Total de visualizações de página

quinta-feira, 30 de junho de 2011

É FÁCIL MUDAR UM COMPORTAMENTO?

A intenção antecede a atitude.

Não pense que ao desejar mudar um comportamento você já tenha conseguido. Isto é só o começo. A distância entre os dois - desejar e mudar - é um Canyon.

Primeiro temos a intenção de mudar. Convencer-nos de que necessitamos de uma mudança de atitude acontece em alguns poucos segundos, ou menos que isso. Aí começa a grande batalha: transformar a intenção em fato real. Pode levar anos.

No âmbito do pensamento, enxergamos os benefícios finais da mudança. Mas na prática, ao divisarmos as dificuldades e dores que teremos de passar para atingir a meta, preferimos adiar o processo e isto começa a consumir tempo.

Do que depende uma mudança? Depende de corrigir inclinações que, muitas vezes, já se tornaram condicionamentos, vícios, hábitos enraizados e, sem que tenhamos percebido, passaram a fazer parte de nós como os membros do corpo os quais, amputá-los de pronto, representaria uma perda irreparável mesmo que fosse para extirpar um câncer muito grave.

Portanto, aí está o grande dilema do ser humano: mudar para ser melhor e desenvolver-se ou manter modos e atitudes que o identificam e, de certa forma, lhe proporciona conforto e segurança?


ABRAHAM SHAPIRO

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Religião: qual é a melhor?

Breve diálogo entre o teólogo brasileiro Leonardo Boff e o Dalai Lama. Leonardo Boff explica:
No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos (eu e o Dalai Lama) participávamos. Eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:
- "Santidade, qual é a melhor religião?" (Your holiness, what`s the best religion?).
Esperava que ele dissesse: "É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo." O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:
- "A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus, do Infinito. É aquela que te faz melhor."
Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:
- "O que me faz melhor?"
Respondeu ele:
-"Aquilo que te faz mais compassivo" (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável... Mais ético... A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..."
Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável... Não me interessa amigo, a tua religião ou mesmo se tem ou não tem religião. O que realmente importa é a tua conduta perante o teu semelhante, tua família, teu trabalho, tua comunidade, perante o mundo...
Lembremos:
"O Universo é o eco de nossas ações e nossos pensamentos".
A Lei da Ação e Reação não é exclusiva da Física. Ela está também nas relações humanas. Se eu ajo com o bem, receberei o bem. Se ajo com o mal, receberei o mal. Aquilo que nossos avós nos disseram é a mais pura verdade: "terás sempre em dobro aquilo que desejares aos outros".
Para muitos, ser feliz não é questão de destino. É de escolha.
Pense nisso.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Vivendo na zona de conforto

Um homem que ia caminhando pela rua notou uma mulher que se arrastava lentamente pela grama, debaixo de um poste de luz. Intrigado com o que essa mulher fazia, aproximou-se com a intenção de ajudá-la e perguntou:
- "Senhora, o que aconteceu? Precisa de ajuda?"
- "Sim, obrigada", replicou ela. "Estou procurando as chaves de minha casa."
Ele, muito atento e solícito, abaixou-se e começou a ajudá-la a procurar as chaves. Passou-se um longo tempo e não a encontraram. O home perguntou a mulher:
- "Tem certeza de que suas chaves caíram aqui? Não faz idéia de onde as deixou?"
A mulher respondeu:
- "Na verdade minhas chaves caríram na rua da frente."
Surpreso, o homem perguntou:
- "Pode-se saber, então, por que as está procurando aqui, em vez de estar procurando ali?"
E a mulher respondeu:
"Estou procurando aqui porque há mais lúz, conheço melhor este lugar, e, além d0 mais, é muito mais confortável."
__________________
Esta historieta bem retrata o comportamento de muitas pessoas, algumas das quais eu conheço, e provável que, com um pouquinho de reflexão, sua memória também resgate algumas de sua relação. São pessoas que insistem em sempre fazer as mesmas coisas, da mesma maneira, não se dignam a mudar o comportamento por puro comodismo, por estar numa zona de conforto.
Reclamam de tudo, reclamam do resultado das coisas, reclamam da vida que não lhes oferece oportunidade, enfim... Todos são culpados porque seus resultados são sempre insatisfatórios. Porém, como pode obter resultados diferentes, se para problemas diferentes oferece as mesmas respostas? Como pensar em achar algo que está em outro lugar, se insistirmos em ficar sempre procurando no mesmo lugar, com a mesma pessoa, na mesma empresa, na mesma loja?
A vida é dinâmica, todo os dias, em todos os momentos, as coisas mudam, e precisamos mudar também o local de busca, de procura. Precisamos treinar nosso cérebro para fazer novos aprendizados, novas comparações, novos processos adaptativos.
Freud já afirmava, há quase 200 anos que por uma questão de economia da energia psíquica, acabamos tendendo à repetição das coisas, e no decorrer do processo podemos acabar não conseguindo mais discernir entre o que está servindo e produzindo prazer, ou não. A neurociência, de alguma forma, corrobora esse pensamento freudiano, pois nosso cérebro gasta muita energia, mas acreditem, se ele puder economizar processando informações antigas para evitar a formação de novo circuito neuronal, de novas sinapses, pois que gastam mais energia para se realizarem, ele optará por isso.
Vejam essa imagem: poucas pessoas percebem que na verdade a imagem não representa literalmente a Coca-Cola, mas sim Coca-Coca. O que ocorre? A Psicologia da Gestalt, estudando as anomalias dos processos perceptivos, elaborarou o conceito que ficou conhecido com Lei da Pregnância. Através dessa lei, sabe-se hoje que, nosso cérebro, tem uma tendência a utilizar arquivos antigos para interpretar fenômenos e acontecimentos. Fazendo isso, poupa energia e trabalho, já que, por acomodação, tende a simplesmente carregar imagens comparativas, não se dando ao trabalho nem mesmo de carregar a nova imagem por inteiro. Pega as partes pelo todo, e usa o todo já armazenado anteriormente como uma resposta apropriada, mesmo quando não o é.
Se nosso cérebro faz isso com os estímulos que chegam à ele, porque não poderíamos pensar que nosso aparelho psiquico possa evitar de comandar novos comportamentos se julgar que os velhos dão conta. O problema é que, assim como pudemos perceber o equívoco sensorial, também podem ocorrer equívocos de avaliação sentimental, e mesmo respostas emocionais.
Assim, precisamos começar a traçar novas metas, tornar nosso cérebro e comportamento mais resilientes, trabalhar em novos projetos diariamente, promover novas experiências que alimentam necessidades novas nesse cérebro velho. Assim sendo, podemos começar a visualizar novas modalidades de resposta, e podemos nos encontrar com fenômenos novos, que na verdade sempre estiveram por perto, mas que ignorávamos julgando que nosso modo velho e arcaido de agir eram os mais adequados e acertados.
Comece experimentando exercitar o cérebro com coisas corriqueiras mas que você nunca pracitou: escove os dentes com a mão trocada sempre que possa; penteie ou escove os cabelos igualmente com a mão trocada; assista televisão sem som; coloque som e não olhe para imagem; comece a perceber por que parte do corpo começa a tomar banho; saia da cama pelo lado contrário do habitual; comece a observar mais atentamente as coisas pelas quais passa sua visão; coma coma mão trocada; enfim... comece a oferecer ao seu cérebro a oportunidade de uma vida nova e diferente todo dia, e verá que deixará de procurar as chaves no lugar errado, pois novos lugares poderão surgir, novas oportunidades, novas esperiências.
Sucesso, saúde e paz.
                                                                                                                                                                              Roberte Metring

segunda-feira, 27 de junho de 2011

A experiência de viver

A experiência de viver é única.
Você pode selecionar o que vai colher.
Você também pode plantar na mesma proporção.
A palavra tem poder cintilante e dura apenas o tempo que você permitir em sua existência. Passe a substituir em sua vida todo entendimento sobre a experiência negativa por atos e palavras sempre harmônicas e otimistas.
Os aborrecimentos são excelentes oportunidades de rever conceitos e ações.
Se sua manhã está falida, inaugure com sabedoria e otimismo a sua tarde.
Há sempre a possibilidade de inaugurar o seu novo dia pelo amor, pois é só utilizar o coração como expressão no amplo arco-íris do Universo.
Passe a selecionar pensamentos mais predominantes na sua mente, conviver com experiências e pessoas mais harmoniosas e a aceitar que toda experiência negativa é um desafio e tende a mostrar e fortalecer o seu lado positivo, sendo eles conscientes ou inconscientes, passamos automaticamente a vivermos numa realidade onde nós temos sempre um tempo de espera para alcançar as riquezas infinitas.
Tudo vêm constantemente ao seu tempo, mas a um certo prazo, o que é muito bom e muito melhor em sua existência para praticar a equidade.
Em harmonia ou desarmonia as Leis Universais são perfeitas.
Nunca é tarde para ser feliz e atuar como um instrumento da Divindade.
Não deixe o seu amor virar cicatriz.
Lembre-se que gratidão gera gratidão e qualquer que seja o instrumento de sua fé dará resultados, afinal, nada muda se você não mudar o seu calendário interior.
A agenda está aberta e é tempo de semear, tempo de colheita e tempo de amar.
Viver é ter missão a cumprir.

domingo, 26 de junho de 2011

A importância do vazio

Tens o hábito de juntar objetos inúteis acreditando que um dia (não sabes quando) vais necessitar deles? Tens o hábito de juntar dinheiro sem gastá-lo, pois imaginas que ele poderá faltar no futuro? Tens o hábito de guardar roupas, sapatos, móveis, utensílios domésticos e outras coisas que já não usas há muito tempo?
E dentro de ti?... Tens o hábito de guardar raivas, essentimentos, tristezas, medos e outros sentimentos negativos?
Não faças isso!  Vai contra a tua prosperidade!
É preciso deixar um espaço, um vazio para que novas coisas cheguem à tua vida.  É preciso se desfazer do inútil que há em ti e em tua vida para que a prosperidade possa acontecer.
A força deste vazio é que atrairá e absorverá tudo o que desejas. Se acumulares objetos e sentimentos velhos e inúteis não terás espaço para novas oportunidades. Os bens necessitam circular. Limpe as gavetas, os armários, o depósito, a garagem… A mente…
Doe tudo aquilo que já não usas… 
A atitude de guardar um monte de coisas inúteis só acorrenta a tua vida. Não são só os objetos guardados que paralisam a tua vida.
Eis o significado da atitude de guardar: quando se guarda, se considera a possibilidade de falta, de carência… Acredita-se que, amanhã, poderá faltar e que não haverá maneira de suprir as necessidades… 
Com esse pensamento, estás enviando duas mensagens ao teu cérebro e à tua vida: A de que não confias no amanhã, e que o novo e o melhor NÃO são para ti…
Por isso te alegras guardando coisas velhas e inúteis. Até o que já perdeu a cor e o brilho…
Deixa entrar o novo em tua casa… E dentro de ti…

sábado, 25 de junho de 2011

uma lição

Um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de 20 dólares.
Numa sala, com 200 pessoas, ele perguntou:
- Quem quer esta nota de 20 dólares?”
Mãos começaram a se erguer. Ele disse:
- Eu darei esta nota a um de vocês, mas, primeiro, deixem-me fazer isto!
Então ele amassou a nota. E perguntou, outra vez:
- Quem ainda quer esta nota?
As mãos continuaram erguidas.
- Bom – ele disse – e se eu fizer isto?
E ele deixou a nota cair no chão e começou a pisá-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou:
- E agora? Quem ainda quer esta nota?
Todas as mãos permaneceram erguidas.
- Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição: Não importa o que eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta cédula, porque ela não perde o valor. Ela ainda valerá 20 dólares.
Essa situação também se dá conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos e/ou pelas circunstâncias que vêm em nossos caminhos. E assim, ficamos nos sentindo desvalorizados, sem importância. Porém, creiam, não importa o que aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos o nosso valor ante o Universo. Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos. A nossa valia. O preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou sabemos, mas pelo que SOMOS! Somos especiais….
VOCÊ é especial. Muito especial…. Jamais se esqueça disso!

sexta-feira, 24 de junho de 2011

O segredo da felicidade

Equilíbrio de vida
Trecho do livro – O Alquimista

“Certo mercador mandou o filho aprender o segredo da felicidade com um pastor de uma terra bem distante.  O rapaz andou durante quarenta dias pelo deserto até chegar a uma bela igreja, no alto de uma montanha.  Lá, vivia o pastor que o rapaz procurava.
O rapaz entrou numa sala da igreja e viu uma atividade imensa: mercadores entravam e saíam, pessoas conversavam pelos cantos, uma pequena orquestra tocava músicas suaves e havia uma farta mesa com os mais deliciosos pratos da região.  O pastor conversava com todos e o rapaz teve que esperar duas horas até chegar a sua hora de ser atendido.  O pastor ouviu atentamente o motivo da visita do rapaz, mas disse-lhe que naquele momento não tinha tempo de explicar-lhe o segredo da felicidade.  Sugeriu que o rapaz desse um passeio pela  igreja e voltasse daqui a duas horas.
- entretanto, quero lhe pedir um favor – disse o pastor, entregando ao rapaz uma colher de chá onde pingou duas gotas de óleo. – enquanto você estiver caminhando, carregue esta colher sem deixar que o óleo seja derramado – recomendou o pastor.
O rapaz começou a subir e descer as escadarias da igreja, mantendo sempre os olhos fixos na colher.  Ao final de duas horas retornou à presença do pastor.
- então? – perguntou o pastor. – você viu as tapeçarias da pérsia que estão na minha sala de jantar?  Viu o jardim que o mestre dos jardineiros demorou dez anos para criar?  Reparou nos belos pergaminhos da minha biblioteca?
O rapaz, envergonhado, confessou que não havia   visto nada disso.  Sua única preocupação tinha sido em não derramar as gotas de óleo que o pastor lhe havia confiado.
Já mais tranqüilo, o rapaz  pegou a colher e voltou a passear pela igreja, desta vez  reparando em todas as obras de arte que pendiam do teto à parede.  Viu os jardins, as montanhas ao redor, a delicadeza das flores, o requinte com que cada obra de arte estava colocada em seu lugar.  De volta  à presença do pastor, relatou em detalhes tudo o que havia visto.
- mas onde estão as duas gotas de óleo que lhe confiei? – perguntou o pastor.
Olhando para a colher, o  rapaz percebeu que as havia derramado.
- pois este é o  único conselho que eu tenho para lhe dar – disse o pastor. – o segredo da felicidade está em olhar todas as maravilhas do mundo, e nunca se esquecer das duas gotas de óleo na colher!.”
Reflexão
Normalmente, colocamos o nosso foco naquilo que não está bem em nossas vidas… E nos esquecemos de olhar para as coisas boas que estão nos acontecendo… E como agimos assim, costumamos alimentar o nosso dia com a energia daquilo que não deu certo… E a energia daquelas coisas que deram certo é desperdiçada…
Preste atenção em como você direciona a sua energia. Nos dias em que você não estiver bem, pode ter a certeza que você só está direcionando energia para aqueles acontecimentos que são ruins, desagradáveis. Aja de modo diferente: comece a aproveitar as oportunidades que você deixou “escapar” por estar com o foco direcionado para o lado errado… Valorize muito os acontecimentos bons, mesmo que eles sejam pequenos. Assim, você deixa “menos espaço” para ser ocupado pelo que não foi bom…
Busque encontrar o equilíbrio na sua vida, afinal de contas, problemas sempre existirão… O que vai mudar é a sua forma de lidar com eles… Sempre teremos “duas gotas de óleo na colher”, que precisaremos carregar…
Pense nisso!
Paulo Coelho

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Tudo o que Deus faz é bom

Há muito tempo, num Reino distante, havia um Rei que não acreditava na bondade de Deus. Tinha, porém, um súdito que sempre lhe lembrava dessa verdade. Em todas situações dizia:-- Meu Rei, não desanime, porque Deus é bom!"

Um dia, o Rei saiu para caçar juntamente com seu súdito, e uma fera da floresta atacou o Rei. O súdito conseguiu matar o animal, porém não evitou que sua Majestade perdesse o dedo mínimo da mão direita.

O Rei, furioso pelo que havia acontecido, e sem mostrar agradecimento por ter sua vida salva pelos esforços de seu servo, perguntou a este:

-- E agora, o que você me diz? Deus é bom? Se Deus fosse bom eu não teria sido atacado, e não teria perdido o meu dedo.

O servo respondeu:

-- Meu Rei, apesar de todas essas coisas, somente posso dizer-lhe que Deus é bom, e que mesmo isso, perder um dedo, é para seu bem!

O Rei, indignado com a resposta do súdito, mandou que fosse preso na cela mais escura e mais fétida do calabouço.

Após algum tempo, o Rei saiu novamente para caçar e aconteceu dele ser atacado, desta vez por uma tribo de índios que vivia na selva.
Estes índios eram temidos por todos, pois sabia-se que faziam sacrifícios humanos para seus deuses.

Mal prenderam o Rei, passaram a preparar, cheios de júbilo, o ritual do sacrifício. Quando já estava tudo pronto, e o Rei já estava diante do altar, o sacerdote indígena, ao examinar a vitima, observou furioso:

-- Este homem não pode ser sacrificado, pois é defeituoso! Falta-lhe um dedo!"

E o Rei foi libertado. Ao voltar para o palácio, muito alegre e aliviado, libertou seu súdito e pediu que viesse em sua presença. Ao ver o servo, abraçou-o afetuosamente dizendo-lhe:

-- Meu Caro, Deus foi realmente bom comigo! Você já deve estar sabendo que escapei da morte justamente porque não tinha um dos dedos. Mas ainda tenho em meu coração uma grande duvida:
Se Deus é tão bom, por que permitiu que você fosse preso da maneira como foi? Logo você, que tanto o defendeu!?

O servo sorriu e disse:
-- Meu Rei, se eu estivesse junto contigo nessa caçada, certamente seria sacrificado em teu lugar, pois não me falta dedo algum! Portanto, lembre-se sempre : TUDO O QUE DEUS FAZ É BOM !

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Eu me viro sozinho

Você precisa dos outros? Você valoriza o auxílio do próximo?
A auto-suficiência gera em todo ser humano um sentimento de onipotência que é falso e pode levá-lo a crer que não precisa de mais ninguém para fazer e acontecer.

Li certa vez a história de um menino de 3 anos que caminhava ao lado de seu pai. Ele carregava um cantil cheio de água mesmo contra a vontade do seu pai. Já cansado de tanto andar ele lutava para não entregar os pontos pois dissera ao pai que aquele cantil não iria fazê-lo cansar mais rápido e que ele o carregaria até o destino final. Depois de mais alguns metros de caminhada ele finalmente disse:

Papai, me dá colo por favor!

Então com um sorriso o pai colocou o menino nos ombros e o carregou até o destino. No exato momento em que o garoto foi colocado no chão ele exclamou:

Viu só papai, eu consegui carregar o cantil até aqui!

Talvez a sua primeira reação seja de sorrir ao perceber a ingenuidade daquele garoto. Mas não é exatamente assim que tantas vezes nós nos comportamos?

É claro que em sociedade organizada podemos nos precaver e planejar algumas coisas, mas que ironia pensarmos que carregamos o "cantil" durante toda a viagem sozinhos.

Autor não mencionado

terça-feira, 21 de junho de 2011

DE TUDO FICARAM TRÊS COISAS

A certeza de que estamos sempre começando...
A certeza de que é preciso continuar...
A certeza de que seremos interrompidosantes de terminar...

PORTANDO DEVEMOS:

Fazer  da  interrupção  um  caminho novo...
Da queda, um passo de dança...
Do medo, uma escada...
Do sonho, uma ponte...
Da procura, um encontro...

Quando as coisas não mudam ao nosso redor, algo dentro de nós adormece, e dificilmente volta a despertar.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

POR MAIS CINCO MINUTOS

A vida de Olímpio desandava. Tudo o que possuíra fora entregue aos cobradores. Até os móveis de sua casa.Apesar de tudo, continuava devendo.Sua esposa e filhos sofriam necessidades.Mas Olímpio prosseguia trabalhando, e não se cansava, nem se
desesperava.
Ia vendendo os seus objetos mais simples, mas o pão e o remédio para a família não faltavam.
Durante doze meses de privações e sofrimentos, o infeliz chefe de família perseverou lutando, lutando.
Um dia, porém, fora vítima de torpe calúnia, e perdera o emprego. Procurou outro.
Andou, andou. Indagou, pediu, implorou. Nada!
Reuniu sua tralha, últimos pertences - e a vendeu.Mas fome seus filhos não passavam.
Tudo então se escasseara por completo.De eminente bancário passou a humilde lenhador.
Mas prosseguia, prosseguia.
Os seus recursos eram cada vez mais parcos e as dívidas de novo aumentavam.
Um dia não suportou mais. Entrou em seu quarto naquela tarde e, aproveitando a ausência dos familiares, empunhou um revólver e matou-se com um tiro.
Cinco minutos após o tresloucado gesto, sua esposa, entra em casa gritando de alegria, anunciando a seu esposo a boa nova, julgando estar ele meditando, como de costume, no seu quarto.
Chorando de ventura, dizia a mulher invadindo o lar.
- Querido! Querido! Nosso filho ganhou incalculável fortuna, numa feliz transação comercial!!
E quando abriu a porta do quarto, e viu o trágico quadro, caiu desmaiada.

Tal narrativa, deixa-nos uma grande lição.A perseverança traz sucessos imprevistos.
Não desistas nunca, meu amigo, de perseverar lutando e trabalhando
dentro da Honra, do Bem, da Esperança. Se um dia te desesperares pelos aparentes insucessos da luta, não faças como Olímpio.Pode ser que o teu sucesso esteja dependendo apenas da paciência e da perseverança - POR MAIS CINCO MINUTOS.

domingo, 19 de junho de 2011

Equilibrio

Ser alegre e não extrovertido no sentido negativo...

Ser sincero e não machucar...

Ser firme nas idéias e não arrogante...

Ser humilde e não submisso...

Ser rápido e não impreciso...

Ser contente e não complacente...

Ser despreocupado e não descuidado...

Ser amoroso e não apegado...

Ser pacífico e não passivo...

Ser disciplinado e não rígido...

Ser flexível e não frouxo...

Ser comunicativo e não exagerado...

Ser obediente e não cego...

Ser doce e não melado...

Ser moldável e não tolo...

Ser introspectivo e não enclausurado...

Ser determinado e não teimoso...

Ser corajoso e não agressivo...

Em tudo é necessário equilíbrio...

sábado, 18 de junho de 2011

O Paradoxo do nosso tempo

Hoje temos edifícios mais altos, mas pavios mais curtos...

Temos auto-estradas mais largas, mas pontos de vista mais estreitos...

Gastamos mais, mas temos menos...

Compramos mais, mas desfrutamos menos...

Temos casas maiores e famílias menores...

Temos mais conhecimento e menos poder de julgamento...

Temos mais medicina e menos saúde...

Hoje bebemos demais, fumamos demais, gastamos de forma excessiva, rimos de menos, dirigimos rápido demais, nos irritamos facilmente...

Ficamos acordados até tarde, acordamos cansados demais...

Multiplicamos nossas posses, mas reduzimos nossos valores...

Falamos demais, amamos raramente e odiamos com freqüência...

Aprendemos a ganhar a vida, mas não vivemos essa vida...

Fazemos coisas maiores, mas não coisas melhores...

Limpamos o ar, mas poluímos a alma...

Escrevemos mais, mas aprendemos menos...

Planejamos mais, mas realizamos menos...

Aprendemos a correr contra o tempo, mas não a esperar com paciência...

Temos maiores rendimentos, mas menos padrão moral...

Temos avanços na quantidade, mas não na qualidade...

Esses são tempos de refeições rápidas e digestão lenta..

De homens altos e caráter baixo..

De lucros expressivos mas relacionamentos rasos...

Mais lazer, mas menos diversão..

Maior variedade de tipos de comida, mas menos nutrição...

São dias de viagens rápidas, fraldas descartáveis, moralidade também descartável e pílulas que fazem tudo: alegrar, aquietar, matar...

sexta-feira, 17 de junho de 2011

BOM CORAÇÃO

No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha.

     Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Entretanto, quando soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, encheu-se de pena e deu-lhe o óleo que queria. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: — Nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação.
     Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado. Mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando Maudgalyayana — o discípulo do Buda — chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: 'Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia', e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama.

      — Por que não? — Perguntou o discípulo de Buda.
     — Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício.
     Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como Luz da Lâmpada.
*
     Em tudo, o nosso sentimento é o que importa. A intenção, boa ou má, influencia diretamente nossa vida no futuro. Qualquer ação, por mais simples que seja, se feita com coração, produz benefícios na vida das pessoas.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

INOCENTE OU CULPADO?

Conta uma lenda que, na Idade Média, um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor do crime era uma pessoa influente no reino e, por isso, desde o primeiro momento, se procurou um bode expiatório para acobertar o verdadeiro assassino.
     O homem injustamente acusado de ter cometido o assassinato foi levado a julgamento. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo das falsas acusações. A forca o esperava!
     O juiz, que também estava conluiado para levar o pobre homem à morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado para que provasse sua inocência.
    Disse o desonesto juiz: — Como o senhor, sou um homem profundamente religioso. Por isso, vou deixar sua sorte nas mãos de deus. Vou escrever em um papel a palavra INOCENTE e em outro a palavra CULPADO. Você deverá pegar apenas um dos papéis. Aquele que você escolher será o seu veredicto.
     Sem que o acusado percebesse, o inescrupuloso juiz escreveu nos dois papéis a palavra CULPADO, fazendo, assim, com que não houvesse alternativa para o homem. O juiz, então, colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem, pressentindo o embuste, fingiu se concentrar por alguns segundos a fim de fazer a escolha certa. Aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou-o na boca e o engoliu. Os presentes reagiram surpresos e indignados com tal atitude.
     O homem, mais uma vez demonstrando confiança, disse: — Agora basta olhar o papel que se encontra sobre a mesa e saberemos que engoli aquele em que estava escrito o contrário.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

AS SETE MARAVILHAS DO MUNDO

Um grupo de estudantes estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, lhes foi pedido que fizessem uma lista do que consideravam as sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, prevaleceram os votos:
                  
1) O Taj Mahal  
2) A Muralha da China  
3) O Canal do Panamá      
4) As Pirâmides do Egito
5) O Grand Canyon          
6) O Empire State Building        
7) A Basílica de São Pedro
  
      Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina ainda não tinha virado sua folha. O professor, então, perguntou à ela se tinha problemas com sua lista.

      Meio encabulada, a menina respondeu: — Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitas as maravilhas.
   
      O professor disse: — Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.

     A menina hesitou um pouco, então leu: — Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:

1 — VER   
2 — OUVIR   
3 — TOCAR     
4 — PROVAR    
5 — SENTIR
6 — PENSAR  
7 — COMPREENDER

terça-feira, 14 de junho de 2011

POR QUE AS PESSOAS SOFREM?

     — Vó, por que as pessoas sofrem?
     — Como é, minha neta?
     — Por que as pessoas grandes vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa?
     — Bem, minha filha, muitas vezes porque elas foram ensinadas a viver assim.
     —Vó...
     —Oi...
     — Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal? Não consigo entender. Na minha escola a professora só me ensina coisas boas.
     — É que elas não percebem que foram convencidas a ser infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim. Você não está entendendo, não é, meu amor?
     —Não, Vovó.
     — Você lembra da estorinha do Patinho Feio?
     — Lembro.
     — Então... o Patinho se considerava feio porque era diferente. Isso o deixava muito infeliz e perturbado. Tão infeliz, que um dia resolveu ir embora e viver sozinho. Só que o lago que ele procurou para nadar havia congelado e estava muito frio. Quando ele olhou para o seu reflexo no lago, percebeu que ele era, na verdade, um maravilhoso cisne. E, assim, se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre.
     — O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas?
     — Bem, quando nascemos, somos separados de nossa Natureza-cisne. Ficamos, como patinhos, tentando aceitar o que os outros dizem que está certo. Então, passamos muito tempo tentando virar patos.
     — É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas?
     — É por isso! Viu como você é esperta?
     — Então, é só a gente perceber que é cisne que tudo dará certo?
     — Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim. Você lembra o que o cisnezinho precisava fazer para poder se enxergar?
     —O que?
     — Ele primeiro precisou parar de tentar ser um pato. Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é. Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar.
     — Por isso ele passou muito frio, não é, vovó?
     — Passou frio, fome e ficou sozinho no inverno.
     — É por isso que o papai anda tão sozinho e bravo?
     — Não entendi, minha filha?
     — Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisão dele. Outro dia ele estava chorando no banheiro...
     — Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato?
     — Todos nós somos, querida. Em parte.
     — Ele vai descobrir quem ele é de verdade?
     — Vai, minha filha, vai. Mas, quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós. Temos que exercer a humildade e procurar ajuda até encontrarmos.
     — E aí viramos cisnes?
     — Nós já somos cisnes. Apenas temos que deixar que o cisne venha para fora e tenha espaço para viver e para se manifestar.
     — Aonde você vai?
     — Vou contar para o papai o cisne bonito que ele é!
     A boa vovó apenas sorriu!

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Parábola de um Rei

Certa vez, um rei, mandou seus soldados colocarem um convite em praça pública para todos moradores do seu reino e dos reinos vizinhos, e quem quisesse, comparecer a uma festa incrível que seria dada no castelo.

O povo se alegrou e correram pra se preparar para a festa. Um mendigo que morava na tal cidade, ficou muito feliz, pois há muito tempo não comia decentemente, mas ao se aproximar do cartaz com o convite, seu semblante foi aos poucos se transformando em raiva... onde já se viu! gritava ele, esse rei é um patife!! esbravejou.

No final do convite, tinha uns dizeres que diziam: É obrigatório o uso de vestimentas Especiais.

O mendigo ficou extremamente irritado onde iria conseguir tais roupas ?? e resolveu falar com o rei.

Logicamente os guardas do palácio barraram sua entrada; e ele da porta do castelo gritava a pleno pulmões: Eu quero falar com o rei eu tenho direito, o rei é um homem que fala pelos dois cantos da boca, e tanto incomodou e tanto incomodou que os guardas sabendo que seu rei era muitíssimo sábio e bondoso resolveram falar com o rei e o rei prontamente mandou que o mendigo entrasse.

Depois que o mendigo apresentou suas razões o rei concordou com ele e disse: O que me pedes é muito justo, roupas limpas... e chamou seu filho, que prontamente atendeu o pai: Pois não meu pai.

Leve esse homem ao quarto real e lhe roupas novas!

Sim, meu pai.

O mendigo o acompanhou pelo castelo e sua boca estava escancarada! quanta beleza, quanta riqueza!

Chegando ao quarto real, ele era tão grande tão grande que seria capaz de se perder dentro dele de tantas roupas, uma mais linda do que a outra que o mendigo não soube escolher nenhuma, precisando que o filho do rei escolhesse uma para ele, e escolheu uma que era lindissima!

Ao vestir-se o mendigo pegou sua trouxa de roupas sujas e rasgadas e colocou debaixo do braço e saiu. O filho do rei lhe disse: porque você não joga esses trapos fora? O mendigo respondeu: ah não! deixa assim pois quando essas roupas novas se gastarem eu posso muito bem precisar desses meus trapinhos e vou guardá-los, e saiu.

Durante a festa o mendigo, permaneceu com sua trouxa de roupas debaixo do braço e não podia se servir, nem comer direito, pois a trouxa o atrapalhava e com uma só mão era difícil de se virar, ficou tão irado, que saiu dando pontapés em tudo que tinha pela frente e sem aproveitar da festa saiu sem comer nada, sem dançar, sem participar, por causa das roupas velhas que ele não desgrudava.

Ao sair do castelo, tropeçou na trouxa de trapos e caiu do alto da escada. Uma grande multidão se pos a sua volta todos horrorizados com o ocorrido e isso chegou ate os ouvidos do rei, que se aproximou, olhou e chorou: Não precisava ser assim ele disse.....não precisava....., as roupas que eu mandei te dar, eram as mais especiais, jamais se gastariam.

O SENHOR, TEM NOS DADO, NOVAS VESTES, VESTES QUE NAO SE ACABAM, VESTES SANTAS...

VOCE TEM CONSEGUIDO LARGAR A SUA TROUXA DE ROUPAS VELHAS???

SE AINDA NÃO LARGOU, LARGUE E COMEÇE A USAR AS ROUPAS NOVAS QUE O SENHOR TE DÁ.

sábado, 11 de junho de 2011

Como Fazer Durar um AMOR

Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina perguntou:
- Como se faz para manter um amor ?
A mãe olhou para a filha e respondeu:
- Pega num pouco de areia e fecha a mão com força...
A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia se escapava.
- Mamãe, mas assim a areia cai !!!
- Eu sei, agora abre completamente a mão...
A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.
- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!
A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:
- Agora pega outra vez num pouco de areia e deixe-a na mão semi-aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.
A menina experimenta e vê que a areia não se escapa da mão e está protegida do vento.
- É assim que se faz durar um amor...

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Equívocos Premeditados


"Duvide de si mesmo e você duvidará de tudo que vê. Julgue a si mesmo e você verá juízes por toda parte. Mas se você ouve o som de sua própria voz, você consegue elevar-se acima da dúvida e do julgamento. E você consegue ver eternamente." (Nancy Kerrigan)

Concordo com um pensador americano que diz que equívocos premeditados é o que mais vemos nos dias de hoje. Pessoas que em um primeiro instante julgam, imaginam, estabelecem e rotulam de acordo com suas limitadas experiências. Não precisamos buscar em nenhum lugar exemplos que especifiquem tal atitude: todos nós, em algum momento de nossas vidas, julgamos algo ou alguém.

Nesta nossa época, classificada como a grande passagem para a modernidade; ou para os mais extremistas, um novo tipo de civilização, o que, por outro lado, não se pode negar que estamos também em um momento superficial e sustentado pelas aparências, iniciamos uma significativa inversão dos velhos valores.

Estamos machucados pelas más e constantes experiências; achamos que o mundo é cruel e que todas as pessoas são monstros disfarçados de seres humanos. Obviamente que, diante deste quadro, a razão desta mudança não é de caráter ético, mas biológico; é uma questão de evolução. Esta passa pelos seus estágios depurativos até entendermos que estamos passando ao estado orgânico, que adquire como valor o fator retidão; em profundidade, este serve à vida.

A constante individualização, oriunda do capitalismo e materialismo, força-nos a enxergar a vida sob uma ótica de sobrevivência. E é por isto que se desvaloriza o fator força coletiva, altruísta, para se impor coisas que servem, ao contrário, ao estado caótico. Em todas as áreas julgamos pelas aparências; pelos momentos... Seria o mesmo que julgar o livro apenas pela capa, não? Imaginem se fôssemos julgar Stephen Hawking apenas pela sua aparência... O que diríamos?

O problema é utilitário. A retidão é aceita pela vida, não por ideologias morais, mas por razões práticas de rendimento. Tudo é relativo e evolui.
"Abra seu corpo e sua mente para os mais sutis níveis de experiência, abandonando a tentativa de controlar e de estar certo, não se preocupando com as aparências, e não tentando estar seguro." (Stephen Levine)

Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de algum tempo, quando um macaco fazia menção de subir a escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada. Após mais algum tempo, nenhum macaco queria subir a escada, apesar da tentação das bananas.

Um dia, substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que o calouro fez foi tentar subir a escada, mas foi impedido pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo desistiu de subir a escada. Um segundo macaco foi substituído e o mesmo ocorreu, sendo que o primeiro substituto participou com entusiasmo da surra ao novato.
Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu.
Um quarto e afinal o ultimo dos veteranos foi substituído.
Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo sem nunca ter tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

"Ser feliz ou ter razão"

Oito da noite numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, assim como o caminho que ela conferiu no mapa antes de sair. Ele dirige o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem a certeza de que é à direita.
Discutem. Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal humorados, ela deixa que ele decida. Ele vira à direita e percebe que estava errado.
Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno. Ela sorri e diz que não há problema algum em chegar alguns minutos mais tarde.

Mas ele ainda quer saber:
- Se você tinha tanta certeza de que eu estava tomando o caminho errado, deveria insistir um pouco mais.
E ela diz:
-Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz. Estávamos à beira de uma briga, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite.

MORAL DA HISTÓRIA:
Esta pequena história foi contada por uma empresária durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho. Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente de tê-la ou não. Desde que ouvi esta história, tenho-me perguntado com mais freqüência:

"Quero ser feliz ou ter razão?"
Pensem nisso e sejam felizes.


E outro pensamento parecido diz o seguinte:
"Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam”

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Conhecimento X Autoconhecimento


 
“A inteligência e o conhecimento, como todas as aptidões humanas, são neutros em si mesmos, ou seja, tanto podem ser utilizados na prática do bem como na disseminação do mal”    Herminio C. Miranda, em As duas Faces da Vida
 
Os reality shows mostrados na TV sempre nos remetem a reflexões do tipo conhece-te a ti mesmo, pois todos os personagens, por mais egoístas e invejosos que sejam, estão sempre se defendendo, dizendo que não são nada disso.
 
Não é preciso muita reflexão para saber quem somos e definir de que lado estamos, quando analisamos nossas atitudes e comportamentos, mas é preciso disposição para assumirmos uma avaliação isenta de condicionamentos ou tendências que nos colocam sempre numa posição de bonzinhos.
 
Há pessoas que se dedicam ao estudo e à busca do conhecimento para construir sua personalidade, mais solidária, mais compreensiva, mais tolerante. Mas é preciso muito mais do que isso. É preciso entender o significado e as conseqüências de cada gesto, de cada pensamento, do que é social ou egoísta.
 
O que podemos fazer para construir um mundo melhor e melhorar a vida de cada ser com quem convivemos. Essa é a resposta que devemos ter sempre, em cada momento das nossas vidas, refletindo nas nossas ações e principalmente nas nossas idéias e nos nossos pensamentos, se quisermos ficar do lado positivo.
 
Se já não faz, isso deve fazer, imediatamente, parte da nossa própria personalidade. Querer ser bom e despojado já é um passo, mas não é suficiente.  
 
As personalidades se dividem e precisamos saber que rumo estamos tomando, pois a nova era está reservada para apenas um dos lados. Quem não contribuir, provavelmente estará fora. Não cabe mais a calúnia, o egoísmo, a intolerância, a violência e a roubalheira. Essas coisas ainda existem (e muito), mas logo deixarão de existir, pois para o mundo de regeneração só voltarão os que não atrapalharem (ou atrapalharem menos) a evolução, normalmente os de espírito humanitário, trabalhador e ligados às necessidades dos indivíduos e do planeta.  
 
Sempre pensamos que estamos do lado bom, mas quem vai nos dizer isso é a nossa consciência, através da reflexão permanente e da percepção dos nossos gestos em cada situação.
 
O mundo sempre se dividiu entre os bons e os maus, independentemente das funções de cada um, no trabalho, na religião, na família. Não sabemos muito bem como somos. Mas temos que ver como nos comportamos em relação aos nossos interesses. Dar razão para um dos lados nos coloca em posições extremamente opostas e aqui entra a intenção, o que queremos e qual a finalidade das nossas expectativas.
 
A inveja, as dificuldades materiais e outras situações e pensamentos negativos às vezes nos impõem certas posturas inadequadas, mas temos que superar essas tendências com justiça e sabedoria, confiando sempre na providência divina e nas nossas intuições positivas, preparados para enfrentar as adversidades.
 
A riqueza, por sua vez, nos leva a reflexões sobre os extremos das ações fúteis, egoístas ou pervertidas em oposição à aplicação dos recursos em ações mais prazerosas, produzindo atitudes solidárias e generosas, para o nosso crescimento.
 
A opção é nossa. Nascemos com essas tendências opostas e ao longo da vida vamos moldando nosso comportamento de acordo com o nosso conhecimento e com os nossos interesses.   
A verdade, no entanto, é uma só: mais dia, menos dia, nos encontraremos num mundo melhor, de simpatia, solidariedade, compreensão, tolerância e amor.   
 
Ou não estaremos mais aqui.  
Eugenia Maria  – professora, jornalista, pesquisadora e oradora espírita. Coordenadora do Projeto FloreSer e  autora dos livros Crianças Esquecidas e Pedagogia das Diferenças.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Três atitudes

Você se considera uma pessoa egoísta, orgulhosa, ou é alguém que sempre busca praticar o bem?
 Talvez a resposta para essa pergunta não seja tão fácil assim, por isso vamos fazer uma análise dessas três atitudes considerando alguns quadros e circunstâncias da vida diária:

Na sociedade:
 O egoísmo faz o que quer.
 O orgulho faz como quer.
 O bem faz o que pode, acima das próprias obrigações.

No trabalho:
 O egoísmo explora o que acha.
 O orgulho oprime o que vê.
 O bem produz incessantemente.

Na equipe:
 O egoísmo atrai para si.
 O orgulho pensa em si.
 O bem serve a todos.

Na amizade:
 O egoísmo utiliza as situações.
 O orgulho clama por privilégios.
 O bem renuncia ao próprio bem.

Na fé:
 O egoísmo aparenta.
 O orgulho reclama.
 O bem ouve.

Na responsabilidade:
 O egoísmo foge.
 O orgulho tiraniza.
 O bem colabora.

Na dor alheia:
 O egoísmo esquece.
 O orgulho condena.
 O bem ampara.

No estudo:

O egoísmo finge que sabe.
 O orgulho não busca saber.
 O bem aprende sempre, para realizar o melhor.

Considerando essas três atitudes, você poderá avaliar qual é a que mais se destaca nas suas ações diárias.
 Fazendo essa análise você poderá responder se é uma pessoa egoísta, orgulhosa ou que age de acordo com o bem.
 Com a avaliação em mãos, considere o seguinte:
 O egoísmo e o orgulho são dois corredores sombrios que conduzem ao vício, à delinqüência, à desgraça.
 O bem é ampla e iluminada avenida que nos leva à conquista das virtudes sublimes e à felicidade suprema que tanto desejamos.
 Mas para isso não basta apenas admirar o bem ou divulgá-lo; é preciso, acima de tudo, praticá-lo com todas as forças da alma.
 E a decisão entre uma atitude e outra, cabe exclusivamente a cada um de nós.

***

Não esqueça de que o bem que se faz é o único trabalho que faz bem, e esse serviço em favor dos outros é a caridade única em favor de nós mesmos.
 O bem é a alavanca capaz de libertar o homem dos vícios e elevá-lo aos altos planos da harmonia consigo mesmo e com o mundo que o rodeia.
 Assim, a prática do bem é e sempre será nossa melhor atitude.
 


Autor:
(Baseada na mensagem Três Atitudes, do livro Seara dos Médiuns, ed. FEB)

segunda-feira, 6 de junho de 2011

10 Frases Motivacionais


Muitas vezes, uma simples palavra, uma simples frase, um gesto, um olhar, é o bastante para nos motivar ou desmotivar. Por isso procure sempre estar ao lado de pessoas que possuem uma auto-estima elevada, que vivem de bem com a vida, que enfrentam suas dificuldades de cabeça erguida e não se deixam abater facilmente, pois estas pessoas possuem uma energia muito positiva e acabam passando um pouco dessa energia para aqueles que estão ao seu lado. Pessoas negativas passam energia negativa, são pessimista e acham que nada vai dar certo.

Procurei selecionar 10 frases motivacionais, leiam, reflitam e pratiquem no dia-a-dia.

1 - Chame o sucesso para fazer parte de sua vida. Acredite no seu potencial criador, seja inovador, treine sua mente para vencer, estipule metas e, principalmente, lute por seus ideais. (Flávio Souza).

2 - Otimismo é esperar pelo melhor. confiança é saber lidar com o pior. (Roberto Simonsen).

3 - A vitória pertence ao mais perseverante. (Napoleão Bonaparte).

4 - Muitas coisas não ousamos empreender porque parecem difíceis: entretanto são difíceis porque não ousamos empreendê-las. (Séneca).

5 - Seja mais lúcido diante da beleza da vida e de sua existência, sua face é uma página em branco que somente você pode ilustrar, estampe-a com um sorriso. (Flávio Souza).

6 - Acredite no seu potencial, procure motivar-se todos os dias, mantenha sua auto-estima sempre elevada, você realizará grandes feitos em sua vida . (Eduardo Frederico)

7 - Uma das melhores formas de transmitir motivação e ser motivado é dar e receber elogios.

8 - Bom mesmo é ir a luta com determinação, abraçar a vida com paixão, perder com classe e vencer com ousadia... Pois o triunfo pertence a quem se atreve. (Charles Chaplin)

9 -É muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-sea derrota; do que formar fila com os pobres de espírito, que nem gozam muito nem sofrem muito.

10 - Se você quer ser bem sucedido, precisa ter dedicação total, buscar seu último limite e dar o melhor de si. ( Ayrton Senna)

domingo, 5 de junho de 2011

Felicidade é ter o que você quer, querer o que você tem ou as duas coisas?

Rota para a felicidade
Alguns argumentam que a felicidade não é ter o que você quer, mas querer o que você já tem. Esta máxima soa bastante razoável, mas poderia ela ser testada e, se sim, ela é verdadeira?
Acontece que ela pode ser testada. Os psicólogoas Jeff Larsen (Universidade do Texas) e Amie McKibban (Universidade Estadual de Wichita) pediram a graduandos para indicar se eles possuíam 52 ítens materiais diferentes, tais como um carro, um aparelho de som ou uma cama.
Valorizando aquilo que se tem
Os resultados, que foram publicados no exemplar de Abril do periódico Psychological Science, sugerem que as pessoas podem crescer acostumadas às suas posses e, por conseqüência, derivar menos felicidade do fato de possuí-las.
Eles também sugerem, entretanto, que as pessoas podem continuar a querer coisas que eles já têm e que aqueles que fazem isso podem alcançar elevados níveis de felicidade.
A chave para a felicidade
"Simplesmente ter um punhado de coisas não é a chave para a felicidade," diz Larsen. "Nossos dados mostram que você também precisa valorizar essas coisas que você tem. É também importante monitorar seu desejo por coisas que você não tem."
Se os estudantes possuíam um carro, os pesquisadores pediam-lhes para atribuir um valor que expressasse o quanto eles queriam o carro que possuíam. Se eles não possuíam um carro, era-lhes pedido para avaliar o quanto eles queriam um.
Querer o que se tem é diferente de ter o que se quer
Larsen e McKibban então calcularam o quanto as pessoas queriam o que tinham e tinham o que queriam. Suas descobertas mostram que querer o que você tem não é o mesmo que ter o que você quer. Enquanto as pessoas que têm o que querem tendem a desejar outros ítens, a correlação entre as duas coisas está muito longe de ser perfeita.
Os pesquisadores descobriram que as pessoas que querem mais o que elas já têm tendem a ser mais felizes do aquelas que querem menos o que elas já têm. Entretanto, pessoas que têm mais do que elas querem tendem a ser mais felizes do que aquelas que têm menos do que elas querem.

Autor: John Davis

sábado, 4 de junho de 2011

O valor da gratidão

Um dia, quando eu era calouro na escola, vi um garoto de minha sala caminhando para casa depois da aula. Seu nome era Kyle. Parecia que ele estava carregando todos os seus livros. Eu pensei: "Por que alguém iria levar para casa todos os seus livros numa sexta-seira? Ele deve ser mesmo um C.D.F!"
Conforme ia caminhando, vi um grupo de garotos correndo em direção a Kyle. Eles o atropelaram, empurrando-o de forma que ele caiu no chão. Seus óculos voaram e eu os vi aterrissarem na grama há alguns metros de onde ele estava. Meu coração penalizou-se! Corri até o colega, enquanto ele engatinhava procurando por seus óculos. Pude ver uma lágrima em seus olhos. Enquanto eu lhe entregava os óculos, disse: -"Aqueles caras são uns idiotas! Eles realmente deviam arrumar uma vida própria".
Kyle olhou-me nos olhos e disse: "Hei, obrigado!" Havia um grande sorriso em sua face. Era um daqueles sorrisos que realmente mostram gratidão. Eu o ajudei a apanhar seus livros e perguntei onde ele morava. Por coincidência ele morava perto da minha casa, mas não havíamos nos visto antes, porque ele freqüentava uma escola particular. Ele se revelou um garoto bem legal. Perguntei se ele queria jogar futebol no sábado comigo e meus amigos. Ele disse que sim. Ficamos juntos por todo o final de semana e quanto mais eu conhecia Kyle, mais gostava dele.
Chegou a segunda-feira e lá estava o Kyle com aquela quantidade imensa de livros outra vez! Eu o parei e disse: -"Diabos, rapaz, você vai ficar realmente musculoso carregando essa pilha de livros assim todos os dias!"
Ele simplesmente riu e me entregou metade dos livros. Nos quatro anos seguintes, Kyle e eu nos tornamos mais amigos, mais unidos. Eu sabia que seríamos sempre amigos, que a distância nunca seria problema. Ele seria médico e eu ia tentar uma bolsa escolar no time de futebol. Kyle era o orador oficial de nossa turma. Ele teve que preparar um discurso de formatura e eu estava super contente por não ser eu quem deveria subir no palanque e discursar. Hoje era um daqueles dias. Eu podia ver o quanto ele estava nervoso sobre o discurso. Então, dei-lhe um tapinha nas costas e disse: -"Ei, garotão, você vai se sair bem!"
Ele olhou para mim com aquele olhar de gratidão, sorriu e disse: -"Valeu!"
Quando ele subiu no oratório, limpou a garganta e começou o discurso:
- "A Formatura é uma época para agradecermos àqueles que nos ajudaram durante estes anos duros. Seus pais, professores, irmãos, talvez até um treinador, mas principalmente aos seus amigos. Eu estou aqui para lhes dizer que ser um amigo para alguém, é o melhor presente que você pode lhes dar. Vou contar-lhes uma história..."
Eu olhei para o meu amigo sem conseguir acreditar enquanto ele contava a história sobre o primeiro dia em que nos conhecemos. Ele havia planejado se matar naquele final de semana! Contou a todos como havia esvaziado seu armário na escola, para que sua mãe não tivesse que fazer isso depois que ele morresse e estava levando todas as suas coisas para casa. Ele olhou diretamente nos meus olhos e deu um pequeno sorriso.
- "Felizmente, meu amigo me salvou de fazer algo inominável!"
Eu observava o nó na garganta de todos na platéia enquanto aquele rapaz popular e bonito contava a todos sobre aquele seu momento de fraqueza. Vi sua mãe e seu pai olhando para mim e sorrindo com a mesma gratidão. Até aquele momento eu jamais havia me dado conta da profundidade do sorriso que ele me deu naquele dia. Nunca subestime o poder de suas ações. Com um pequeno gesto você pode mudar a vida de uma pessoa. Para melhor ou para pior. E você já salvou a vida alguém hoje?

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O monge mordido

Um monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão.

Quando o trazia para fora do rio o escorpião o picou. Devido à dor, o monje deixou-o cair novamente no rio. Foi então à margem, pegou um ramo de árvore, voltou outra vez a correr pela margem, entrou no rio, resgatou o escorpião e o salvou. Em seguida, juntou-se aos seus discípulos na estrada.

Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.

— Mestre, o Senhor deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda: picou a mão que o salvava! Não merecia sua compaixão!

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:

— Ele agiu conforme sua natureza e eu de acordo com a minha.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Como melhorar a sua auto-estima

1. Transforme os lamentos em decisões. Deixe a atitude passiva de lado e assuma para si a responsabilidade de promover mudanças.

2. Escolha objetivos possíveis, mesmo que você tenha que conquistá-los pouco a pouco. Metas inatingíveis são o caminho mais fácil para a frustração e uma nova recaída na auto-estima.


3. Trabalhe seu auto-conhecimento questionando sobre seus valores e analisando o que é realmente importante para você. Isto vai ajudá-lo a tomar decisões e mudar atitudes.


4. Assuma seus defeitos e se aceite do jeito que você é. Não se trata de ser acomodado, pelo contrário. Tente melhorar o que for possível, mas não exagere buscando perfeição em tudo. Essa busca é infinita, e você pode estar desperdiçando tempo e esforços que poderiam ser dedicados a outras atividades mais produtivas e prazeirosas.


5. Encare o fracasso como algo normal. Aproveite-o como uma lição valiosa para encarar os novos desafios, e não como prova de incapacidade.


6. Expresse suas opiniões, desejos. Por outro lado, respeite as opiniões de outras pessoas. Respeitar não significa que você deva concordar necessariamente com elas.


7. Diversifique e amplie suas relações.


8. Pequenas atitudes podem significar muito: um telefonema, uma festa com os amigos, arrumação do quarto, etc.

Atenção:

1. Dê um passo de cada vez. Querer resolver tudo de uma vez na maioria das vezes não é uma atitude realista.

2. Não caia na tentação do álcool para esquecer os problemas e obstáculos. O melhor é enfrentá-los de forma otimista, sem subestimá-los ou, ao contrário, achar que são intransponíveis.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A fumaça

Após um naufrágio, o único sobrevivente agradeceu a Deus por estar vivo e ter conseguido se agarrar à parte dos destroços para poder ficar boiando.
Este único sobrevivente foi parar em uma pequena ilha desabitada e fora de qualquer rota de navegação, e ele agradeceu novamente.
Com muita dificuldade e com os restos dos destroços, ele conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol, da chuva, de animais e para guardar seus poucos pertences, e como sempre agradeceu.
Nos dias seguintes a cada alimento que conseguia caçar ou colher, ele agradecia.
No entanto um dia quando voltava da busca por alimentos, ele encontrou o seu abrigo em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça. Terrivelmente desesperado ele se revoltou, gritava chorando: "O pior aconteceu! Perdi tudo! Deus, por que fizeste isso comigo?" Chorou tanto, que adormeceu, profundamente cansado.
No dia seguinte bem cedo, foi despertado pelo som de um navio que se aproximava.
"Viemos resgata-lo", disseram.
"Como souberam que eu estava aqui?", perguntou ele.
"Nós vimos o seu sinal de fumaça"!
É comum sentirmo-nos desencorajados e até desesperados quando as coisas vão mal. Mas Deus age em nosso benefício, mesmo nos momentos de dor e sofrimento. Lembre-se: se algum dia o seu único abrigo estiver em chamas, esse pode ser o sinal de fumaça que fará chegar até você a Graça Divina. Para cada pensamento negativo nosso, Deus tem uma resposta positiva.
Autor Desconhecido