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segunda-feira, 30 de abril de 2012

MINHA FILHA, MINHA PROFESSORA


As crianças nos ensinam algo novo à cada dia. 


Quando minha filha Marissa tinha seis meses, parecia que ela estava sempre olhando para cima. Quando olhei para cima com ela, eu aprendi a mágica das folhas dançando nas árvores e o tamanho terrível da cauda de um jato. Aos oito meses ela estava sempre olhando para baixo. Aprendi que cada pedra é diferente da outra, que as rachaduras na calçada formam desenhos interessantes e as folhas da grama tem vários tons de verde. 


Quando fez 11 meses começou a dizer: 
- "Wow!" 


Falava esta palavra maravilhosa para qualquer coisa que fosse nova e maravilhosa para ela, tal como os brinquedos que ela encontrava no consultório do pediatra ou a reunião das nuvens antes de uma tempestade. Murmurava 
- "Oh, wow!", para as coisas que realmente a impressionava, como uma agradável brisa em seu rosto ou um bando de gansos e o barulho que faziam. 


E havia o 
- "WOW", reservado para acontecimentos verdadeiramente incríveis. Estes incluíam o pôr-do-sol em um lago depois de um dia magnífico e fogos de artifício no céu de verão. 


Ensinou-me muitas maneiras de dizer 
- "Te amo." 


Disse-me isso certa manhã quando tinha 14 meses. Estávamos aconchegadas. Enterrou sua cabecinha em meu ombro e, com um suspiro de contentamento, disse 
- "Feliz." 


Outro dia apontou uma linda modelo na capa de uma revista e perguntou: 
- "É você, mamãe?" 


Recentemente, agora com três anos, andava pela cozinha enquanto eu lavava a louça após o jantar e disse: 
- "Posso ajudar?". E logo depois colocou sua mão em meu braço e completou: 
- "Mamãe, se você fosse criança, nós seríamos amigos." 


Em momentos como este, tudo que eu posso dizer é, 
- "Oh, wow!"


Tradução de Sergio Barros do texto de Janet S. Meyer 

domingo, 29 de abril de 2012

Confiar


Era um dia daqueles que de tão quente podia-se, literalmente, fritar um ovo no asfalto. Também, estamos em Dallas, bem no meio do deserto. 


Timothy Smith estava sentado em sua confortável sala, atento à leitura de um livro. 


Era agora um homem bem sucedido. Mas nem sempre fora assim. Timothy tinha origem pobre, muito pobre. Mas bem dotado fisicamente, na juventude arrumou emprego como estivador no cais de uma cidade litorânea. Assim, além da altura (2,17 m), ganhou muita força. Era um jovem que gostava de futebol americano e auxiliado pela estrutura física, se tornou um bom jogador. Isto lhe rendeu um convite para jogar em um time de uma determinada universidade e, de quebra, fazer um curso superior. 


Formou-se advogado. Mudou-se para Dallas. Casou-se e tinha um filho. 


De repente, uma onda mais forte de calor, acompanhada de um estranho brilho, lhe chamou a atenção. Era a escola que funcionava na casa em frente. Estava em chamas. 


Timothy correu para lá. Viu que quase todas as crianças tinham saído sem nenhum problema. Mas um grupo estava preso no andar superior. 


Timothy, após analisar bem toda a situação, viu que quebrando e subindo em uma janela e aproveitando-se de sua altura e força, poderia socorrer as crianças. E assim fez. 


Uma a uma, oito crianças se atiraram nos braços do forte Timothy. Mas eram nove crianças ao todo. 


As crianças resgatadas gritavam: 
- Pule Tim! Pule! 


Timothy reforçava: 
- Venha Tim, não tenha medo. Pule logo! 


Mas o pequeno Tim não conseguia coragem para pular. Morreu intoxicado. 


Os bombeiros chegaram e depois de muita luta debelaram o incêndio. Um dos bombeiros viu Timothy chorando copiosamente à beira da calçada. Foi até ele e disse, 
- Senhor, és um herói! Hoje oito famílias estarão sorrindo aliviadas. Hoje oito crianças poderão abraçar suas mães com mais força. 


- Não. Respondeu Timothy. - Não sou nenhum herói. Não consegui salvar meu próprio filho. 


Sim. Tim, ou Timothy Júnior, não se salvou por não ter confiado nos braços de seu pai. E nós? Quando envoltos pelas chamas dos turbulentos incêndios da vida, temos fé e nos atiramos, sem medo, aos braços do Pai? 


Essa história, não sei se verídica ou não, não sei quem é o real autor, nos foi contada pelo Maurício, em uma de suas palestras. Nessa mesma palestra, Maurício nos contou ainda um outro fato que vale a pena relatar: 


Havia sido convidado para falar sobre suicídio. E lá foi ele. 
Durante a palestra, observou que uma jovem na platéia o olhava fixamente. E foi assim durante todo o tempo. Maurício falava e a moça a olhar-lhe fixamente. 


Terminada a palestra, Maurício sentou-se à mesa e a moça levantou-se, foi até ele e disse: 
- Você tinha que ter-me dito isto há quatro anos atrás. 


E, como fumaça, desapareceu. Isso mesmo: desapareceu! 


Maurício, ao voltar para casa não conseguia esquecer aquilo. 
- Eu converso com espíritos. Eu até vejo espíritos. Mas isso foi demais. 


Passou a noite rolando pela cama, sem conseguir dormir. No dia seguinte procurou suas velhas agendas nas gavetas. Encontrou. Agenda de 1992. Leu e releu, procurou e procurou. Até que encontrou. 


Sim. Tinha havido, exatos quatro anos atrás, um convite para um palestra. O tema: suicídio. Agora Maurício se lembrava. Não foi fazer a palestra. Não deixou furo pois pediu à um amigo que fosse em seu lugar. E o amigo foi. Só que falou sobre outro tema,enquanto Maurício ficava em casa para ver seu time disputar a final do campeonato. 


Não importa se a moça realmente apareceu ou se foi uma criação da mente de Maurício. Não importa, agora, se a moça realmente existiu e se ela estava presente àquela palestra que não aconteceu. 


Importa, isso sim, que por um prazer temporário um compromisso deixou de ser cumprido. E, por causa disso, provavelmente uma jovem deixou de ter recebido uma ajuda inestimável. E a possibilidade dessa ajuda, por si só, já dá ao tal compromisso a importância devida. 


E Maurício aprendeu e nos ensina: Não fuja jamais à suas responsabilidades e compromissos.

sábado, 28 de abril de 2012

A luva de basebol


Eu faço treinamentos para gerentes de um cadeia de lojas de conveniência. Entre os temas que nós colocamos em nossos seminários, um é sobre manter empregados de qualidade, um real desafio para os gerentes quando se considera a escala de pagamento. Durante estas conversas, eu pergunto aos participantes, 
- O que fez você ficar no emprego o tempo suficientemente longo para tornar-se um gerente? 

Certa vez uma nova gerente tomou a palavra e lentamente, com sua voz quase sussurrada, disse, 
- Um luva de basebol, de $19. 

Cynthia contou ao grupo que seu emprego de balconista era apenas um trabalho temporário enquanto procurava algo melhor. Em seu segundo ou terceiro dia atrás do balcão, recebeu uma ligação telefônica de seu filho Jessie, de nove anos. Ele precisava de uma luva de basebol. Ela respondeu que como uma mãe solteira, o dinheiro estava muito curto, e primeiro precisava verificar as contas que teria para pagar. Talvez pudesse comprar sua luva de basebol só com seu segundo ou terceiro pagamento. 

Quando Cynthia chegou para trabalhar na manhã seguinte, Patrícia, a gerente da loja, pediu que fosse à uma sala nos fundos da loja e que servia como um escritório. Cynthia perguntou-se o que teria feito de errado ou deixado de fazer. Ficou preocupada e confusa. 

Lá chegando, Patrícia entregou-lhe uma caixa. 
- Por acaso ouvi sua conversa com seu filho ontem. - disse - Eu sei como é difícil explicar estas coisas para as crianças. Isto é uma luva de basebol para Jessie, porque ele não pode entender como é importante você pagar as contas antes de poder compraras luvas. Sei que não podemos pagar à pessoas como você tanto como gostaríamos; mas me importo, e quero que saiba que você é muito importante para nós. 

A consideração, empatia e amor daquela gerente de loja de conveniência demonstra nitidamente que as pessoas lembram-se muito mais do cuidado que o empregador tem do que do salário que o empregador paga. 

Uma importante lição, pelo preço de uma pequena luva de basebol.


Tradução de Sergio Barros do texto de Rick Phillips 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Um verdadeiro lar


Seu mundo tinha desabado com o divórcio. 


Quantas contas atrasadas, prestação da casa, plano de saúde. 


Seu emprego de meio expediente gerava uma renda muito pequena e poucos benefícios. Sem nenhum apoio financeiro, ela perdeu a casa. 


Com muito sacrifício, Karen conseguiu alugar um trailer estacionado em um acampamento local para si e Joshua, seu filho de cinco anos. Aquilo era só um pouco melhor do que viver em seu pequeno carro, e ela desejava, de coração, poder proporcionar algo mais para sua criança. 


Certa noite, depois de brincar um pouco com um jogo de tabuleiro e ler algumas estórias, Karen mandou seu filho ir brincar do lado de fora até a hora de ir dormir enquanto ela agonizava sobre o talão de cheques. 


Ela ouviu vozes e deu uma olhada pela janela. 
- Ei Josh, você não gostaria de ter um lar de verdade? Perguntou o gerente do acampamento. 


Karen ficou tensa e prendeu a respiração chegando mais perto da janela aberta. E abriu um largo sorriso quando ouviu a resposta de Joshua. 
- Nós já temos um lar de verdade. - Ele disse - Só não temos uma casa para colocá-lo.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

João e Mário


7:00 da manhã, o dia estava começando para João, um importante empresário de uma capital de estado. Ele morava em uma apartamento de cobertura na zona mais nobre da cidade, era muito bem sucedido, poderia até ficar mais tempo na cama, mas o trabalho erasagrado para ele. E também era sua responsabilidade levar os seus filhos para o colégio, tarefa que ele adorava, apesar de contar com motorista particular para faze-lo. 


João deu um longo beijo de bom dia para sua amada esposa e fez em silencio a sua oração matinal de agradecimento a Deus pela sua vida , seu trabalho e suas realizações. Sim, João, era um bom cristão, qualidade um tanto quanto rara nos homens de negócios. 


Após tomar café com a esposa e os filhos sem pressa, pois os momentos com a família pra ele eram importantes, João levou os filhos ao colégio, a esposa em uma instituição de caridade que ela coordenava, e se dirigiu a uma de suas empresas. 


Chegando lá mais demonstrações de que era um homem de negócios diferente dos demais. Cumprimentou com um sorriso a todos os funcionários por quem passou, inclusive Dona Teresa, a faxineira. Tinha ele inúmeras contratos para assinar, decisões a tomar, reuniões com vários departamentos da empresa, contatos com fornecedores e clientes, mas a primeira coisa que disse para sua secretária foi: 
- Calma garota, vamos fazer uma coisa de cada vez sem stress 


Sim era outra característica de João que o diferenciava de outros executivos, ele não deixava suas obrigações profissionais torná-lo escravo do trabalho. E foi assim o seu dia. Ao chegar a hora do almoço fez questão de deixar a empresa e seus negócios naempresa e foi para casa curtir a família. 


A tarde tomou conhecimento que o faturamento do mês superou os objetivos e mandou anunciar que todos os funcionários teriam gratificações salariais no mês seguinte. Apesar da sua calma, ou talvez, por causa dela, conseguiu resolver tudo que estava agendado para aquele dia, quando chegou o final da tarde. 


Foi direto para um supermercado fazer o que ele fazia uma vez por mês. Comprava gêneros alimentícios de primeira necessidade e distribuía ele mesmo para famílias carentes da cidade. Depois foi pra casa, pois era Sexta-feira e ele havia prometido levar seus filhos ao parque, assim aproveitava para fazer um cooper enquanto eles brincavam. E ele não perdeu tempo, pois depois disso ainda faria uma outra atividade para terminar o dia, que lhe dava imenso prazer, uma palestra para estudantes sobre motivação para vencer na vida. 


Enquanto isso numa outra capital de estado, no bairro mais pobre, vamos acompanhar um pouco a vida de Mário. 


Era Sexta-feira e como fazia em todas as Sexta-feira, Mário foi para o bar jogar sinuca e beber com amigos. Ele já chegou no bar nervoso, pois, tinha sido mais um dia sem emprego, mas na verdade um amigo seu mecânico, alias um dos poucos que ainda lhes restava, tinha lhe oferecido uma vaga em sua oficina como auxiliar de mecânico, mas ele recusou, alegando o que alega alguém que não quer trabalhar. 


Mário não tinha filhos, e estava também sem uma companheira, pois sua terceira mulher, dias antes partiu, dizendo que estava cansada de ser espancada e de viver com um inútil, alias, as outras duas também o deixaram pelo mesmo motivo. 
Ele estava morando de favor, em uma peça imunda no porão de uma casa, que servia de quarto e cozinha. Mas o dono da casa só não o mandava embora porque sabia que ele era um homem violento, e tinha medo. 


No bar, Mário bebia um atras do outro, enquanto aguardava uns caras, que viriam para combinar um assalto no dia seguinte, isso mesmo, além de tudo, Mário estava entrando para o mundo do crime. Após combinarem tudo ele bebeu mais algumas, jogou, bebeu, jogou e bebeu até o dono do bar pedir para ele ir embora, pois queria fechar. Pediu para pendurar a sua conta, mas seu crédito havia acabado, então uma tremenda confusão se armou, pois Mário era do tipo valentão que acha que sempre tem razão, mas como estava embriagado levou a pior, o dono do bar o colocou pra fora e só não lhe deu uma surra porque ficaria ruim para se estabelecimento. Ainda havia várias pessoas na rua que presenciavam tudo. 


Sentado na calçada Mário chorava pensando no que havia se tornando sua vida, quando passou o seu único amigo, o mecânico que havia lhe oferecido emprego, após levá-lo para casa e curado um pouco o porre, ele perguntou a Mário: 
- Diga-me por favor, o que fez com que você chegasse até o fundo poço desta maneira? 


Mário então desabafou: 
- Minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu doente, por faltas de condições, eu saí de casa, revoltado com a vida e com o mundo. Tinhaum irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi, deve estar vivendo desta mesma forma. 


Enquanto isso, na outra capital, João terminava sua palestra para estudantes, já estava se despedindo quando um aluno ergueu o braço e lhe fez a seguinte pergunta. 
- Diga-me por favor, o que fez com que o senhor chegasse até onde está hoje, um grande empresário, e um grande ser humano? 


João, emocionado, respondeu. 
- Minha família. Meu pai foi um péssimo exemplo. Ele bebia, batia em minha mãe, não parava em emprego nenhum. Tínhamos uma vida miserável. Quando minha mãe morreu doente, por faltas de condições, eu saí de casa, decidido que não seria aquela a vida que queria mais para mim e minha futura família. Tinha um irmão gêmeo, que também saiu de casa no mesmo dia, mas foi para um rumo diferente, nunca mais o vi, deve estar vivendo desta mesma forma. 


João e Mário eram os gêmeos desta história. 


O que aconteceu com você até agora, não é o que vai definir o seu futuro, e sim a maneira como você vai reagir a tudo que aconteceu. Sua vida pode ser diferente. Não se lamente pelo passado, construa você mesmo o seu futuro. Encare tudo como lição de vida, aprenda com os seus erros e até mesmo o erro dos outros. O que aconteceu é o menos importante. O que realmente importa é o que você vai fazer com o que aconteceu.

quarta-feira, 25 de abril de 2012

CHÁ DA GRATIDÃO

Conta-se que numa ocasião de inverno muito rigoroso, quando a neve caía fortemente, cobrindo as árvores e as casas, um velhinho perdeu-se em um pinheiral. As árvores brancas e gélidas não agasalhavam o infeliz ancião que, por fim, caiu exausto e enregelado ante a falta de proteção. Felizmente, a poucos passos dali havia um casebre de madeira, de onde seus ocupantes, ouvindo gemidos, saíram dispostos a prestar qualquer ajuda. Foi quando encontraram o pobre velhinho encolhido sobre o seu pequeno fardo e oconduziram para dentro da casa, repartindo com ele o que de melhor dispunham entre roupas e alimentos. Após tomar a refeição quentinha que o reanimou, o velhinho retirou do interior do seu fardo algumas folhas quase secas, esmagou-as e com elas preparouum chá tão delicioso quanto reconfortante, repartindo-o com os demais. Passou ali aquela noite fria, dormindo na melhor cama e cobrindo-se com os cobertores mais espessos que possuíam. Foi, sem dúvida, um sono tranqüilo e recuperador. 
Ao amanhecer do dia seguinte, quando já o sol enviava os seus primeiros raios, as pessoas da casa, levantando-se, foram saber como o pobre velhinho havia passado aquela noite. Ficaram, entretanto, surpreendidos ao constatarem que ele não se encontrava mais na cama e nem em qualquer outro lugar da casa. Mas sobre o fogão aquecido pousava um bule de chá fumegante e lá fora, bem ao lado do casebre, observaram que havia uma árvore plantada. Aquela era uma demonstração de reconhecimento e gratidão deixada pelo velhinho diante do muito que ali recebera. 
O tempo se passou e a árvore se desenvolveu, crescendo sadia e viçosa. Suas folhas eram exatamente iguais àquelas já ressecadas que o pobre velhinho usara para fazer aquele tão delicioso chá, na dura noite de inverno, quando fora encontrado e trazido para o casebre. Talvez por haverem procurado matar a fome e o frio sofridos pelo velhinho, deram ao arbusto que ele plantou o nome de erva-mate. 
Dizem, através da lenda, que foi a partir dali que as pessoas passaram a conhecer e a usar dessa nova bebida deliciosa e tonificante. 
A prática do bem abre as portas à satisfação íntima e pessoal, mas também deixa um saldo credor positivo que inegavelmente, um dia, há de ser corrigido com lucros incalculáveis para quem o exercita.




Autor não mencionado 

terça-feira, 24 de abril de 2012

De qual você gosta mais?

Tenho um monte de bonecas - dizia a menininha a uma visita. - Você não quer vê-las?
- É claro que quero!
A menininha saiu correndo e trouxe uma porção de bonecas algumas delas muito atraentes.Uma era a Barbie.
- De qual delas você mais gosta? - Perguntou-lhe a visita. Ela estava certa de que a menina iria indicar a Barbie.
Imaginem a surpresa quando a menina pegou uma boneca estropiada, de nariz quebrado, com um braço faltando e com as bochechas arranhadas.
- Mas como? - inquiriu a visitante.-Pensei que você gostasse mais da Barbie!
- Se eu não gostar desta, ninguém mais vai gostar dela! - respondeu ela.




A menininha deu uma grande lição.Deus ama o mal-amados,os pobres, os abatidos, os miseráveis, os desventurados,os esquecidos, os abandonados, os humildes e os perdidos.Aprendamos a amar assim, e nós também iremos crescer `a semelhança de Deus.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Felicidade

Felicidade não tem peso, nem tem medida, não pode ser comprada, não se empresta, não se toma emprestada, não resiste a cálculos, porque não material, nos padrões materiais do nosso mundo. 
Só pode ser legítima. 
Felicidade falsa não é felicidade, é ilusão. 
Mas, se eu soubesse fazer contas na medida do bem, diria que a felicidade pode ter tamanho, pode ser grande, pequena, cabendo nas conchas da mão, ou ser do tamanho do mundo. 
Felicidade é sabedoria, esperança, vontade de ir, vontade de ficar, presente, passado, futuro. 
Felicidade é confiança, fé e crença, trabalho e ação. 
Não se pode ter pressa de ser feliz, porque a felicidade vem devagarinho, como quem não quer nada. 
Ser feliz não depende de dinheiro, não depende de saúde, nem de poder. 
Felicidade não é fruto da ostentação, nem do luxo. 
Felicidade é desprendimento, Só é feliz quem sabe suportar, perder, sofrer e perdoar. 
Só é feliz quem sabe, amar.


 Autor desconhecido

domingo, 22 de abril de 2012

hoje é o dia certo

Já ancorado na Antártica, ouvi ruídos que pareciam frituras. 
Pensei: Será que até aqui existem chineses fritando pastéis ? 
Eram,cristais de água doce congelados que faziam aquele som quando entravam em contato com água salgada . 
O efeito visual era belíssimo. 
Pensei em fotografar mas falei para mim mesmo. 
- Calma você terá muito tempo para isso. Nos 365 dias que se seguiram o fenômeno não se repetiu. 
Algumas oportunidades são únicas. 


HOJE é o dia certo para Amar, Acreditar, Fazer e principalmente Viver! 

sábado, 21 de abril de 2012

O DESERTO

Um homem estava viajando com seu jipe pelo deserto, até que seu jipe quebrou. Então, desesperado, o homem começou a caminhar . Caminhou durante horas e horas até o anoitecer. 
A noite no deserto é muito fria e o homem, já exausto, não tinha mais esperanças. Então ele começou a pensar que se não morresse de frio naquela noite, certamente no dia seguinte, com o sol ardente e o calor escasso, morreria de sede. 
O homem adormeceu e quando amanheceu, não estava morto. 
Completamente sem esperanças, abriu os olhos e viu que estava bem perto de um oásis, com pessoas e um imenso lago. 


Moral da história: 
Há sempre um oásis perto de nós, basta abrirmos nossos olhos e procurarmos que o acharemos.




Autor: Vinicius Krobath 

sexta-feira, 20 de abril de 2012

O Amigo

O amigo é uma bênção que nos cabe cultivar em clima de gratidão... 
Quem diz que ama e não procura compreender e nem auxiliar, nem amparar e nem servir, não saiu de si mesmo ao encontro do amor em alguém. 
A amizade verdadeira não é cega, mas se enxerga defeitos nos corações amigos, sabe amá-los e entendê-los mesmo assim. 
Teremos vencido o egoísmo em nós quando nos decidirmos a ajudar os entes amados a realizarem a felicidade própria, tal qual entendem eles deva ser a felicidade que procuram, sem cogitar de nossa própria felicidade. 
Em geral, pensamos que nossos amigos pensam como pensamos, no entanto, precisamos reconhecer que os pensamentos deles são criações originais deles próprios. 
Aventura real da amizade é o bem dos entes queridos. 
Assim como espero que os amigos me aceitem como sou, devo, de minha parte, aceitá-los como são. 
Toda vez que buscamos desacreditar esse ou aquele amigo, depois de havermos trocado convivência e intimidade, estaremos desmoralizando a nós mesmos. 
Em qualquer dificuldade com as relações afetivas é preciso lembrar que toda criatura humana é um ser inteligente em transformação incessante, e, por vezes, a mudança das pessoas que amamos não se verifica na direção de nossas próprias escolhas. 
Quanto mais amizade você der, mais amizade receberá. 
Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, imaginemos com que imenso amor nos compete amar aqueles que nos amam.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A FLOR

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. 
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. 
Passou uma jovem e ficou admirada com a flor. 
Logo pensou em Deus. Cortou a flor e a levou para a igreja. 
Mas, após uma semana a flor tinha morrido.

Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. 
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. 
Passou um homem, viu a flor, pensou em Deus, agradeceu e a deixou ali; não quis cortá-la para não matá-la. 
Mas, dias depois, veio uma tempestade e a flor morreu... 


Era uma vez uma flor que nasceu no meio das pedras. 
Quem sabe como, conseguiu crescer e ser um sinal de vida no meio de tanta tristeza. 
Passou uma criança e achou que aquela flor era parecida com ela: bonita, mas sozinha. 
Decidiu voltar todos os dias. 
Um dia regou, outro dia trouxe terra, outro dia podou, depois fez um canteiro, colocou adubo... 
Um mês depois, lá onde tinha só pedras e uma flor, havia um jardim.... 
Assim se cultiva uma amizade...




Autor não mencionado 

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Pessoas são música

Elas entram na vida da gente e deixam sinais. 
Como a sonoridade do vento ao final da tarde. 
Como os ataques de guitarras e metais presentes em cada clarão da manhã. 
Olhe a pessoa que está ao seu lado e você vai descobrir, Olhando fundo, que há uma melodia brilhando no disco do olhar. 
Procure escutar. 
Pessoas foram compostas para serem ouvidas, sentidas, interpretadas. 
Para tocarem nossas vidas com a mesma força do instante em que Foram criadas, para tocarem suas vidas com toda essa magia de serem músicas. 
E de poderem alçar todos os vôos, de poderem vibrar com as notas, de poderem cumprir, Afinal, todo o sentido que a elas foi dado pelo compositor. 
Pessoas são músicas como você. 
Está ouvindo? Como você. 
Pessoas têm que fazer sucesso. Mesmo que não estejam nas paradas. 
Mesmo que não toquem no rádio. 


Autor: José Oliva 

terça-feira, 17 de abril de 2012

Onde você quer chegar?

Ir alto. 
Sonhe alto, queira o melhor do melhor, queira coisas boas para a vida. pensamentos assim trazem para nós aquilo que desejamos. 
Se pensarmos pequeno, coisas pequenas teremos. 
Já se desejarmos fortemente o melhor e principalmente lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida. 
E é hoje o dia da Faxina Mental. 
Joga fora tudo que te prende ao passado, ao mundinho de coisas tristes, fotos, peças de roupa, papel de bala, ingressos de cinema, bilhetes de viagens, e toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados. 
Jogue tudo fora. 
Mas, principalmente, esvazie seu coração. 
Fique pronto para a vida, para um novo amor. 
Lembre-se somos apaixonáveis, somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes. 
Afinal de contas, nós somos o "Amor". 
"Porque sou do tamanho daquilo que vejo, e não do tamanho da minha altura." 


Autor desconhecido 

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Só por hoje

Só por hoje direi que estou de mal com a depressão e se ela der as caras aplicar-lhe-ei vinte bofetões de alegria.
Só por hoje darei alta aos analistas, psicólogos, psiquiatras, conselheiros, filósofos e proclamarei que se antes eu era porque era o que eu era, agora sou o que sou porque sou tão feliz quanto penso que sou.
Como penso que sou feliz, logo sou.
Só por hoje direi que a vida é uma festa, acreditarei que a vida é uma festa e farei da festa a minha vida.
Só por hoje admitirei que todo homem nasce feliz, passa a infância feliz, depois cresce e esconde a felicidade para que não a roubem, só que daí esquece onde a colocou. Mas só por hoje lembrarei que estás na minha mente.
Só por hoje rirei à toa e contar-me-ei uma piada tão velha quanto a história daquele sujeito que olhava por cima do óculos para não gastar as lentes.
Só por hoje, revelarei ao mundo que sou feliz e chamarei de absurda toda opinião contrária.
Só por hoje acreditarei que ri melhor quem ri por si mesmo. Já estou rindo.
Só por hoje informarei a todos que sou tão feliz quanto resolvi ser.
Só por hoje guardarei a seriedade no baú e deixarei que a criança interior brinque comigo o tempo todo.
Só por hoje estarei tão bem-humorado que rirei até até daquele anúncio que diz: "Vende-se uma mala por motivo de viagem."
Só por hoje admitirei que ser feliz é tão simples quanto dizer que sou feliz.
Só por hoje estarei tão feliz que não sentirei falta de sentir falta da felicidade.
Só por hoje expulsarei da minha casa a tristeza e hospedarei a alegria, o sorriso e o bom-humor.
Só por hoje abrigarei a felicidade sob o meu teto, vesti-la-ei com roupas do bem-estar, dar-lhe-ei a comida do sorriso, a bebida da alegria e a divertirei com conversas agradáveis e positivas.
Só por hoje me divorciarei do passado, romperei o namoro indecoroso com os males do presente e casarei indissoluvelmente com a felicidade.
Só por hoje hastearei a bandeira do bom-humor sobre meu próprio território.
Só por hoje decidirei que sou definitivamente FELIZ.


Paulo Trevisan

domingo, 15 de abril de 2012

Organize seu tempo

Ricos ou pobres, todos temos em comum o tempo: nossas 24 horas não podem ser encurtadas ou estendidas, mas sim devidamente aproveitadas. Não quero dizer que devemos usar laboralmente nossas 24 horas - temos sim que saber dividir bem o tempo para acomodar produção, descanso e lazer. No entanto, ouço cotidianamente muita gente se queixar da velocidade da vida moderna, da ansiedade e da correria sem descanso. 
A primeira coisa que recomendo é paradoxal: PARE. É preciso primeiro analisar com detalhe como está a rotina conduzida. Muitas vezes vejo pessoas que fazem infinitas atividades sem qualquer planejamento, somente reagindo aos estímulos de produção: há um problema, vá resolver. Este é um dos maiores ladrões de tempo: a reação por estímulo de urgência. Isso faz com que deixemos de lado o que é importante, nossa meta, nossa prioridade. 
Para começar a controlar melhor o tempo que dispomos, precisamos definir metas e objetivos: o que queremos realizar naquele dia, naquela semana, em dois meses, assim por diante. É fundamental ter organização do que será feito, além de aprender a lidar com o tempo, o trabalho burocrático e mesmo o telefone. 
De um ponto de vista prático, recomendo as atitudes abaixo para auxiliar em sua concentração e buscar um melhor uso do tempo: 
• Faça um plano diário do que você quer realizar. Coloque este plano no papel, ou no computador, mas tenha isso bem claro; não deixe que este plano esteja somente na sua cabeça. Quando escrevemos, realizamos a primeira ação para que este plano se concretize. 
• Desenvolva lista de metas a atingir (diárias, semanais, mensais e anuais). Não tenha medo que alguns pontos não saiam exatamente como planejados; é importante corrigir as metas periodicamente. Você verá que irá mais facilmente conquistar os objetivos e ter melhor noção do tempo que dispôs para isso. 
• Tenha prioridades, e aprenda a pesar suas contra as de seu chefe ou de seus clientes. Não aceite passivamente metas que você sabe que não poderá atingir. Uma coisa é superação, vencer desafios. Outra é tentar fazer o impossível, o que não acontecerá de forma alguma. 
•Tenha horário para trabalhar só e outro onde você está aberto para receber pessoas. Isso ajuda imensamente na organização. Pode parecer até pretensioso, mas ao ser posto em prática irá ajudar muito inclusive para aqueles que trabalham ao seu redor. 
• Nunca tenha um papel mais do que duas vezes em suas mãos. Uma vez é muito melhor. Focalize para fazer isto. Não deixe pendências rolando por muito tempo, tente resolvê-las e finalizá-las. 
• Aproveite a tecnologia - computadores, calculadoras, handhelds, celulares e telefones fixos. Mas não seja escravo deles. Procure usá-los de acordo com o seu primeiro planejamento, para que sejam eficazes na sua vida. 
• Diminua o tempo gasto com leitura de negócios. Aprenda a folhear, marque o que for importante e posteriormente leia com detalhe. Muitas idéias saem mais facilmente quando juntamos artigos e textos de um assunto e podemos nos dedicar à leitura totalmente. 
• Participe somente de reuniões importantes. A princípio, parece que todas são. Nem tanto: analise o que realmente precisa de sua presença (e eventualmente até de uma reunião, será que uma conversa informal pode adiantar?) e procure documentar o que foi falado e decidido para evitar possíveis repetições futuras. 
• Faça negócios durante o seu almoço quando isso puder acrescentar positivamente ao seu dia-a-dia. Não tente anular o único momento de relaxamento e desestresse. Se não, agende horários viáveis para que você e seu convidado possam efetivar negócios. Não force seu corpo, lembre-se o quanto ele é caro! 
• Procure fazer uma atividade física todos os dias, nem que seja uma caminhada de vinte minutos. Isso é excelente para aliviar sua cabeça e recuperar as energias. 
• Por último, aprenda a delegar. Não concentre tudo em suas mãos, pois isso traz uma sobrecarga e a falsa sensação de insubstitubilidade. Use seu tempo e trabalho naquilo que somente você é capaz de realizar. 


Rogério Martins 

sábado, 14 de abril de 2012

Tudo tem som!!

Você já escutou o som de uma plantinha quando cresce?
Já ouviu o som de uma flor que se abre à luz do sol? Escutou o som da sombra da noite, quando envolve a terra na sua escuridão? Já sentiu a leveza da aurora quando, ao amanhecer, pousa sobre o mundo a sua luz? 
Se você ainda não se deu tempo para escutar a natureza...
Ao menos captou o movimento de sua mente quando se abre para a compreensão de uma palavra? Já percebeu a beleza de uma expressão carinhosa, quando desliza da mente até o coração?
É possível que toda esta realidade já esteja envolvendo sua vida. Pode ser também que você ainda não tenha desenvolvido tal 
sensibilidade... para crer sem ver.
Assim é no plano da fé. É a fé que nos faz ver o invisível e experienciar a sua realidade: Deus ama você. Ele enviou seu filho Jesus para indicar-lhe o caminho da salvação. Jesus deu sua vida para que ninguém permanecesse na morte.
Com sua ressurreição revelou e nos trouxe aquela vida nova que, no profundo de seu coração, você deseja viver. Cada dia de sua vida sintonize o que Jesus fez por você! Descubra a beleza da fé... agarre a força da esperança... sintonize o sentido profundo desta vida nova...
E corra... Para testemunhar a outros esta maravilha!
Jesus é paz, mansidão,sorriso sincero, alegria, carinho, luz.... Amor!!! 


Autor desconhecido 

sexta-feira, 13 de abril de 2012

O SAPO E A COBRA

Era uma vez um sapinho que encontrou um bicho comprido, fino, brilhante e colorido deitado no caminho. 
- Olá! Que é que você está fazendo estirada na estrada? 
- Estou me esquentando aqui no sol. Sou uma cobrinha, e você? 
- Um sapo. Vamos brincar? 
E eles brincaram a manhã toda no mato. 
- Vou ensinar você a pular. 
E eles pularam a tarde toda pela estrada. 
- Vou ensinar você a subir na árvore se enroscando e deslizando pelo tronco. 
Eles subiram. 
Ficaram com fome e foram embora, cada um para sua casa, prometendo se encontrar no dia seguinte. 
- Obrigada por me ensinar a pular. 
- Obrigado por me ensinar a subir na árvore. 
Em casa, o sapinho mostrou à mãe que sabia rastejar. 
- Quem ensinou isso para você? 
- A cobra, minha amiga. 
- Você não sabe que a família Cobra não é gente boa? Eles têm veneno. Você está proibido de brincar com cobras. E também de rastejar por aí. Não fica bem. 
Em casa, a cobrinha mostrou à mãe que sabia pular. 
- Quem ensinou isso para você? 
- O sapo, meu amigo. 
- Que besteira! Você não sabe que a gente nunca se deu bem com a família Sapo? Da próxima vez, agarre o sapo e... bom apetite! E pare de pular. Nós cobras não fazemos isso. 
No dia seguinte, cada um ficou na sua. 
- Acho que não posso rastejar com você hoje. 
A cobrinha olhou, lembrou do conselho da mãe e pensou: "Se ele chegar perto eu pulo e devoro ele." 
Mas lembrou-se da alegria da véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho. Suspirou e deslizou para o mato. 
Daquele dia em diante, o sapinho e a cobrinha não brincaram mais juntos. 
Mas ficavam sempre no sol, pensando no único dia em que, sem considerar os preconceitos, foram amigos.




Extraído do Livro das Virtudes 

quinta-feira, 12 de abril de 2012

NO McDONALD's

Muitos de meus amigos são o que a sociedade chamaria de "punks". Mas somos apenas adolescentes, que moram nas lanchonetes ou portas de cinemas simplesmente por falta de qualquer coisa melhor para fazer. 
Certa noite, depois de um dia sem nada para fazer, nós estávamos sentados no McDonald's quando um carinha de nosso grupo que eu tinha conhecido naquele dia chegou. Brian era o típico adolescente punk, vestido de preto com o cabelo tingido. Imediatamente antes de entrar, Brian gritou algo para um homem que andava pela rua. Eu tinha esperança que não provocasse algum problema. Ele sentou-se e um minuto mais tarde, um mendigo - um homem forte - enfiou sua cabeça para dentro da lanchonete e olhou para Brian. 
- Ei cara! Tá querendo me falar alguma coisa? o mendigo perguntou. 
E eu acho que vi um perigoso brilho em seus olhos. Eu me encolhi, pensando que se Brian queria arranjar encrenca, este era o cara errado para isto. Eu já tinha visto muita gente chutar adolescente como nós para fora dos lugares por coisas assim. 
Enquanto o resto de nós procurava um lugar para se esquivar, Brian levantou-se e foi até ele. 
- Sim, Eu disse. Perguntei se você quer comer alguma coisa? 
O alívio era quase audível, e o homem sorriu e acabou de entrar. 
Após uma grande refeição, com hambúrguer, fritas e até sobremesa, o homem saiu, e até os funcionários acenaram-lhe um adeus. Quando perguntamos a Brian sobre aquilo, ele explicou, 
- Eu tinha dinheiro que não precisava e o homem não tinha nada, assim fiz apenas o que achei certo.




Tradução de Sergio Barros do texto de Shelly Miller 

quarta-feira, 11 de abril de 2012

Seleção

Numa cidade ouve uma apresentação do Ballet muito famoso internacionalmente, e fizeram uma seleção de meninas para ganhar uma bolsa para com eles viajar e se apresentar. 
Uma menina que sonhava ser bailarina foi até a seleção, chegando lá, a pessoa encarregada da seleção disse a ela que ela jamais seria uma bailarina, e ela foi pra casa triste e amargurada. 
Passaram-se muitos anos ela casou, teve filhos, mas sempre foi uma pessoa muito triste, por não ter conseguido realizar seu sonho. 
Novamente o Ballet voltou a cidade, ela foi assistir a apresentação e encontrou com a pessoa que fazia a seleção agora já um senhor, foi muito amargurada com ele e disse: 
- Por sua causa, hoje sou infeliz! 
Ele não entendeu o porque e ela lhe contou sua historia. Ele lhe respondeu: 
- Eu não tenho culpa de sua infelicidade, mas posso lhe afirmar que você jamais seria uma bailarina, no primeiro obstáculo você simplesmente desistiu!!!




Autor não mencionado 

terça-feira, 10 de abril de 2012

Porque somos assim?

O ser humano é uma criatura complexamente indecifrável, que vagueia durante toda a sua existência terrena entre o bem e o mal.
Há poucos, muito, muito e muito poucos, que podem afirmar com veemência que a sua vida sempre foi permeada de atitudes do bem.
Num mesmo cidadão é possível encontrar atitudes e comportamentos de pura bondade em determinadas situações e de uma surpreendente, maldosa e intencional ação praticada no momento seguinte.
Que droga de regulador de nosso psíquico está instalado na gente.
Este troço não teve nenhum controle de qualidade na sua fabricação? Pois cada um é diferentemente único e sem nenhuma garantia de uma performance específica e regular.
Lembrando que o psíquico rege os nossos comportamentos relativos a qualidade da alma ou das faculdades morais e intelectuais.
Às vezes até conseguimos arregimentar o psíquico de um grupo para uma mesma causa, mas infelizmente, e perigosamente também, tanto para o bem como para o mal.
Tanto para a paz como para a guerra.
Porque somos assim?
Na realidade reside nisso toda a extraordinária beleza da criação e existência do ser humano, pois este "regulador do psíquico" de cada um vem apenas pré-formatado, ou seja, vem da nossa Essência desde recém-nascidos, com nossos três por cento de consciência e cerca de noventa e sete por cento constituídos entre subconsciência, infraconsciência e inconsciência. Pasmem.
No nosso tempo de vida, e a partir deste ponto, vamos vivendo experiências e adquirindo sua formatação em dois mundos distintos, que podem ser denominados exterior e interior.
No primeiro vivemos um mundo da realidade, tátil e dos "prazeres da carne", observando nele um mundo mecânico, onde fenômenos ocorrem com células, átomos, moléculas, sóis, planetas, estrelas, matérias,..., sem necessariamente experimentar nenhuma mudança radical dentro de nós mesmos.
E no segundo, um mundo psíquico, íntimo e da "intro" e auto-observação, dos nossos pensamentos, idéias, emoções, anseios, esperanças, desenganos,..., que são invisíveis aos sentidos comuns, mas mais reais pra nós do que nossas motocicletas e outras coisas materiais.
Sabemos com certeza por quais becos e ruelas, e em que dia e horário, podemos freqüentar com segurança e bom proveito alguns lugares. Mas sabemos muito pouco das armadilhas que podemos entrar por desconhecimento das demarcações e fronteiras do nosso terreno psíquico. Muitos nem remotamente suspeitam deste perigo.
Como em uma cidade, numa comarca psicológica existem perigos, e embora diferentes, ambas exigem muita atenção.
A observação exterior pode modificar as condições mecânicas do mundo, e a auto-observação interior pode nos modificar intimamente.
A nossa Essência é a matéria-prima psíquica pra construção da nossa alma e faculdades morais e intelectuais, que podem ser definidas pelo conjunto de nossas leis, princípios e virtudes.
A nossa Personalidade é formada pela nossa observação dos exemplos, principalmente nos mais velhos, mas também pela nossa convivência na escola, rua, lar,...
Outros sim, dentro de nós "habitam" várias pessoas, vários Eus, bem retratados nas imagens psicológicas de quando tínhamos 10, 20, 30 e outros anos, muito marcadas pelos nossos sofrimentos em cada um destes momentos. Imagens de quando comíamos o pão que o diabo amassou, das nossas dolorosas perdas,... e dos nossos mais árduos sentimentos.
E por incrível que pareça, nos regozijamos ao contar para as pessoas toda esta dor e sofrimento ao longo da nossa vida como o motivo da nossa "alta experiência e condição humana privilegiada" em determinado momento. Pura exposição de nossos Eus, utilizando-os pra sustentar nossa argumentação, aquela que usamos pra sorrateiramente mostrar que somos melhores porque sofremos muito, porque ralamos a vida inteira,... e outros blá-blá-blás.
Quem ainda não praticou tal ato deliberadamente, mesmo sem perceber sob esta ótica que o estava praticando?
Esta conjunção de Eus, esta somatória dos árduos sentimentos dos nossos Eus, e em reação, culmina com a formação de nosso Ego, construído sob influência de nossos medos, decepções, amarguras, derrotas,..., sem conscientemente nos apercebermos.
Para nossa libertação, temos que ser capazes de desintegrar o nosso Ego, pelo qual somos marionetes comandadas por seus fios invisíveis, à mercê da sua tradução nos sete pecados capitais, à mercê da ira, cobiça, luxúria, inveja, orgulho, preguiça e gula.
Na Essência temos as nossas qualidades inatas, tudo que nos é próprio.
Na Personalidade temos o que aprendemos como referência, das coisas e pessoas que nos são dadas como exemplo, onde somos passíveis de fazer nossas escolhas de quem e o que seguir, de tomar emprestado dogmas e transformá-los em nossos.
Resta-nos então observar e conhecer os nossos Eus, e sermos capazes de promover a desintegração do nosso Ego, pra termos pleno entendimento do bem e boa condição pra fazer as escolhas certas.
Somos criaturas humanas observando o nosso mundo exterior e interior pra nos transformarmos numa única pessoa, resultante da combinação e extrato que tirarmos destes dois mundos.
A nossa participação em um grupo, estando ele em qualquer contexto da nossa vida, e por si só, não nos faz uma pessoa melhor.
Seremos somente a pessoa que desejarmos ser, seremos melhores ou piores pela nossa efetiva capacidade de reconhecer nossos Eus, e promovermos uma boa formatação do nosso "regulador do psíquico". Deixando-o com o "potenciômetro" no máximo para o lado do bem.
Devemos procurar ser também a influência e exemplo para formação da personalidade de nossos amigos e grupos, arregimentando os seus psíquicos para boas causas, para o bem.
Independentemente de raça, cor, sexo, idioma, religião, posições políticas, regionalidade (sic), origem social, condição econômica ou qualquer outra, que não seja a razão de ser um verdadeiro motociclista, podemos ser seres humanos do bem em duas ou três rodas, como pessoas e grupos.
Quando estiver numa longa estrada, com os olhares para o horizonte, destino e infinito, pense nisso.

Autor: Reinaldo Brosler

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O COLECIONADOR DE PROBLEMAS

Em uma aldeia onde haviam muitos colecionadores. Passavam a vida colecionando objetos descartados pelas outras pessoas. Os colecionadores descobriram que uma vez que se tenha uma grande e variada quantidade de artigos descartados, eles se tornam valiosos novamente.
Um colecionador tinha uma provisão esplêndida de garrafas de vidro. Ele chamava a atenção pendurando algumas em árvores e criando música batendo com varas. Outro colecionava sapatos de todos os tamanhos. Ele comentava o quanto variava o tamanho e as formas dos pés das pessoas.
Havia colecionador de panela, colecionador de selos, de taco de golfe e colecionadores de chapéu, de livros cômicos e colecionador de cartão esportivo. Na verdade, era uma verdadeira coleção de colecionadores.
Um dia um velho homem chegou à cidade e vagando pela aldeia perguntava onde ficava a praça dos colecionadores. Ele levava um grande pacote, mas não parecia estar carregado nem muito pesado. Ele encontrou a praça dos colecionadores e se alojou em um canto.
Naturalmente, os colecionadores descobriram que havia um novo colecionador na cidade, e eles queriam saber o que ele tinha no pacote. Ele respondeu que nada havia mas apenas seu almoço e uma capa de chuva para o caso de chover.
- Você quer dizer que não tem uma coleção? - eles perguntaram - Você não é um colecionador?
- Oh, sim. - ele respondeu - eu sou um grande colecionador. Mas o que eu coleciono não cabe em um pacote ou uma caixa. Eu coleciono os problemas e as preocupações das pessoas.
Esta era uma idéia estranha e lhe pediram que explicasse.
- Bem, veja você, eu descobri há muito tempo que entre as coisas que todos querem se livrar existem as preocupações, os problemas, fardos pesados, tristezas, tempos difíceis - todo este tipo de coisas que jogam as pessoas para baixo e faz suas vidas mais tristes. Assim eu me ofereço para colecionar estes problemas e elas se sentem bem. Não é simples?
Alguns dos colecionadores pensaram que era uma convicção tola e possivelmente isso era perigoso à reputação de sua profissão.
O velho não parecia prejudicar ninguém, entretanto, assim eles o deixaram só. Logo apareceu alguém e perguntou como ele colecionava problemas, e ele respondeu,
- Bem, há algo provavelmente em sua vida que o aborrece agora mesmo - um pouco de preocupação que você tenha. Me fale um pouco sobre isto e eu a acrescentarei à minha coleção.
- Mas como isso me ajudará? Você pode desaparecer com o problema só porque lhe falo sobre isto?
- Não, mas você se sentirá melhor. Tente.
Assim a pessoa falou para o velho sobre algo que era um problema. Quando a história terminou, o colecionador de problemas acenou com a cabeça algumas vezes, elevou as mãos como se erguesse algo pesado e fingiu colocar no pacote.
- Pronto! Eu guardei este. Como você se sente? Perguntou.
A pessoa que tinha o problema respondeu:
- Estranho. Me sinto bem. Eu acho que posso controlar o problema muito melhor agora. Realmente funciona!
As palavras se espalham ao vento. Logo havia uma multidão em volta do colecionador de problemas.
Um dia, uma mulher apareceu na aldeia caminhando lentamente e com considerável dificuldade. Logo a levaram ao colecionador de problemas. Quando ele explicou a ela que tipo de colecionador ele era, ela começou a lamentar:
- Oh, você não sabe quantas problemas e pesados fardos há neste mundo. Eu venho de uma cidade onde há mais problemas do que em qualquer outro lugar. Todos sofrem e ninguém tem qualquer esperança. E o pior é que as autoridades da cidade prosperam passando por cima dos problemas do povo. É um lugar horrível, desesperador. Eu tive que partir. Era a única esperança que eu tinha.
O colecionador de problemas ficou sério. Se levantou e ergueu o pacote com um gesto que era mais lento e mais doloroso que o normal. Depois de um longo silêncio, falou lentamente.
- Eu tenho que ir até lá.
Os aldeãos e a mulher fizeram um grande protesto. Eles não queriam perder o colecionador de seus problemas. Tinham medo de como ficaria a cidade e lhe imploraram que ficasse.
O velho se escapuliu no meio da noite.
Muito tempo se passou até que um cansado jovem entrou na aldeia. As pessoas sabiam, sem perguntar, que ele vinha da cidade. Eles o ajudaram da melhor forma que podiam, e quando ele estava se sentindo melhor, lhe perguntaram se sabia do velho que tinha partido para a cidade várias semanas atrás.
- Conheci sim! Este homem entrou quieto na cidade e, no princípio, ninguém o notou. Então de vez em quando você poderia vê-lo conversando com pessoas - escutando principalmente. Quando um pessoa terminava de falar, ele curvava a cabeça e fazia estranhos gestos com as mãos e a pessoa começava a se sentir melhor. Pela primeira vez em um longo tempo, as pessoas da cidade começaram a se sentir melhor e ter um pouco de esperança.
- Sim, nós sabemos. Ele fez isso aqui também. Respondeu um dos aldeãos.
- Bem, não levou muito tempo para as autoridades o notarem. Lhe mandaram partir e deixar de se intrometer nas vidas de outras pessoas. Ele simplesmente recusou. Disse o jovem da cidade.
E com os olhos tristes e um nó na garganta, continuou:
- Eles o colocaram na prisão, mas lá ele colecionou os problemas dos outros prisioneiros. Finalmente, as autoridades decidiram que ele era uma ameaça subversiva ao sistema. Assim eles o executaram.
Os aldeãos ofegaram. Alguns começaram a chorar.
- Eu sinto muito por lhes trazer estas tristes notícias. Ele também era meu amigo.
- É doloroso para nós, você sabe. Como faremos agora que ele morreu?
De repente o rosto do jovem ficou iluminado.
- A idéia ainda funciona! Ele exclamou. Colecionar problemas ainda funciona! Você pode fazer isto para mim, e eu posso fazer isto para você. Ele só nos mostrou como fazer!
O jovem saltou, cheio de energia e com força renovada.
- Estou voltando para a cidade!
- Mas o que fará você por lá? - vários aldeãos perguntaram em harmonia - Você ficou doido? Lá existem muitos problemas.
- Exatamente! Exatamente! - ele continuou - É por isso que eu vou. Aprendi a lição, vou ajudar as pessoas a se sentirem melhor. Me tornarei um colecionador de problemas! O que tenho a fazer é simples: basta ouvir as pessoas. Fazer com que elas se abram, desabafem e, assim, reflitam melhor, sintam-se mais leves. E hei de espalhar o que aprendi. Hei de criar novos colecionadores de problemas.
Ei você! É, você que está lendo este texto! Quer se tornar um colecionador de problemas?

Tradução de Sergio Barros

domingo, 8 de abril de 2012

A arte de se valorizar e ter dignidade

Valorizar-se é uma arte, valor é uma coisa que por criação ou sorte uns têm mais , outros têm menos; algumas pessoas se valorizam mais outras menos, as que se valorizam têm sempre um destaque maior
entre as demais, pois as demais pessoas procuram isso desesperadamente embora não saibam.
Se dar valor não é ser bom nem mau, tanto o canalha, assassino, carrasco ou o calminho podem se valorizar e obterem sucesso para seus feitos , sejam eles bons ou ruins.
Vamos comentar algumas coisas boas para se ter o sonhado valor:
Se dar valor é ser autônomo das pessoas; se dar valor é consultar mais a sua fonte interna do que a dos outros;  se dar valor é sentir carinho por si, mesmo que nos primeiros dias isso seja forçado, se dar carinho não é ficar tratando você como se fosse um bebê retardado mas sim ter um carinho sério por si, um respeito por si;
se dar valor é se dar o melhor quando estiver no pior, lembre-se: nas piores situações é a melhor oportunidade para provar seu carinho por si, nos gostar numa situação boa é muito facil não é...
se valorizar é aprender mais coisas relacionadas ao que você gosta ou faz; se valorizar é deixar de procurar qualquer coisa que nos faça mal, que nos deixe desconfortavel ou se sentindo ruim; tudo que nos causa uma "acidez" no peito e nos pés é um chamado para nos desvalorizar, evite !se valorizar é negar o que nos pedem quando não queremos dar ; se valorizar é querer ser nada para ser muito, se valorizar é se expandir ,  se valorizar é se desprezar os outros quando se quer, se valorizar é se divertir sem querer ser o palhaço para os outros e quando quiser ser palhaço ser só pra si, se valorizar é beber da fonte do seu centro, é ser centrado , é abandonar radicalmente o que nos causa mal.

Existem dois guias dentro de nós, o guia atomático que vive dizendo pra fazer as coisas só por que outra
coisa que parece favoravel aconteceu, por exemplo sair de casa só por que o céu está bonito, esse é o impulso do guia automático. O outro guia é o guia profundo, esse guia é calmo e centrado,  segui-lo não tras alegrias, infelicidades nem anciedades, seguir esse guia simplesmente tras paz e alívio, o guia profundo embora seja mais complicado de se ouvir deve ter total prioridade sobre o guia automático, o guia profundo nos dá força e dignidade, o guia automático nos dá alegrias passageiras, perigos, aflições, paixões e ciladas, cuidado !
As pessoas que seguem seu guia profundo , sejam elas boas ou más  sempre obtém a vitória e as melhores soluções para o seus problemas ou apenas seu expansionismo .
Não dê ouvido ao mundo, as pessoas quando criticam algo em você emocionalmente e ilogicamente na verdade estão falando de si, o maior exemplo é o homem que chama o outro de egoísta só porque o outro não fez o que ele queria PARA ELE , ou seja, egoísta na verdade foi ele pois queria que o outro e o mundo atendessem ao chamado do seu ego.
Não queira fazer o outro entender a você, não queira forçar o outro a ver como você é inteligente, não queira dar ajuda quando não sente que deva dar , em uma discussão as pessoas inconcientemente querem se matar, não tente querer mostrar o quanto sabe ali, simplesmente seja cínico e saia de fininho, perder tempo em fazer quem não queira aprender a  aprender é altamente desvaloroso para si e valoroso para o outro! despreze o aborto da natureza que está na sua frente e vá caçar algo melhor pra fazer.
Famoso fica quem agrada a si e por consequencia aos outros  e não quem quer ficar famoso para agradar aos outros ou se "superiorizar"...
A dica é: o primeiro conselho que vem do seu peito, aquele conselho equilibrado que te trás paz e lucidez é o que deve ser seguido, os outros que queiram vir depois, mesmo que tragam alegria temporária, aflição ou esperança são enganadores.
Por fim , livre-se de se obrigar a aprender o que foi ensinado aqui, aprenda se quiser, livre-se do que acham de você, não é porque você leu isso tudo que não possa mandar alguém ir tomar no cu assim do nada.
Confie na vida , mantenha essas mínimas aulas de etiquetas mentais por uma semana e você notará uma vida melhor.

Deixe por favor de pensar na critica do outro,  nao agrade o outro, agrade a você.

sábado, 7 de abril de 2012

Boa Páscoa

A todos vocês, que durante todo o ano me fazem reencontrar o significado de viver, apesar das múltiplas dores e dificuldades às quais a vida nos sujeita em suas rotineiras "paixões", e cujas presenças e amizade são sempre motivo de ressurreições de sentimentos puros, confortantes e iluminados.

Que não restem desse Domingo apenas inumeráveis embalagens de bombons e ovos de chocolate pela casa, mas a lição da alegria inocente das crianças; não apenas espinhas de peixe, pratos vazios, restos de fartura,mas a fé, que alimenta a alma; não apenas garrafas de vinhos intermináveis, mas a embriaguez da alegria de viver, não apenas a casa desarrumada, mas a alma pacificada pelo perdão, pelo conforto da família e dos amigos, pela certeza de que vale a pena continuar, ressuscitar das dores, acreditar na misericórdia do Pai que, na sua maneira inexplicável de responder às nossas preces,quer apenas que sejamos humanos.

BOA PÁSCOA!

sexta-feira, 6 de abril de 2012

ÂNIMO NOVO

Numa determinada floresta havia 3 leões. Um dia o macaco, representante eleito dos animais súditos, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:
- Nós, os animais, sabemos que o leão é o rei dos animais, mas há uma dúvida no ar: existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Quem, dentre eles, deverá ser o nosso rei?
Os 3 leões souberam da reunião e comentaram entre si:
- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter 3 reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido. Mas como descobrir?
Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado.
De novo, todos os animais se reuniram para discutir uma solução para o caso. Depois de usarem técnicas de reuniões do tipo brainstorming, etc., eles tiveram uma idéia excelente. O macaco se encontrou com os 3 felinos e contou o que decidiram:
- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil.
- Montanha Difícil? Como assim?
- É simples, ponderou o macaco. Decidimos que vocês 3 deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.
A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a Montanha para assistir a grande escalada. O primeiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O segundo tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. O terceiro tentou. Não conseguiu. Foi derrotado. Os animais estavam curiosos e impacientes, afinal, qual deles seria o rei, uma vez que os 3 foram derrotados?
Foi nesse momento que uma águia sábia, idosa e com grande em sabedoria, pediu a palavra:
- Eu sei quem deve ser o rei. Todos os animais fizeram um silêncio de grande expectativa. - A senhora sabe, mas como sabe? todos gritaram para a Águia.
- É simples, - confessou a sábia águia, - eu estava voando entre eles, bem de perto e, quando eles voltaram fracassados para o vale, eu escutei o que cada um deles disse para a montanha. O primeiro leão disse: - Montanha, você me venceu! O segundo leão disse: - Montanha, você me venceu! O terceiro leão também disse que foi vencido, mas, com uma diferença. Ele olhou para sua dificuldade e disse: - Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.
- A diferença, - completou a águia, - é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota e quem pensa assim é maior que seu problema: é rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos outros.
Os animais da floresta aplaudiram entusiasticamente ao terceiro leão que foi coroado rei entre os reis.

Autor não mencionado

quinta-feira, 5 de abril de 2012

FAÇA UMA ORAÇÃO

Eu estava dando meu habitual passeio matutino quando o caminhão de lixo parou ao meu lado. Eu pensei que o motorista ia pedir alguma informação. Ao invés disto, ele mostrou para mim uma foto de um garotinho com aproximadamente cinco anos de idade.
- Este é meu neto Jeremias - disse ele. - Ele está na UTI do hospital de Phoenix.
Fui logo pensando que ele pediria uma contribuição para pagar a conta do hospital, E fui apanhando minha carteira. Mas ele queria mais do que dinheiro.
Ele disse:
- Eu estou pedindo à todos que façam uma oração por ele. Você, por favor, poderia fazer isto por ele?
Sim. Eu poderia. E todos os meus problemas perderam a importância naquele dia.

Tradução de Sergio Barros do texto de Lee Ryan Miller.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

LIÇÃO DA NATUREZA

Em um dia de outono, sentei-me diante de meu jardim e fiquei a observar as folhas mortas que caem com o balançar do vento. Até na natureza Deus dá chegadas e partidas, oportunidades de idas e vindas. 
Folhas mortas... 
Enquanto foram vidas em folhas, quanto se enroscaram umas nas outras no balançar do vento. 
Quantas derrubadas antes do tempo da mão que poda, que as retira de seu habitat natural, ou quanto enfrentaram sol, tempestade, vento agarradas em seus galhos. 
Apenas folhas... 
Folhas com destino, afinal tudo é vida. Verdes a principio, amareladas, e com o tempo caídas... Adubo de novas e outras verdes vidas. E sentado diante do jardim continuo a observar, deparando com uma trilha de formigas que passam diante de mim. 
Uma fila destes minúsculos insetos vem colaborando com sua comunidade, em busca de suprimentos aguardando o inverno que está a chegar. 
Trabalham arduamente, somam para depois dividir respeitando a lei da sobrevivência. 
Todas as formigas carregam pequenas folhas seguindo para o mesmo endereço. 
Noto que uma delas tem um enorme fardo, maior do que pode carregar, um pouco anda e um pouco para, tentando conseguir forças para prosseguir. 
Porém uma de suas companheiras sem carga nas costas nota o imenso esforço, e vindo do final da fila coloca-se a andar rapidamente, e vem socorrer sua exausta semelhante. 
Seria intuição? Inteligência, para tão pequenino inseto? Onde teria aprendido a solidariedade? 
Esta coloca-se ao lado da companheira e juntas dividem o peso caminhando no mesmo compasso lado a lado, e eu ali diante de meus olhos vendo esta cena acontecer, logo penso o quanto tenho que crescer. 
Sou menor que estes pequenos insetos sem cérebro sem coração sem emoção. 
Seguem as duas até o local do deposito e entram no ninho e somem diante de meus olhos. 
Acompanho o restante da longa fila que vem atrás, e me levanto. 
Olho para o céu e me pergunto: 
- Quem somos nós? 
Tantos mestres, tantos gurus, e ainda nem sabemos repartir, nem dividir o peso da vida com um desconhecido. Muitas vezes nem ao menos com aqueles que nos dão "Bom Dia" todos os dias, que dormem no mesmo teto e temos como companhia. 
Encontrei sabedoria, solidariedade, harmonia, lição de vida em um pequeno jardim. Olho para o radiante sol e reflito: Folhas mortas...formigueiro... Nunca ouvi o gemido das folhas caindo quando chegam ao seu fim. Nunca ouvi o lamento das formigas trabalhando horas a fio, caminhando longos trechos, desviando de vários obstáculos. 
Abaixo de nossas pés se esconde uma enorme e grande sabedoria. Aprendi que de vez em quando devo me abaixar e observar, antes de olhar para o alto e clamar. 
Eu, um ser pensante, dotado de coração, voz, sentimento, razão. Pequeno diante da sábia natureza. 


Cora Maria 

terça-feira, 3 de abril de 2012

O AMOR DE UMA CRIANÇA

Uma noite, quando voltei do trabalho, minhas duas crianças estavam ocupadas na máquina de costura. Minha filha de onze anos, ajudava o irmão mais velho a fazer um pequena almofada. Tinha sido um dia difícil, minha saudação foi curta e então notei o material que minha filha tinha usado. Tinha sido comprado para fazer uma manta de bebê, e agora estava em pedaços. Sem parar para escutar, eu explodi com as crianças. Minha filha me escutou envergonhada, sem tentar se defender, mas a dor poderia ser vista escrita em seu rosto. Ela se retirou, quietamente, para o seu quarto e lá ficou por muito tempo, saindo só para dizer boa noite e uma vez mais se desculpar pelo erro. 
Mais tarde, quando me preparava para ir deitar, lá na cama estava colocada uma bonita almofada feita com o tecido proibido, com as palavras "EU AMO A MAMÃE". Ao lado havia um bilhete se desculpando novamente. 
Desde este dia, eu ainda tenho lágrimas em meus olhos quando me recordo de como eu reagi e ainda sinto a dor por minhas ações. Fui eu então quem ficou envergonhada e lhes pedi que desculpassem minhas ações. 
E ainda hoje, eu exibo com grande orgulho a almofada em minha cama, e uso como uma eterna lembrança de que nada neste mundo é maior que o amor de uma criança. 


Tradução de Sergio Barros

segunda-feira, 2 de abril de 2012

AS PÉTALAS E OS ESPINHOS

À um homem, quando nasceu, foi lhe dado uma cesta de pétalas de rosas e uma cesta de espinhos. 
E lá foi o homem pela sua vida caminhando. 
De vez em quando jogava umas pétalas de rosas aqui, outras ali ao chão e muitas e muitas vezes jogava espinhos... 
E lá foi o homem caminhando, jogando poucas pétalas de rosas e muitos espinhos ao chão... 
Quando chegou no fim da sua vida, a cesta de pétalas de rosas estava praticamente cheia, enquanto a de espinhos estava quase vazia e diante de Jesus perguntou: 
- Jesus, aqui estou, já terminei a minha missão, o que faço agora? 
E Jesus com os olhos fixos naquele homem, respondeu-lhe: 
- E agora, meu filho, volte pelo mesmo caminho que você veio. 
Espalhe amor e alegria pela sua vida, tratando bem o seu semelhante e todos os seres existentes nesta terra, pois, certamente, se não o fizer, sofrerás mais tarde com a dor dos espinhos nos seus pés. 


Cristina Costa 

domingo, 1 de abril de 2012

TEM ANJOS NA MINHA CIDADE

Acordei uma manhã com seis bebês famintos e 75 centavos em meu bolso. O pai das crianças havia nos deixado. A idade dos meninos variava entre três meses e sete anos; a irmã deles tinha dois anos. 
O pai deles nunca tinha sido mais que uma temerosa presença. Sempre que eles ouviam os pneus mastigarem o pedregulho da calçada corriam a se esconder debaixo das camas. Ele nos deixava 15 dólares por semana para comprar mantimentos. Agora que ele tinha decidido partir, não haveria mais surras, mas também nenhuma comida. Se havia uma previdência social em Indiana naquele momento, eu não sabia. 
Coloquei as crianças no meu Chevy 51, velho e enferrujado e sai à procura de um trabalho. Nó sete passamos por todas as fábricas, lojas e restaurantes de nossa pequena cidade. Nenhuma sorte. As crianças ficavam no carro enquanto eu tentava convencer alguém de que estava disposta a fazer qualquer coisa. Eu tinha que ter um trabalho. 
O último lugar que procuramos, já a algumas milhas fora da cidade, era um antigo drive-in agora transformado em uma parada de caminhoneiros, chamado Big Wheel. Uma velha senhora, chamada por todos como a Vovó, era dona do lugar e ela olhou para fora da janela e pode ver todas as crianças. Ela precisava de alguém para o turno da noite, de 11 da noite até sete da manhã. Ela pagaria 65 centavos por hora e eu poderia começar naquela noite.
Eu corri pra casa e consegui que uma adolescente da rua ficasse como baby-sitter. Eu pechinchei com ela para vir e dormir em meu sofá por um dólar a noite. Ela poderia chegar com o pijama dela e as crianças já estariam dormindo. Isto pareceu bom para ela, e assim fizemos um trato. 
Naquela noite, os pequenos e eu ajoelhamos para fazer nossas orações quando todos nós agradecemos à Deus por achar um trabalho pra Mamãe. E assim eu comecei no Big Wheel. 
Com o passar das semanas, novas contas aumentavam a tensão sobre meu escasso salário. Os pneus do velho Chevy estavam terríveis e eu tinha problema com eles quase todos os dias. 
Uma manhã eu me arrastei até o carro para ir pra casa e achei quatro pneus no assento traseiro. Pneus novos! Não havia nenhuma nota, nenhum recado, nada, só os pneus. 
Anjos teriam feito residência em minha cidade? 
Eu estava trabalhando seis horas por noite em vez de cinco e ainda não era o bastante. O Natal se aproximava e eu sabia que não haveria dinheiro para brinquedos e nem para as roupas que as crianças tanto precisavam. Eu achei uma lata de tinta vermelha e consertei e pintei alguns brinquedos velhos. Então eu os escondi no porão assim haveria algo para entregar no Natal. As roupas eu remendava. 
Véspera de Natal, os clientes habituais estavam bebendo no Big Wheel. Os caminhoneiros de sempre, um policial e alguns músicos. Quando chegou minha hora de ir, me apressei até o carro. Eu queria chegar em casa antes que as crianças acordassem, pegar os presentes no porão e os colocar debaixo da nossa árvore. 
Ainda estava escuro e eu não pude ver muito bem, mas parecia ter algumas sombras escuras dentro do carro - ou aquilo era um truque da noite? Algo certamente estava diferente. 
Quando alcancei o carro olhei em um das janelas laterais. Meu velho Chevy estava cheio até o topo com caixas de todas as formas e tamanhos. Entrei no carro e abri a caixa que estava por cima. Estava cheia de pequenas calças jeans azuis! Eu olhei outra caixa: estava cheia de camisas. Então eu olhei outras caixas: havia doces e mantimentos. Um presunto enorme por assar e legumes enlatados e batatas. Pudim e gelatina. Biscoitos e tortas. Havia um sacola cheia de material para lavar roupas e artigos de limpeza. E havia cinco caminhões de brinquedo e uma pequena e bonita boneca. 
Enquanto eu dirigi por ruas vazias, o sol lentamente subiu no Dia de Natal mais surpreendente de minha vida, e eu chorava de gratidão. 
E eu nunca esquecerei da alegria nas faces de meus pequenos naquela manhã preciosa. 
Sim, havia anjos em minha cidade. 
E todos eles passavam pela parada de caminhão Big Wheel. 


Tradução de Sergio Barros