã, pode já ser inútil;

O seu perdão, amanhã, pode já não ser preciso;

A sua volta, amanhã, pode já não ser esperada;

A sua carta, amanhã, pode já não ser lida;

O seu carinho, amanhã, pode já não ser mais necessário;

O seu abraço, amanhã, pode já não encontrar outros braços...

Porque amanhã pode ser muito ...muito tarde!

Não deixe para amanhã para dizer:

Eu amo você!

Estou com saudades de você!

Perdoe-me!

Desculpe-me!

Esta flor é para você!

Você está tão bem!...

Não deixe para amanhã O seu sorriso, O seu abraço, O seu carinho, O seu trabalho, O seu sonho, A sua ajuda...

Não deixe para amanhã para perguntar:

Por que você está triste?

O que há com você?

Ei!...Venha cá, vamos conversar...

Cadê o seu sorriso?

Ainda tenho chance?...

Já percebeu que eu existo?

Por que não começamos de novo?

Estou com você.

Sabe que pode contar comigo?

Cadê os seus sonhos?

Onde está a sua garra?...

Lembre-se:

Amanhã pode ser tarde...muito tarde!

Procure. Vá atrás! Insista!

Tente mais uma vez!

Só hoje é definitivo!

Amanhã pode ser tarde...

(autor desconhecido)

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

POTE RACHADO

Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessada em seu pescoço.
Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do  chefe; o pote rachado chegava apenas pela metade.
Foi assim por dois anos, diariamente,  o carregador entregando um pote e meio de
água na casa de seu chefe.
Claro, o pote perfeito estava orgulhoso de suas realizações.
Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição, e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas a metade do que ele havia sido designado a fazer. Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga,
o pote falou para o homem um dia à beira do poço.
- "Estou envergonhado, e quero pedir-lhe desculpas."
- "Por quê?" Perguntou o homem. - "De que você está envergonhado?"
- "Nesses dois anos eu fui capaz de entregar  apenas a metade da minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor. Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse
trabalho, e não ganha o salário completo dos seus esforços"disse o pote.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão falou:
- "Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho."
De fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou flores selvagens ao lado do caminho, e isto lhe deu certo ânimo. Mas ao fim da estrada,
o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade, e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.
Disse o homem ao pote:
- "Você notou que pelo caminho só havia flores no seu lado. Eu ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele. E lancei sementes de flores no seu lado do caminho,
e cada dia enquanto voltávamos do poço, você as regava. Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor. Sem você ser do jeito que você é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça à sua casa."

Desconheço o autor

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Fábula dos Sapos no Poço

“Em certo lugar, havia um bando de sapos habitando um poço. A boca desse poço era muito estreita e não permitia ter a ampla visão do exterior, sendo possível apenas enxergar um pedaço do céu azul. Certo dia, um sapo que morava num lago, em sua caminhada, passou por esse poço e olhou para dentro dele.
-’Quem está olhando daí?’ perguntou um dos sapos de dentro do poço.
-’Sou o sapo que veio do lago. Por que você mora num lugar tão apertado como este?’, disse lá de cima o sapo do lago.
-’Lago? O que é lago? Onde existe isso?’, perguntaram do poço.
-’O lago é um lugar que tem bastante água. Não é tão longe. Tanto que pude vir passear até aqui.’
-’O lago é grande? ‘
-’Se é grande? É bem maior do que isto!’
-’Que tamanho tem? Dessa pedra?’, perguntaram apontando uma das pedras que cercavam a boca do poço.
-’Imaginem! Vocês acham que é tão pequeno?’
-’Então deve ser desse tamanho’, e apontaram um pedaço de tábua que tinha caído no poço.
-’Não é pequeno assim, não.’
-’Então tem o tamanho desse poço inteiro?’
-’Que nada! Tem extensão bilhões de vezes maior do que este poço. Daqui também dá para ver o lago.  Venham até aqui, que mostro para vocês’, assim respondeu o sapo do lago.
Mas os sapos do poço não quiseram acreditar. E começaram a gritar ruidosamente em coro:
-’Onde se viu tamanho absurdo? Você deve ser mentiroso. Deve estar tramando alguma coisa contra nós. Não queremos mais saber da sua conversa. Vá embora daqui!”
“…Sendo todos nós filhos de Deus, na verdade deveríamos estar vivendo num oceano vasto e sem restrições.
Mas estamos vivendo num mundo cheio de inconveniências, insatisfações, provações e deficiências em todos os sentidos, porque iludimos a nós próprios e nos negamos a sair para o oceano da Verdade, como ‘os sapos do poço’ desta fábula.”
(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

AMIGOS, COMO TER E MANTER

Amigos não nascem em árvores, nem aparecem num passe de mágica. 
Boas amizades crescem ao longo do tempo e são resultado do 
investimento que fazemos em nossos relacionamentos pessoais. Existem 
alguns princípios básicos que podem ajudar-nos a desenvolver boas 
amizades. Eis alguns deles:

1) SEJA AMIGO!
Quem deseja ter amigos precisa se fazer um amigo. Não espere que os 
outros tomem a iniciativa, mas desde o princípio mostre-se amigo das 
outras pessoas. Para experimentar uma boa amizade é necessário 
arriscar-se oferecendo a sua amizade ao seu próximo. Ainda que você 
seja tímido, peça a Deus para dar-lhe esta disposição e lhe direcionar para 
aqueles que precisam de amigos.

2) IDENTIFIQUE OS SEUS AMIGOS, COLEGAS E CONHECIDOS.
a) CONHECIDOS são aqueles que convivem conosco, estudam na 
mesma sala, comem na mesma cantina, trabalham na mesma 
empresa, moram na mesma rua, etc.. A nossa conversa com eles nunca 
vai além de informações do tipo: "Oi! Quanto foi o jogo ontem?"

b) COLEGAS são aqueles que nos conhecem um pouco mais. O nosso 
relacionamento com eles é estritamente "profissional". São amigos em 
potencial. Eles convivem um pouco mais conosco, sabem onde moramos, 
mas não conhecem os nossos sonhos, dúvidas e aflições. Nenhum dos 
dois sente que gostaria, pelo menos no momento, de investir em um 
relacionamento mais profundo.

c) AMIGOS estão conosco na escola e na vida. Existe uma certa 
cumplicidade nos sonhos e nas aspirações. Partilhamos com eles o que 
nós somos e sentimo-nos aceitos por isso e apesar disso!

3) ACEITE QUE É IMPOSSÍVEL SER AMIGO DE TODO MUNDO.
Estudiosos do comportamento humano tem descoberto que não temos 
tempo nem estrutura emocional para desenvolver, simultaneamente, mais 
do que 8 relacionamentos significativos em nossas vida. Desenvolver 
amizades sinceras e profundas exige tempo e exposição gradativa do 
nosso interior.

4) PROCURE TER MAIS DO QUE UM AMIGO.
A amizade saudável não é possessiva. Você não possui seu amigo e nem 
ele a você. Ter apenas um amigo é limitar muito a sua percepção de vida. 
Formar um grupo de amigos que jogam bola juntos, fazem passeios juntos 
é muito saudável e pode ser a cura para amizades possessivas.

5) APROFUNDE A AMIZADE AOS POUCOS.
Ao fazer novos amigos você estará se tornando vulnerável à rejeição. Não 
abra todo o seu coração logo no começo. Agindo assim você dará 
oportunidade ao seu novo amigo de estudar e ver se ainda deseja 
continuar aprofundando o relacionamento. Você estará também 
conhecendo melhor a pessoa e descobrindo se ela é alguém em quem 
você pode confiar. Esta atitude permitirá que você possa desistir de 
investir numa amizade sem sentir que outro já sabe demais de você!

6) EVITE JULGAR PELAS APARÊNCIAS.
Lembre-se que o homem vê o que está diante dos olhos, porém Deus vê o 
coração das pessoas. Procure ver as pessoas como Deus as vê e você 
será surpreendido. Não importa "status" social, beleza, popularidade, etc. 
Quem procura um amigo deve começar valorizando o interior.


Desconheço o autor.

Sob Pressão

Pressão deve vir de dentro, para depois ser transformada num sentimento de empolgação e exuberância. Pat Riley

Todos os dias você pode estar sob a ameaça de variadas formas de pressão - pressão para agradar seus pais, sua família, seus amigos; ou pressão para de uma forma passiva se submeter às regras de um determinado grupo, comissão ou empresa.

Considere, por exemplo, quanta influência você permite - em apenas um dia – que outras pessoas exerçam sobre seus pensamentos e seu comportamento. Você está temeroso de que as pessoas não gostem de você, ou desaprovem suas atitudes ou comportamento? Você se veste para impressionar outras pessoas? Você tem dificuldades em expressar sua opinião, quando ela difere da opinião dos outros? Sucumbir às pressões alheias significa curvar-se à opinião de outros, anulando as próprias convicções.

A próxima vez em que você se encontrar diante do dilema de fazer o que os outros desejam que você faça, em lugar de permanecer firme naquilo em que você acredita, e está convencido de ser a verdade, diga a você mesmo: Eu sou amado de Deus, e tenho um valor muito especial diante de seus olhos; a minha auto-estima, portanto, não depende da aprovação das outras pessoas.

Ao trazer à mente essa preciosa realidade, você irá perceber que lidar com pressões assumirá uma nova e encorajadora postura .

Nélio Da Silva


              Trabalhando sob pressão!       Bruno Soalheiro

-Mas então, me diga, você e capaz de trabalhar sob pressão?__. Esta é uma pergunta que muitos selecionadores fazem durante os processos seletivos atuais. Isto ocorre porque hoje as ferramentas de comunicação se tornaram mais velozes que a capacidade de ação das pessoas.
Antigamente era correio, fax, e mesmo quando já tínhamos email, o sujeito só abria a caixa de entrada em horas especificas do dia. Hoje não, com os smartphones e net books da vida o individuo resolve meia dúzia de informações enquanto mastiga um pedaço de batata no almoço.
Ser produtivo hoje significa gerenciar uma quantidade enorme de informações e tomar atitudes em tempo real sobre muitos acontecimentos. Veja que na verdade, quando te perguntam se você consegue trabalhar sobre pressão , o que estão te perguntando é:__ Você e capaz de trabalhar de maneira muito organizada e veloz sem perder a cabeça e comprometer a qualidade?
Conseguir fazer isto não é nenhuma mágica, e por incrível que pareça tem mais a ver com calma e ponderação do que com pressa e stress. Existe uma teoria que afirma que não ficamos estressados exatamente pelo “quanto” de trabalho temos a fazer, e sim pela maneira como olhamos esta quantidade e como reagimos a ela.
Já vi muita gente se desesperar com x, y e z para fazer, enquanto outros resolviam o alfabeto inteiro mantendo um excelente nível de serenidade. Não só por que se organizavam melhor, faziam anotações e acompanhavam o progresso de cada atividade. Mas porque mantinham a calma. Pois é, parece uma sugestão esdrúxula, de tão obvia, mas acredite, muita gente se esquece completamente disso.
Se organizar bem não é somente a “causa” de um bom trabalho. É também a conseqüência de se conseguir manter a calma e serenidade diante de uma pilha confusa e enorme de tarefas importantes e urgentes. Muitas e muitas vezes é sua reação emocional aos problemas que vai definir se você conseguirá ou não resolvê-los de forma organizada, clara e veloz. Se você se deixar levar pelo desespero, o coração dispara, as pernas tremem, as costas gelam e sua visão fica turva. Impossível ter método assim!
Manter a calma, respirar e começar aos poucos a destrinchar o enorme emaranhados de tarefas correlacionadas e “emperradas” é a melhor forma de aliar velocidade à qualidade. Ser eficaz em resolver um problema requer muitas vezes a capacidade de analisar calma e lentamente pequenas partes dele, para então agir de forma certeira.
E claro, se estiver participando de um processo seletivo e for surpreendido com a pergunta do início deste texto, respire e responda calma e serenamente a verdade. Nem preciso dizer que a verdade precisa ser: __ Sim, eu sou!__.

MORTE NA EMPRESA

Certa vez uma empresa estava em situação muito difícil. As vendas iam mal, os trabalhadores estavam desmotivados, os balanços há meses não saíam do vermelho. Era preciso fazer algo para reverter o caos, mas ninguém queria assumir nada.
Pelo contrário, o pessoal apenas reclamava que as coisas andavam ruins e que não havia perspectivas de progresso na empresa. Eles achavam que alguém devia tomar a iniciativa de reverter aquele processo.
Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que impedia o seu crescimento e o da empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes"
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava bloqueando o crescimento da empresa. A agitação na quadra de esporte era tão grande que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório. Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- "Quem será que estava atrapalhando meu progresso? Ainda bem que esse infeliz morreu!"
Um a um, os funcionários, agitados, aproximavam-se do caixão, olhavam o defunto e engoliam em seco. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma, e saíam cabisbaixos.
Pois bem! Certamente você já adivinhou que no visor do caixão havia um ESPELHO.
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: você mesmo!
É muito fácil culpar os outros pelos problemas, mas você já parou para pensar se você mesmo poderia ter feito algo para mudar a situação? Você é o único responsável por sua vida. Ela foi entregue a você por Deus, e você terá que prestar contas do que fez com ela no final da sua existência.
O que você está fazendo com a sua vida?
                                (Autoria desconhecida)

Há Sempre Alguém

O mundo inteiro está cheio de pessoas.

Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.

Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.

Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude vencer a timidez.

Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para brincar.

Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão.

Há pessoas fortes que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usarem a sua força.

Há pessoas habilidosas que precisam de alguém para ajudar a descobrir a melhor maneira de usarem a sua habilidade.

Há pessoas que julgam que não sabem fazer nada e precisam de alguém que as ajude a descobrir o quanto sabem fazer.

Há pessoas apressadas que precisam de alguém para lhes mostrar tudo o que não tem tempo para ver.

Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros.

Há pessoas que se sentem de fora e precisam de alguém que lhes mostre o caminho de entrada.

Há pessoas que dizem que não servem para nada e precisam de alguém que as ajude a descobrir como são importantes.

Precisam de alguém Talvez de ti ...

Autor Desconhecido

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

MANEIRA DE DIZER AS COISAS

Uma sábia e conhecida anedota árabe diz que, certa feita, um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes.
Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.
- Que desgraça, senhor! Exclamou o adivinho.
- Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.
- Mas que insolente - gritou o sultão, enfurecido. Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!

Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:
- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.

A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho.

E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:
- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.
- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - Tudo depende da maneira de dizer as coisas...


Desconheço o autor

Aborrecimentos

Nada mais comum em nosso cotidiano do que o hábito enraizado dos desentendimentos, das chateações.

Nada mais corriqueiro entre os indivíduos humanos.

Como um campo de meninos, em que cada gesto, cada nota, cada menção se torna um bom motivo para contendas e mal-entendidos, também na sociedade dos adultos o mesmo fenomeno ocorre.

Mais do que compreensível é que você, semelhante a um menino de "pavio curto", libere adrenalina nos episódios cotidianos que desafiem a sua estabilidade emocional.

Compreensível que se agite, que se irrite, que altere a voz, que afivele ao rosto expressões feias de diversos e matizes.

Em virtude do nível do seu mundo íntimo, tudo isso é possível de acontecer.

Contudo, você não veio à terra para fixar deficiências, mas para tratá-las, cultivando a saúde.

Você não se acha no mundo para submeter-se aos impulsos irracionais, mas para fazê-los amadurecer para os campos da razão lúcida.

Você não nasceu para se deixar levar pelo destempero, pela irritação que desarticula o equilíbrio, mas tem o dever de educar-se, porque tem na pauta da sua vida o compromisso de cooperar com Deus, à medida que cresça, que amadureça, que se enobreça.

Desse modo, os seus aborrecimentos diários, embora sejam admissíveis em almas infantis e destemperadas, já começam a provocar ruídos infelizes, desconcertantes e indesejáveis nas almas que se encontram no mundo para dar conta de compromissos abençoados com Jesus Cristo e com Seus prepostos.

Assim, observe-se mais; conheça-se no aprendizado do bem, um pouco mais. Esforce-se mais por melhorar-se.

Resista um pouco mais aos impulsos da fera que ainda ronda as suas experiências íntimas.

Aproxime-se um pouco mais dos Benfeitores Espirituais que o amparam.

Perante as perturbações alheias, aprenda a analisar e não repetir.

Diante da rebeldia de alguém, analise e retire a lição para que não faça o mesmo.

Notando a explosão violenta de alguém, reflita nas conseqüências danosas, a fim de não fazer o mesmo.

Cada esforço que você fizer por melhorar-se, por educar-se, será secundado pela ajuda de luminosos Imortais que estão, em todo tempo, investindo no seu progresso, para que, pouco a pouco, mas sempre, você se cresça e se ilumine, fazendo-se vitorioso cooperador com Deus, tendo-se superado a si mesmo, transformando suas noites morais em radiosas manhãs de perene formosura.

Quando você for visitado por uma causa de sofrimento ou de contrariedade, sobreponha-se a ela.

E, quando houver conseguido dominar os ímpetos da impaciência, da cólera, ou do desespero, diga, de si para consigo, cheio de justa satisfação: "fui o mais forte."

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O presente

O homem por detrás do balcão olhava a rua de forma distraída. Uma garotinha se aproximou da loja e amassou o narizinho contra o vidro da vitrine. Os olhos da cor do céu, brilhavam quando viu um determinado objeto. Entrou na loja e pediu para ver o colarde turquesa azul.
- É para minha irmã. Pode fazer um pacote bem bonito? O dono da loja olhou desconfiado para a garotinha e lhe perguntou:
- Quanto de dinheiro você tem?
Sem hesitar, ela tirou do bolso da saia um lenço todo amarradinho e foi desfazendo os nós. Colocou-o sobre o balcão e feliz, disse:
- Isso dá?
Eram apenas algumas moedas que ela exibia orgulhosa.
- Sabe, quero dar este presente para minha irmã mais velha. Ela cuida de mim e dos meus irmãos... Não tem tempo para ela... É aniversário dela e tenho certeza que ficará feliz com o colar que é da cor de seus olhos.
O homem foi para o interior da loja, colocou o colar em um estojo, embrulhou com um vistoso papel vermelho e fez um laço caprichado com uma fita verde.
- Tome!!! - Disse para a garota. - Leve-o com cuidado.
Ela saiu feliz saltitando pela rua abaixo. Ainda não acabara o dia quando uma linda jovem de cabelos loiros e maravilhosos olhos azuis entrou na loja. Colocou sobre o balcão o já conhecido embrulho desfeito e indagou:
- Este colar foi comprado aqui?
- Sim senhora.
- E quanto custou?
- Ah!! - Falou o dono da loja - o preço de qualquer produto da minha loja é sempre um assunto confidencial entre o vendedor e o cliente.
A moça continuou:
- Mas minha irmã tinha somente algumas moedas! O colar é verdadeiro, não é? Ela não teria dinheiro para pagá-lo!
O homem tomou o estojo, refez o embrulho com extremo carinho, colocou a fita e o devolveu à jovem.
- Ela pagou o preço mais alto que qualquer pessoa pode pagar: ELA DEU TUDO O QUE TINHA.

O silêncio encheu a pequena loja e duas lágrimas rolaram pela face emocionada da jovem, enquanto suas mãos tomavam o pequeno embrulho.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Gestão do Tempo

Um consultor, especialista em gestão do tempo, quis surpreender a Assistência numa conferência. Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga.

Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com Pedras do tamanho de um punho, e perguntou:

-"Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?"

Depois dos presentes fazerem suas conjecturas, começou a meter pedras até Que encheu o frasco. E aí perguntou:

-"Está cheio?"

Todos olharam para o frasco e assentiram que sim. Então ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha (pedrinhas pequenas, menores que a "brita").

Colocou parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o.

As pedrinhas penetraram pelos espaços deixados pelas pedras grandes.

O consultor sorriu com ironia e repetiu:

-"Está cheio?"

Desta vez os ouvintes duvidaram:

-"Talvez não.", responderam.

- "Muito bem!", disse ele, e pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia infiltrava-se nos pequenos buracos, deixados pelas pedras e pela gravilha.

-"Está cheio?", perguntou de novo.

-"Não!", exclamaram os presentes. Então o consultor pegou uma jarra com água e começou a derramar para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.

-"Bom, o que acabamos de demonstrar?", perguntou.

Um ouvinte, mais afoito, arriscou:

-"Que não importa o quão cheia está a nossa agenda; se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais compromissos."

-"Não!", concluiu o especialista, "o que esta lição nos ensina é que se não colocarem as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois...

E quais são as grandes pedras nas nossas vidas? A pessoa amada, nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde.

Lembrem-se: ponham-nos sempre primeiro. O resto encontrará o seu lugar!"

Autor Desconhecido

Estrelas do Mar

Era uma vez um escritor que morava em uma tranquila praia, junto de uma colônia de pescadores.
Todas as manhãs ele caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo.
Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar.
Ao chegar perto, ele reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas-do-mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
"Por que está fazendo isso?"- perguntou o escritor.
"Você não vê! --explicou o jovem-- A maré está baixa e o sol está brilhando.
Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia".
O escritor espantou-se.
"Meu jovem, existem milhares de quilometros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas-do-mar espalhadas pela praia.
Que diferença faz?
Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa aqui eu fiz a diferença..".
Naquela noite o escritor não conseguiu escrever, sequer dormir. Pela manhã, voltou à praia, procurou o jovem, uniu-se a ele e, juntos, começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Sejamos, portanto, mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor.
Sejamos a diferença!

Autor Desconhecido

Quem Sabe Somar Sabe Dividir

Somar é a primeira operação matemática que se aprende, a que temos mais facilidade e que gostamos mais.
Primeiro agente gosta de somar várias vezes palitos e giz, depois brinquedos e roupas da moda, depois somar dinheiro, depois somar carros e casas, e sempre somar alegria e felicidade.
Isto já é multiplicação, que também é fácil de aprender, é só somar várias vezes a mesma coisa.
A Segunda operação que aprendemos é a subtração.
Aí começa a ficar estranho.
Principalmente quando tem que pedir emprestado na casa do vizinho, digo, casa decimal ao lado. Ninguém gosta mais de diminuir do que somar.
Quando chega na divisão é quase um desespero, ainda mais quando sobra um resto.
É que ninguém entende aonde ou pra quem vai ficar o resto.
Até no cotidiano ninguém gosta de dividir nada.
A dificuldade no aprendizado não parece à toa, o homem rejeita essa prática.
Quando o homem aprender a dividir corretamente e saber onde deve ficar o resto, entenderá que é o mesmo que somar para alguns, mantendo a quantidade de outros, sem necessariamente subtrair de alguém, ou seja, é o mesmo que somar igual para todos; entenderá também que somando os restos teremos mais um inteiro divisível, fazendo outros felizes.
O resultado final também é uma soma, a soma da felicidade geral.
Poderíamos até chamar esta operação de soma distribuída.
Com esta visão, com certeza a matemática daria mais resultados, talvez fosse dispensável aprender contas de dividir e os homens continuariam felizes a somar palitos, brinquedos, dinheiros, carros, casas e felicidade, porém não somente para si.
Quem sabe?

Como Vermos Realizados os Nossos Desejos

Estava eu olhando o velho João, entretido em varrer as folhas secas do jardim. A área era grande, e o velho caprichava em não deixar nem uma folha no gramado.
- João, disse eu sorrindo, que maravilha se você pudesse, só a um desejo seu, ver todas estas folhas, de repente, empilhadas num monte!
- E posso mesmo, disse o velho prontamente.
- Se você pode, vamos ver! desafiei.
- Folhas! Juntem-se todas! disse o velho, numa voz de comando. E lá continuou limpando a relva até que as folhas ficaram juntas num só monte.
– Viu? Disse-me, sorrindo – É este o melhor meio de vermos realizados os nossos desejos. Trabalhar, com afinco, para que aquilo que queremos seja feito.
O incidente calou-me no espírito. Mais tarde, ao estudar a biografia dos cientistas, dos reformadores e de todos aqueles cujas obras nos parecem, por vezes, milagres deveras sobrehumanos, descobrí que adotavam geralmente o sistema do velho jardineiro.
Todas as suas realizações resultaram do fato de que estes homens, desejando fortemente chegar a certo objetivo, – nunca cessaram de lutar por alcançá-lo.


Relato de: Horace Otis – Ohio-EUA

Pássaro encantado

Era uma vez uma menina que tinha um pássaro como seu melhor amigo.
Ele era um pássaro diferente de todos os demais: Era encantado.
Os pássaros comuns, se a porta da gaiola estiver aberta, vão embora para nunca mais voltar.
Mas o pássaro da menina voava livre e vinha quando sentia saudades...
Suas penas também eram diferentes. Mudavam de cor.
Eram sempre pintadas pelas cores dos lugares estranhos e longínquos por onde voava.
Certa vez, voltou totalmente branco, cauda enorme de plumas fofas como o algodão.
Menina, eu venho de montanhas frias e cobertas de neve, tudo maravilhosamente branco e puro, brilhando sob a luz da lua, nada se ouvindo a não ser o barulho do vento que faz estalar o gelo que cobre os galhos das árvores. Trouxe, nas minhas penas, um pouco de encanto que eu vi, como presente para você....
E assim ele começava a cantar as canções e as estórias daquele mundo que a menina nunca vira.
Até que ela adormecia, e sonhava que voava nas asas do pássaro.
Outra vez voltou vermelho como fogo, penacho dourado na cabeça.
... Venho de uma terra queimada pela seca, terra quente e sem água, onde os grandes, os pequenos e os bichos sofrem a tristeza do sol que não se apaga.
Minhas penas ficaram como aquele sol e eu trago canções tristes daqueles que gostariam de ouvir o barulho das cachoeiras e ver a beleza dos campos verdes.
E de novo começavam as estórias.
A menina amava aquele pássaro e podia ouvi-lo sem parar, dia após dia.
E o pássaro amava a menina, e por isso voltava sempre.
Mas chegava sempre uma hora de tristeza.
Tenho que ir, ele dizia.
Por favor não vá, fico tão triste, terei saudades e vou chorar.....
Eu também terei saudades, dizia o pássaro. Eu também vou chorar.
Mas eu vou lhe contar um segredo: As plantas precisam da água, nós precisamos do ar, os peixes precisam dos rios...
E o meu encanto precisa da saudade. É aquela tristeza, na espera da volta, que faz com que minhas penas fiquem bonitas.
Se eu não for, não haverá saudades.
Eu deixarei de ser um pássaro encantado e você deixará de me amar.
Assim ele partiu. A menina sozinha, chorava de tristeza à noite.
Imaginando se o pássaro voltaria. E foi numa destas noites que ela teve uma idéia malvada.
Se eu o prender numa gaiola, ele nunca mais partirá; será meu para sempre.
Nunca mais terei saudades, e ficarei feliz.
Com estes pensamentos comprou uma linda gaiola, própria para um pássaro que se ama muito. E ficou à espera.
Finalmente ele chegou, maravilhoso, com suas novas cores, com estórias diferentes para contar.
Cansado da viagem, adormeceu.
Foi então que a menina, cuidadosamente, para que ele não acordasse, o prendeu na gaiola para que ele nunca mais a abandonasse. E adormeceu feliz.
Foi acordar de madrugada, com um gemido triste do pássaro.
Ah! Menina... Que é que você fez? Quebrou-se o encanto. Minhas penas ficarão feias e eu me esquecerei das estórias....
Sem a saudade, o amor irá embora...
A menina não acreditou. Pensou que ele acabaria por se acostumar.
Mas isto não aconteceu. O tempo ia passando, e o pássaro ia ficando diferente.
Caíram suas plumas, os vermelhos, os verdes e os azuis das penas transformaram-se num cinzento triste.
E veio o silêncio, deixou de cantar.
Também a menina se entristeceu. Não, aquele não era o pássaro que ela amava.
E de noite ela chorava pensando naquilo que havia feito ao seu amigo...
Até que não mais agüentou.
Abriu a porta da gaiola.
Pode ir, pássaro, volte quando quiser...
Obrigado, menina. É, eu tenho que partir. É preciso partir para que a saudade chegue e eu tenha vontade de voltar. Longe, na saudade, muitas coisas boas começam a crescer dentro da gente.
Sempre que você ficar com saudades, eu ficarei mais bonito.
Sempre que eu ficar com saudades, você ficará mais bonita. E você se enfeitará para me esperar...
E partiu. Voou que voou para lugares distantes. A menina contava os dias, e cada dia que passava a saudade crescia.
Que bom, pensava ela, meu pássaro está ficando encantado de novo...
E ela ia ao guarda-roupa, escolher os vestidos; e penteava seus cabelos, colocava flores nos vasos...
Nunca se sabe. Pode ser que ele volte hoje...
Sem que ela percebesse, o mundo inteiro foi ficando encantado como o pássaro.
Porque em algum lugar ele deveria estar voando. De algum lugar ele haveria de voltar.
AH! Mundo maravilhoso que guarda em algum lugar secreto o pássaro encantado que se ama...
E foi assim que ela, cada noite ia para a cama, triste de saudade, mas feliz com o pensamento.
Quem sabe ele voltará amanhã....
E assim dormia e sonhava com a alegria do reencontro.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Como lidar com a falta de paciência

Tenho a impressão de que as pessoas não sabem mais o que é paciência. Clientes, colegas de trabalho, chefes e subordinados, todos literalmente “perderam a paciência” e não sabem mais onde encontrá-la. Até nossos melhores amigos parecem tê-la perdido em algum lugar. Isso sem falar de nossos familiares. Maridos, esposas, filhos, noras, genros, cunhados, primos, tios, todos vivem numa impaciência sem limites. Onde foi parar a paciência das pessoas?

A paciência é uma virtude que não pode ser confundida com a tolerância excessiva, com a aceitação da falta de qualidade, com o não cumprimento do dever. Uma pessoa paciente não é aquela que aceita tudo. É aquela que tem domínio sobre o seu ser. Tanto é verdade que o contrário da paciência é a ira, a raiva, a falta de controle sobre suas emoções. E os melhores sinônimos da paciência são a serenidade e paz de espírito ou ainda a capacidade de resistência a influências externas e o domínio da própria vontade. Assim, quando digo que as pessoas estão “perdendo a paciência”, quero dizer que elas estão perdendo o controle sobre si mesmas e perdendo o domínio da própria vontade e se deixando levar pela emoção e não pela razão.

Benjamin Franklin afirmava que “quem tem paciência, obtém o que deseja” e Isaac Newton disse: “Se fiz descobertas valiosas, foi mais por ter paciência do que qualquer outro talento”.

A paciência é, pois, uma virtude que deve ser cultivada pelas pessoas. Ela pressupõe um exercício constante de empatia – ou seja – de se colocar no lugar das outras pessoas. Requer a humildade para respeitar opiniões alheias mesmo que delas discordando. E para viver com saúde e qualidade nos dias de grande mudança em que vivemos é preciso muita paciência.

Pense nisso. Sucesso!!

(Luiz Marins)

Apenas uma Carta para Você

Você sabia que:
1. Pelo menos 5 pessoas no mundo te amam tanto que poderiam até morrer por você.
2. Pelo menos 15 pessoas no mundo te amam de alguma forma.
3. A razão que faria alguém te odiar seria a vontade que ela tem de ser como você.
4. Um sorriso seu pode trazer felicidade a alguém, mesmo que esta pessoa não goste de você.
5. Todas as noites alguém pensa em você antes de dormir.
6. Você é o mundo de alguém.
7. Sem você alguém pode não conseguir sobreviver.
8. Alguém cuja existência você desconhece, te ama.
9. Você é especial e único(a) de alguma forma.
10. Mesmo quando você faz a maior burrice de sua vida, algo de bom acontece.
11. Quando você pensa que o mundo virou as costas para você, pense bem você pode ter virado as costas para o mundo.
12. Quando você acha que não tem a menor chance de conseguir algo, provavelmente você não conseguirá. Mas, se você acreditar em si mesmo, cedo ou tarde você conseguirá.
13. Sempre se lembre dos elogios feitos a você, nunca das palavras rudes.
14. Sempre diga às pessoas o que você sente sobre elas. Você se sentirá bem melhor.
15. Se você tem um grande amigo, faça com que ele saiba disso. Mande essa carta a todos aqueles que você quer bem. Você não terá sorte ou coisa do gênero, mas certamente iluminará o dia de alguém, e até poderá mudar a perspectiva deles... para melhor.

Construa com Sabedoria

Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar. Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família. Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.

A empresa não seria muito afetada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto como um favor.

O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia. Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.

Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira. Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa. E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse: "Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você".

O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena! Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.

O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na construção. Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.

Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente. Mas não podemos voltar atrás.

Você é o carpinteiro. Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes. Alguém disse que "A vida é um projeto que você mesmo constrói". Suas atitudes e escolhas de hoje estão construindo a "casa" que você vai morar amanhã.
Construa com Sabedoria!

sábado, 12 de fevereiro de 2011

FILOSOFIA DE VIDA

Havia um garotinho que tinha mau gênio. Seu pai lhe deu um saco cheio de pregos e lhe disse que cada vez que perdesse a paciência que batesse um prego na cerca dos fundos da casa.

No primeiro dia o garoto havia pregado 37 pregos na cerca. Porém, gradativamente o número foi decrescendo. O garotinho descobriu que era mais fácil controlar seu gênio do que pregar pregos na cerca.

Finalmente chegou o dia, no qual o garoto não perdeu mais o controle sobre o seu gênio. Ele contou isto a seu pai, que lhe sugeriu que tirasse um prego da cerca por cada dia que ele fosse capaz de controlar seu gênio.

Os dias foram passando até que finalmente o garoto pôde contar a seu pai que não haviam mais pregos a serem retirados. O pai pegou o garoto pela mão e o levou até a cerca. Ele disse :
- Você fez bem garoto, mas dê uma olhada na cerca. A cerca nunca mais será a mesma. Quando você diz coisas irado, elas deixam uma cicatriz como esta. Você pode esfaquear um homem e retirar a faca em seguida, e não importando quantas vezes você diga que sente muito, a ferida continuará ali. Uma ferida verbal é tão má quanto uma física.

Amigos são uma jóia rara realmente.
Eles te fazem sorrir e o encorajam a ter sucesso.
Eles sempre te ouvem, têm uma palavra de apoio e sempre querem abrir seu coração para você.

Mantenha isto em mente antes de se irar contra alguém.

Lenda árabe

"Diz uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto e, em um determinado ponto da viagem, discutiram e um deu uma bofetada no outro. O outro, ofendido, sem nada poder fazer, escreveu na areia:

HOJE MEU MELHOR AMIGO ME DEU UMA BOFETADA NO ROSTO.

Seguiram adiante e chegaram a um oásis onde resolveram banhar-se.

O que havia sido esbofeteado e magoado começou a afogar-se, sendo salvo pelo amigo. Ao recuperar-se, pegou um canivete e escreveu em uma pedra:

HOJE MEU MELHOR AMIGO SALVOU MINHA VIDA.

Intrigado, o amigo perguntou:

POR QUE, DEPOIS QUE TE MAGOEI, ESCREVESTE NA AREIA E AGORA, ESCREVES NA PEDRA?

Sorrindo, o outro amigo respondeu:

QUANDO UM GRANDE AMIGO NOS OFENDE, DEVEMOS ESCREVER ONDE O VENTO DO ESQUECIMENTO E O PERDÃO SE ENCARREGUEM DE BORRAR E APAGAR A LEMBRANÇA. POR OUTRO LADO, QUANDO NOS ACONTECE ALGO DE GRANDIOSO, DEVEMOS GRAVAR ISSO NA PEDRA DA MEMÓRIA E DO CORAÇÃO ONDE VENTO NENHUM EM TODO O MUNDO PODERÁ SEQUER BORRÁ-LO."

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

O preço do amor...

Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito. Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:

- Cortar a grama do jardim: R$ 3,00

- Por limpar meu quarto esta semana: R$ 1,00


- Por ir ao supermercado em seu lugar: R$ 2,00

- Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras: R$ 2,00

- Por tirar o lixo toda semana: R$ 1,00

- Por ter um boletim com boas notas: R$ 5,00

- Por limpar e varrer o quintal: R$ 2,00

- TOTAL DA DIVIDA: R$ 16,00

A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa.

Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:

- Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida - NADA

- Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti - NADA

- Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA

- Pelo medo e pelas preocupações que me esperam -NADA

- Por comidas, roupas e brinquedos - NADA

- Por limpar-te o nariz - NADA

- CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA

Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas.

Olhou nos olhos da mãe e disse: "Eu te amo, mamãe!!!"

Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme:

"TOTALMENTE PAGO".

Assim somos nós adultos, como crianças, querendo recompensa por boas ações que fazemos.

É difícil entender que a melhor recompensa é o AMOR que vem de Deus.

E para nossa sorte é GRÁTIS. Basta querermos recebê-lo em nossas vidas!

Que DEUS, abençoe todos vocês no dia de hoje (e sempre), e não devemos esquecer do AMOR universal que nos é cedido pelo PAI !

UMA HISTÓRIA DE VIDA

Jerry era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de alto astral e sempre tinha algo positivo para dizer. Quando alguém perguntava a ele : "Como vai você?", ele respondia : "Melhor que isso, só dois disso."

Ele era o único gerente de uma cadeia de restaurantes, porque todos os garçons seguiam seu exemplo. A razão dos garçons seguirem Jerry eram suas atitudes. Ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um mau dia, Jerry prontamente estava lá, contando ao empregado como olhar pelo lado positivo da situação.

Observar seu estilo realmente me deixava curioso, então um dia eu perguntei ao Jerry :
- Eu não acredito. Você não pode ser uma pessoa positiva o tempo todo... Como você consegue ?

E ele respondeu :
- Toda manhã eu acordo e digo a mim mesmo: "Jerry você tem duas escolhas hoje: escolher estar de alto astral ou escolher estar de baixo astral. A todo momento acontece alguma coisa desagradável e eu posso escolher ser vítima da situação ou posso escolheraprender algo com isso. Eu escolho aprender algo com isso. Todo momento alguém vem reclamar da vida comigo e eu posso escolher aceitar a reclamação ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a pessoa. Eu escolho apontar o lado positivo da vida.

Então eu argumentei :
- Tá certo. Mas não e tão fácil assim.
- E fácil sim. Jerry disse ... - A vida consiste em escolhas. Quando você tira todos os detalhes e enxuga a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas. Você escolhe como reagir as situações. Você escolhe como as pessoas irão afetar noseu astral. Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso ... Em suma : A escolha é sua como você vive sua vida.

Eu refleti no que Jerry disse.

Algum tempo depois eu deixei o restaurante para abrir meu próprio negócio. Nós perdemos contato, mas freqüentemente eu pensava nele, quando eu tomava a decisão de viver ao invés de ficar reagindo às coisas.

Alguns anos mais tarde, eu ouvi dizer que Jerry havia feito algo que nunca se deve fazer, quando se trata de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta e, consequentemente, foi rendido por três assaltantes armados.

Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo de nervoso, errou a combinação do cofre. Os ladrões entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Por sorte, Jerry foi encontrado relativamente rápido e foi levado às pressas ao pronto-socorro local.

Depois de 18 horas de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Jerry foi liberado do hospital com alguns fragmentos de balas ainda em seu corpo.

Eu encontrei com Jerry seis meses depois do acidente. Quando eu perguntei : "Como vai você?", ele respondeu :
- Melhor que isso, só dois disso. Quer ver minhas cicatrizes ?

Enquanto eu olhava as cicatrizes, perguntei o que passou pela mente dele quando os ladrões invadiram o restaurante.
- A primeira coisa que veio a minha cabeça foi que eu deveria Ter trancado a porta dos fundos ... - ele respondeu. Então, depois, quando eu estava baleado no chão, lembrei que eu tinha duas escolhas : podia escolher viver ou podia escolher morrer. Eu escolhi viver.

Eu perguntei :
- Você não ficou com medo? Você não perdeu os sentidos? - Jerry continuou :
- Os paramédicos eram ótimos. Eles ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia ficar bem. Mas, quando eles me levaram de maca para a sala de emergência e eu vi as expressões no rosto do médicos e enfermeiras, eu fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia : "Ele é um homem morto". Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa.
- E o que você fez ? - Eu perguntei.
- Bem havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas ... Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa... "Sim , eu respondi". Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente, esperando por minha resposta ... eu respirei fundo e respondi:
- Balas de revolver. Enquanto eles riam eu disse : "Eu estou escolhendo viver. Me operem como se estivesse vivo, não morto".

Jerry sobreviveu graças à experiência e habilidade dos médicos, mas, também, por causa de sua atitude espetacular.

Eu aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em sua plenitude, viver por completo.
Atitude, entretanto, é tudo.


Ivete Tayar

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Olhar para cima

Certa vez um jovem marinheiro teve que subir ao mastro durante uma tempestade.
As ondas levantavam o barco para alturas estonteantes e logo em seguida
jogavam-no para profundezas abismais.

O jovem marujo começou a sentir vertigem e estava quase caindo o capitão gritou:
"moço, olhe para cima".

De maneira decidida, o marinheiro desviou o olhar seu olhar das ondas ameaçadoras
e olhou para cima. Ele conseguiu subir com segurança e executar a sua tarefa
quando os dias de tribulação revolvem a nossa vida, quando as tempestades da vida
nos confundem, perdemos o equilíbrio e somos ameaçados de despencar.

Entretanto se desviar-nos nosso olhar dos perigos e olharmos para Deus,
se buscarmos a face do senhor em oração e agarramos a sua poderosa mão, nosso
coração se aquietará, receberemos força e paz para podermos executar as nossas
tarefas em meio às tempestades e finalmente seremos vitoriosos.

Autor desconhecido

Oito Bons Presentes Que Não Custam um Centavo

O PRESENTE ESCUTAR... Mas você deve realmente escutar. Sem interrupção, sem distração, sem planejar sua resposta. Apenas escutar.

O PRESENTE AFEIÇÃO... Seja generoso com abraços, beijos, tapinhas nas costas e aperto de mãos. Deixe estas pequenas ações demonstrarem o amor que você tem por família e amigos.

O PRESENTE SORRISO.... Junte alguns desenhos. Compartilhe artigos e histórias engraçadas. Seu presente será dizer, "Eu adoro rir com você."

O PRESENTE BILHETINHO... Pode ser um simples bilhete de "Muito obrigado por sua ajuda" ou um soneto completo. Um breve bilhete escrito à mão pode ser lembrado pelo resto da vida, e pode mesmo mudar uma vida.

O PRESENTE ELOGIO... Um simples e sincero, "Você ficou muito bem de vermelho", "Você fez um super trabalho" ou "Que comida maravilhosa" faz o dia de alguém.

O PRESENTE FAVOR... Todo dia, faça algo amável.

O PRESENTE SOLIDÃO... Tem momentos em que nós não queremos nada mais do que ficar sozinhos. Seja sensível à esses momentos e dê o presente da solidão ao outro.

O PRESENTE DISPOSIÇÃO... A maneira mais fácil de sentir-se bem é colocar-se à disposição de alguém, e isso não é difícil de ser feito.

Desconheço o autor.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

ENTENDEMOS TÃO POUCO

Era uma vez dois irmãos que passaram a vida inteira na cidade e nunca haviam visto um campo ou uma pastagem. Mas, um dia, resolveram fazer uma viagem para o interior. Enquanto caminhavam, observaram um fazendeiro arando a terra e ficaram intrigados com oque aquele homem estava fazendo.

- Esse sujeito fica o dia inteiro marchando para frente e para trás, escavando sulcos profundos na terra. Que tipo de comportamento é esse? Porque alguém iria destruir uma campina tão bonita assim? Perguntou um dos irmãos.

À tardinha, tornaram a passar pelo mesmo lugar e viram o lavrador colocando as sementes nas covas.

Dessa feita pensaram:
- O que estará fazendo? Deve ser louco. Está jogando trigo bom dentro dessas valas!

- O campo não é lugar para mim. As pessoas agem como se fossem malucas. Vou voltar para casa - disse um dos rapazes. E de fato retornou para a cidade.

Mas o outro ficou, e poucas semanas depois verificou uma mudança maravilhosa. Os pés de trigo começaram a brotar, recobrindo os campos com um verdor que nunca havia imaginado.

Admirado com o que vira, tratou de escrever para o irmão a fim de que este viesse ver aquele crescimento milagroso. E o irmão voltou da cidade e também ficou maravilhado com as mudanças.

Passados alguns dias, o verde dos brotos foi dando lugar ao dourado dos trigais maduros. Só então os dois compreenderam o trabalho do fazendeiro.

O trigo amadureceu completamente e o lavrador tomou a foice e começou a ceifá-lo. Um dos irmãos não entendeu o que estava acontecendo e exclamou com indignação:
- O que estará fazendo esse louco? Trabalhou o verão inteiro para cultivar esse lindo trigal e agora o está destruindo com as próprias mãos! Não passa mesmo de um doido varrido! Para mim já chega, vou voltar para a cidade.

Mas o outro tinha mais paciência. Ficou no campo e assistiu o trabalho de colheita e viu quando o trabalhador levou o trigo para o celeiro.

Observou o esmero com que ele separou o joio e o cuidado ao armazenar o bom grão. Ficou admirado ao constatar que a semeadura de apenas um saco de sementes havia produzido todo um trigal. Só então compreendeu que havia uma razão por trás de cada ato do fazendeiro.

É isso que tantas vezes acontece conosco com relação aos desígnios divinos. Muitos de nós enxergamos apenas uma parte dos planos de Deus e por não os compreendermos, os julgamos mal.

E por não sermos capazes de compreender toda a extensão dos propósitos e dos objetivos do criador, nos revoltamos.

Mas Deus, que é a Inteligência Suprema do universo, Criador de todas as coisas, sabe o porquê de cada uma das Suas ações com relação aos Seus filhos.

Por essa razão, mesmo que não possamos abranger totalmente o plano de felicidade que Deus traçou para cada um de nós, tenhamos a confiança plena de que o grande fazendeiro do Universo sempre sabe o que está fazendo.

Quando o homem se detém a contemplar as estrelas do firmamento infinito, não se pode furtar a reflexões e emoções de variada grandeza, nas quais, inevitavelmente, sente refletida a presença do Criador.


Ivete Tayar

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Vendedor de balões

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.

Evidentemente, o homem era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Havia ali perto um menino negro.

Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.

Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atento, seguia a cada um.

Ficava imaginando mil coisas...

Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.

Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou:

- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse:

- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.

Anthony de Mello.

APRENDI QUE...

Aprendi que meu pai pode dizer um monte de palavras que eu não posso. (8 anos)

Aprendi que minha professora sempre me chama quando eu não sei a resposta. (11 anos)

Aprendi que quando meu quarto fica do jeito que quero, minha mãe manda eu arrumá-lo. (13 anos)

Aprendi que não se deve descarregar suas frustrações no seu irmão menor, porque seu pai tem frustrações maiores e mão mais pesada. (15 anos)

Aprendi que nunca devo elogiar a comida de minha mãe quando estou comendo alguma coisa que minha mulher preparou. (25 anos)

Aprendi que se pode fazer num instante algo que vai lhe dar dor de cabeça a vida toda. (28 anos)

Aprendi que quando minha mulher e eu temos, finalmente, uma noite sem as crianças, passamos a maior parte do tempo falando sobre elas.(29 anos)

Aprendi que a época que preciso realmente de férias é justamente quando acabei de voltar delas. (34 anos)

Aprendi que se você está levando uma vida sem fracassos, você não está correndo riscos o suficiente. (42 anos)

Aprendi que gravatas de seda caras são as únicas que atraem molho de espaguete. (44 anos)

Aprendi que se você quer saber quem manda numa família, é só observar quem toma conta do controle remoto da TV. (48 anos)

Aprendi que o homem tem quatro idades: (1) quando acredita em Papai Noel, (2) quando não acredita em Papai Noel, (3) quando é o Papai Noel e (4) quando se parece com Papai Noel. (51 anos)

Aprendi que quando chego atrasado ao trabalho, meu patrão chega cedo. (55 anos)

Aprendi que não posso mudar o que passou, mas posso deixar pra lá. (63 anos)

Aprendi que todas as pessoas que dizem que "dinheiro não é tudo" geralmente tem muito. (66 anos)

Aprendi que nunca você deve ir para cama sem resolver uma briga. (71 anos)

Aprendi que envelhecer é importante se você é um queijo. (76 anos)

Aprendi que tenho muito a aprender. (92 anos)

As Bananas

Numa experiência científica um grupo de cientistas, colocou cinco macacos numa jaula.

No meio uma escada e sobre ela um cacho de bananas.

Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jato de água fria nos que estavam no chão.

Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros o pegavam e batiam muito nele.

Com mais algum tempo, nenhum macaco subia mais a escada, apesar da tentação das bananas.

Então os cientistas substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo retirado pelos outros que o surraram.

Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo não mais subia a escada.

Um segundo foi substituído e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado com entusiasmo da surra ao novato.

Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu.

Um quarto e, afinal, o último dos veteranos foi substituído.

Os cientistas então ficaram com o grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.

Se fosse possível perguntar a algum deles porque eles batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, mas as coisas sempre foram assim por aqui".


Albert Einstein dizia: "É mais fácil desintegrar um átomo que um preconceito".

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

VIVA A VIDA

Nós nos convencemos que a vida ficara melhor algum dia, quando nos casarmos, quando tivermos um filho e, depois, outro. Então, ficamos frustrados porque nossos filhos não tem idade suficiente e seria muito melhor se tivessem.

Depois, nos frustramos porque temos filhos adolescentes e temos de lidar com eles.

Certamente seremos mais felizes quando nossos filhos tiverem ultrapassado essa fase. Dizemos que nossa vida só será completa quando nosso cônjuge conseguir o que busca, quando tivermos comprado um carro melhor, ou tivermos condições de fazer uma viagem longa, quando tivermos aposentados.

A verdade é que não ha melhor época para ser feliz do que agora mesmo! Se não, quando? Sua vida será sempre cheia de desafios. Melhor admitir isto para você mesmo e decidir ser feliz de qualquer modo.

Uma das minhas "frases" favoritas é de Alfred D. Souza, quando diz:
"Por muito tempo eu pensei que a minha vida fosse se tornar uma vida de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver - um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. Ai sim, a vida de verdade começaria. Por fim, cheguei a conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade."

Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho!

Assim, aproveite todos os momentos que você tem. E aproveite-os mais se você tem alguém especial para compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo.... e lembre-se que o tempo não espera ninguém.

Portanto, pare de esperar ate que você termine a faculdade; ate que você volte para a faculdade; ate que você perca 5 quilos; ate que você ganhe 5 quilos; ate que você tenha tido filhos; ate que seus filhos tenham saído de casa; ate que você se case; ateque você se divorcie; ate sexta a noite; ate segunda de manha; ate que você tenha comprado um carro ou uma casa novos; ate que seu carro ou sua casa tenham sido pagos; ate o próximo verão, primavera, outono, inverno; ate que você esteja aposentado; ateque a sua musica toque; ate que você tenha terminado seu drink; ate que você esteja sóbrio de novo; ate que você morra, e decida que não ha hora melhor para ser feliz do que AGORA MESMO.....

Felicidade é uma viagem, não um destino. Por isso...

"Trabalhe como se você não precisasse de dinheiro;
ame como se você nunca tivesse se machucado;
e dance como se ninguém estivesse olhando!!!"


Autor desconhecido

Deixe a raiva secar

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo azulzinho, com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Julia sua amiguinha, veio bem cedo convida-la para brincar.

Mariana não podia porque ia sair com sua mãe naquela manha. Julia, então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.

Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme pôr aquele brinquedo tão especial.

Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.

Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou: Esta vendo, mamãe, o que a Julia fez comigo?

Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Julia pedir explicações. Mas a mamãe, com muito carinho, ponderou:

- Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?

Ao chegar a sua casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou.

Você lembra do que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois e, minha filha! Com a raiva e a mesma coisa.

Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo. Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu ir para a sala ver televisão.

Logo depois alguém tocou a campainha. Era Julia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:

- Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atras da gente?

Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Ai ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.

Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim.

Não foi minha culpa.

Não tem problema, disse Mariana, minha raiva ja secou. E, tomando a sua coleguinha pela mão, levou-a para o quarto para contar historia do vestido novo que havia sujado de barro.

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Milho bom

James Bender, em seu livro, How to Talk Well, relata a 
história de um fazendeiro que venceu o prêmio 
"milho-crescido". Todo ano ele entrava com seu milho na 
feira e ganhava uma tira azul. Uma vez um repórter de jornal 
o entrevistou e aprendeu algo interessante sobre como ele 
cultivou o milho. 

O repórter descobriu que o fazendeiro compartilhava a 
semente do milho dele com seus vizinhos. 
- "Como pode você se dispor a compartilhar sua melhor 
semente de milho com seus vizinhos quando eles estão 
competindo com o seu em cada ano"? perguntou o repórter.

- "Por que?" disse o fazendeiro, "você não sabe? O vento 
apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de 
campo para campo. Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a 
polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho. 
Se eu for cultivar milho bom, eu tenho que ajudar meus 
vizinhos a cultivar milho bom".

Ele demonstrou estar muito atento às conectividades da vida. 
o milho dele não pode melhorar a menos que o milho do 
vizinho também melhore. 

Assim é também em outras dimensões. Aqueles que escolhem 
estar em paz devem fazer com que seus vizinhos estejam em 
paz. Aqueles que querem viver bem, têm que ajudar os outros 
para que vivam bem. E aqueles que querem ser felizes, têm 
que ajudar os outros a achar a felicidade, pois o bem-estar 
de cada um está ligado ao bem-estar de todos. 

A lição para cada um de nós: se formos cultivar milho bom, 
nós temos que ajudar nossos vizinhos a cultivar milho bom. 

 
Desconheço o autor 
Tradução: Sergio Barros

A IMPORTÂNCIA DO PERDÃO

O pequeno Zeca entra em casa, após a aula, batendo forte os seus pés no assoalho da casa. Seu pai, que estava indo para o quintal fazer alguns serviços na horta, ao ver aquilo chama o menino para uma conversa.

Zeca, de oito anos de idade, o acompanha desconfiado. Antes que seu pai dissesse alguma coisa, fala irritado:

- Pai estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo. Desejo tudo de ruim para ele.

Seu pai, um homem simples mas cheio de sabedoria, escuta, calmamente, o filho que continua a reclamar:

- O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Não aceito. Gostaria que ele ficasse doente sem poder ir à escola.

O pai escuta tudo calado enquanto caminha até um abrigo onde guardava um saco cheio de carvão. Levou o saco até o fundo do quintal e o menino o
acompanhou, calado.

Zeca vê o saco ser aberto e antes mesmo que ele pudesse fazer uma pergunta, o pai lhe propõe algo:

- Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu amiguinho Juca e cada pedaço de carvão é um mau pensamento seu, endereçado a ele. Quero que você jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.

O menino achou que seria uma brincadeira divertida e pôs mãos à obra. O varal com a camisa estava longe do menino e poucos pedaços acertavam o alvo.

Uma hora se passou e o menino terminou a tarefa. O pai que espiava tudo de longe, se aproxima do menino e lhe pergunta:

- Filho como está se sentindo agora?

- Estou cansado mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão na camisa.

O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e carinhoso lhe fala:

- Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.

O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só se conseguia enxergar seus dentes e os olhinhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:

- Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas, olhe só para você. O mau que desejamos aos outros é como o que lhe aconteceu. Por mais que possamos atrapalhar a vida de alguém com nossos pensamentos, a borra, os resíduos, a fuligem ficam sempre em nós mesmos.


Autor desconhecido.

Regras de Boa Convivência

• Seja alegre e comunicativo. Um “bom dia”, um “alô” custam pouco e rendem muito;

• Seja simples e modesto. Se você possui qualidades “notáveis”, cedo ou tarde os outros notarão isso, como também descobrirão suas imperfeições;

• Não economize sorriso: de todas as moedas circulantes no comércio da vida, o sorriso é a que compra maior porção de alegria pelo menor preço;

• Por falar nisso, não compre briga porque sai caro;

• Interesse-se pelos outros. Só assim os outros acharão você interessante;

• Seja um bom conversador deixando que os outros falem mais;

• Seja otimista. Quem vê tudo na existência pelo lado sombrio do derrotismo raramente cruza com amigos na rua porque a maioria deles dobra a esquina para escapar do encontro;

• Faça aos outros, em lugar de críticas, quantos elogios puder fazer honestamente. As pessoas de um modo geral adoram ouvi-los e quando os recusam talvez no fundo esperem ser elogiados por isso;

• Com os inimigos, declarados ou gratuitos, mantenha a sobriedade do cavalheirismo. Não fale mal por trás nem perca uma oportunidade de reconciliação, dando o primeiro passo, pois nada lhe garante que no dia seguinte um deles não seja a única pessoa capaz de “salvar a sua vida”;

• Compreenda que as pessoas que pensam diferente estão sinceramente convencidas de que o errado é você.

Extraído do livro de Sonia Jordão: A Arte de Liderar – Vivenciando Mudanças num Mundo Globalizado