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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

DEZ MANDAMENTOS PARA PAZ NA FAMÍLIA

"1. Tenha fé e viva a Palavra de Deus, amando o próximo como a si mesmo...

2. Ame-se, confie em si mesmo, em sua família e ajude a criar um ambiente de amor e paz ao seu redor...

3. Reserve momentos para brincar e se divertir com sua família,pois a criança aprende brincando, e a diversão aproxima as pessoas...

4. Eduque se filho através da conversa, do carinho e do apoio e tome cuidado: quem bate para ensinar está ensinando a bater...

5. Participe com sua família da vida da comunidade, evitando as más companhias e diversões que incentivem a violência...

6. Procure resolver os problemas com calma e aprenda com as situações difíceis, buscando em tudo o seu lado positivo...

7. Partilhe seus sentimentos com sinceridade, dizendo o que você pensa e ouvindo o que os outros têm para dizer...

8. Respeite as pessoas que pensam diferente de você, pois as diferenças são uma verdadeira riqueza para cada um e para o grupo...

9. Dê bons exemplos, pois a melhor palavra é o nosso jeito de ser...

10. Peça desculpas quando ofender alguém e perdoe de coração quando se sentir ofendido, pois o perdão é o maior gesto de amorque podemos demonstrar..."

(Autor Desconhecido)

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Imperfeições morais

Certo dia, um casal ao chegar do trabalho, encontrou algumas pessoas dentro de sua casa. Achando que eram ladrões, ficaram assustados. Mas um homem forte e saudável com corpo de halterofilista disse:

- Calma pessoal, nós somos velhos conhecidos e estamos em toda parte do mundo.

- Mas quem são vocês? Pergunta a mulher.

- Eu sou a PREGUIÇA responde o homem másculo. Estamos aqui para que vocês escolham um de nós para sair definitivamente da vida de vocês.

- Como você pode ser a preguiça se tem um corpo de atleta que vive malhando e praticando esportes? Indagou a mulher.

- A preguiça é forte como um touro e pesa toneladas nos ombros dos preguiçosos. Com ela ninguém pode chegar a ser um vencedor.

- Uma mulher curvada, com a pele muito enrugada que mais parecia uma bruxa disse:

- Eu meus filhos, sou a LUXÚRIA.

- Não é possível! Diz o homem. Você não pode atrair ninguém com esta feiúra.

- Não há feiúra para a luxúria filhos. Sou velha porque existo há muito tempo entre os homens. Sou capaz de destruir famílias inteiras, perverter crianças e trazer doenças para todos até a morte. Sou astuta, e posso me disfarçar na mais bela mulher ou homem que você já viu.

- Um mal cheiroso homem, vestindo uns maltrapilhos de roupas que mais parecia um mendigo disse:

- Eu sou a COBIÇA. Por mim muitos já mataram. Por mim muitos já abandonaram famílias e pátria. Sou tão antigo quanto a luxúria, mas eu não dependo dela para existir. Tenho essa aparência de mendigo porque por mais bem vestido que me apresente, por mais rico que pareça, com jóias, dinheiro e carros luxuosos, ainda assim, me verás desta forma. Porque a cobiça está tanto dentro do pobre quanto do rico.

- E eu sou a GULA! Disse uma lindíssima mulher, com o corpo escultural e cintura finíssima, seus contornos eram perfeitos, e tudo no corpo dela tinha harmonia de formas e movimentos.

Assustaram-se os donos da casa, e a mulher disse:

- Sempre imaginei que a gula fosse gorda!

- Isso é o que vocês pensam. Responde ela. Sou bela e atraente, porque se assim não fosse, seria muito fácil livrarem-se de mim. Minha natureza é delicada, normalmente sou discreta. Quem tem a mim não se apercebe. Mostro-me sempre disposta a ajudar àqueles que querem fazer regimes, mas na verdade faço tudo ir de maneira sutil. Destruo o prazer de viver e destruo a beleza do corpo. Também por mim muitas famílias destruíram-se em busca da luxúria.

- Sentado em uma cadeira, num canto da casa, um senhor também velho, mas com o semblante bastante sereno, com voz doce e movimento suave disse:

- Eu sou a IRA! Alguns me conhecem como cólera. Tenho muitos milênios também. Não sou homem nem mulher assim como meus companheiros que estão aqui.

- Ira? Parece mais um vovô que todos gostaríamos de ter, diz a dona da casa.

- E a grande maioria me tem, responde o vovô. Mato com crueldade. Provoco brigas horríveis que destroem cidades quando me aproximo. Sou capaz de eliminar qualquer sentimento diferente de mim. Posso estar em qualquer lugar, e penetrar nas mais protegidas casas. Pareço calmo e sereno para mostrar-lhes que a ira pode estar no... aparentemente manso. Posso também ficar contido no íntimo das pessoas, sem me manifestar, provocando úlceras, cânceres, e as mais temíveis doenças.

- Eu sou a INVEJA! Faço parte da história do homem desde a sua aparição. Diz uma jovem que ostentava uma coroa de ouro cravada de diamantes, usava braceletes de brilhantes e roupas de fino pano assemelhando-se a uma princesa rica e poderosa.

- Como inveja se és rica e bonita e parece ter tudo o que deseja? Disse a mulher da casa.

- Há os que são ricos; os que são poderosos; os que são famosos; e os que... não são nada disso. Mas eu estou entre todos. A inveja surge pelo que não se tem, e o que não se tem é a felicidade. Pois felicidade depende de amor, e isso é o que mais carecem na humanidade. Por causa de mim muita destruição já houve, mortes e sofrimento. Onde eu estou, está também a tristeza.

Enquanto os invasores se explicavam, um garoto que aparentava cerca de 5 a 6 anos, brincava pela casa. Sorridente e de aparência inocente, características das crianças. Sua face de delicados traços mostrava a plenitude da juventude. Olhos vívidos e enigmáticos parecia estar alheio aos acontecimentos. Quando foi indagado pelo dono da casa:

- E você garoto? O que faz junto a esses que parecem ser a personificação do mal?

- O garoto responde com um sorriso largo e olhar profundo:

- Eu sou o ORGULHO!

- Orgulho? Mas você é apenas uma criança, tão inocente quanto todas as outras.

O semblante do garoto tomou um ar de seriedade que assusta o casal, e então ele disse:

- O orgulho é como uma criança mesmo, mostra-se inocente e inofensivo. Mas não se enganem, sou tão destrutivo quanto todos aqui. Quer brincar comigo?

A preguiça interrompe a conversa e diz:

- Vocês devem escolher quem de nós sairá definitivamente de suas vidas. Queremos uma resposta.

O homem da casa responde:

- Por favor, dêem dez minutos para que possamos pensar.

O casal se dirige para seu quarto, e lá fazem várias considerações. Dez minutos depois retornam.

- Então? Pergunta a gula.

- Ante expectativa geral respondem: Queremos que o orgulho saia de nossas vidas.

O garoto olha com um olhar fulminante para o casal, pois queria continuar ali. Porém, respeitando a decisão, dirige-se para a saída.

Os outros, em silêncio, iam acompanhando o garoto, quando o homem da casa pergunta:

- Hei! Vocês vão embora também?

O menino, agora com ar severo e com a voz forte de um orador experiente, diz:

- Escolheram que o orgulho saísse de suas vidas, e fizeram a melhor escolha...

* Pois onde não há orgulho, não há preguiça, pois os preguiçosos são aqueles que se orgulham de nada fazer para viver, não percebendo que na verdade vegetam.
* Onde não há orgulho, não há luxúria, pois os luxuriosos têm orgulho de seus corpos e julgam-se merecedores de possuir os corpos de tantos quantos lhes convir, não percebendo que na verdade são objetos do instinto.
* Onde não há orgulho não há cobiça, pois os cobiçosos têm orgulho das migalhas que possuem, juntando tesouros na terra e invejando a felicidade alheia, não percebendo que na verdade são instrumentos do dinheiro.
* Onde não há orgulho não há gula, pois os gulosos se orgulham de suas condições, e jamais admitem que o são. Arrumam desculpas para justificar a gula, não percebendo que na verdade são marionetes dos desejos.
* Onde não há orgulho não há ira, pois os irosos se orgulham de não serem passíveis e jamais abaixam a cabeça diante de qualquer situação. São incapazes de permitir que a vida lhes proporcione lições de aprendizado, e se revoltam com facilidade com aqueles que, segundo o próprio julgamento, não são perfeitos, não percebendo que na verdade sua ira é resultado de suas próprias imperfeições.
* Onde não há orgulho não há inveja, pois os invejosos sentem o orgulho ferido ao verem o sucesso alheio, seja ele qual for. Precisam constantemente superar os demais nas conquistas. Não percebendo que na verdade são ferramentas da insegurança e da falta de amor à vida. Adeus!

Saíram todos sem olhar para traz. E ao baterem a porta, um fulminante raio de luz invadiu o recinto. E como haviam se livrado dessas imperfeições morais eles adquiriram condições de galgar a mundos melhores

"Desejar melhoras materiais, conforto e lazer não é condenado. O que se deve evitar é a inveja de quem já conquistou estas facilidades. Diga ao público que todos podemos e devemos buscar uma situação material estável, mas que isso não seja motivo de angústia e revolta.A vida não é só constituída de prazeres terrenos. Pelo contrário, a matéria não nos traz estabilidade, pois é cercada de bons e maus momentos.
O que precisamos é buscar o equilíbrio espiritual, e com isso, todo o restante nos será acrescentado, como disse Jesus. Pois estaremos abertos a novas conquistas, materiais e espirituais, e teremos condições de escolher os melhores caminhos que nos trarão o que almejamos".

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Na hora Certa

Certa vez ouvi uma história contada por um velho amigo que gostava de fazer passeios de barco.

Ele estava em um de seus passeios e ao caminhar pelo navio, viu um dos membros da tripulação escalando as cordas, indo até o "ninho do corvo". Quando estava na metade da escalada, o navio balançou, pendeu para um lado e ele foi jogado ao mar. Quando bateu na água, começou a gritar por ajuda enquanto batia os braços descontroladamente, se esforçando para sobreviver. Meu amigo viu que um marinheiro observava o homem na água de forma calma e tranqüila, sem esboçar nenhuma reação.

Após um curto tempo o homem na água se cansou e começou a afundar.

Imediatamente o marinheiro que observava tranqüilo saltou ao mar e salvou a vítima que se afogava.

Depois que ambos estavam em segurança à bordo, meu amigo foi até o marinheiro que fez o resgate e perguntou,
- Porque você esperou tanto tempo para saltar na água e salvar este homem?

Com a mesma calma, o marinheiro respondeu,
- Eu percebi que o homem lutava muito na água e era grande a possibilidade de ambos morrerem se eu saltasse rapidamente. Há muito tempo eu aprendi que é melhor deixá-lo lutar por algum tempo, e quando chegar ao fim de sua própria força, eu posso saltar na água e salvá-lo com segurança.

Você se sente como o homem que se afogava nesta história? Você caiu de seu lugar cheio de conforto e segurança, e você está lutando por sua sobrevivência? Você gritou pedindo à Deus para vir salvá-lo?
Jamais perca a fé! Deus só está lhe dando a oportunidade de salvar-se por si mesmo. Se suas forças chegarem ao fim, Deus saltará na água e salvá-lo-á!

terça-feira, 27 de setembro de 2011

O Bambu Chinês

Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada por aproximadamente 5 anos, exceto um lento desabrochar de um diminuto broto a partir do bulbo.

Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas uma maciça e fibrosa estrutura de raiz que se estende vertical e horizontalmente pela terra está sendo construída. Então, no final do 5¿ ano, o bambu chinês cresce até atingir a altura de 25 metros.

Um escritor de nome Covey escreveu:

"Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês. Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e às vezes não vê nada por semanas, meses ou anos. Mas se tiver paciência para continuar trabalhando, persistindo e nutrindo, o seu 5¿ ano chegará, e com ele virão um crescimento e mudanças que você jamais esperava."

O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de nossos projetos e de nossos sonhos. Em nosso trabalho especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve mudanças de comportamento,de pensamento, de cultura e de sensibilização, devemos sempre lembrar do bambu chinês para não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão.

Procure cultivar sempre dois bons hábitos em sua vida: a Persistência e a Paciência, pois você merece alcançar todos os seus sonhos!

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

A porta do coração

Um homem havia um pintado lindo quadro e, no dia de apresentá-lo ao público, convidou todos para vê-lo. Compareceram as autoridades locais, fotógrafos, jornalistas, e muita gente, pois o pintor tinha fama de grande artista. Chegando o momento, tirou-se o pano que cobria o quadro. Houve calorosos aplausos. Era uma impressionante figura de Jesus batendo à porta de uma casa. O Cristo parecia vivo. Com as mãos de dedos longos batia suavemente e, com os ouvidos juntos à porta, parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia. Houve discursos e elogios. Todos admiravam aquela obra de arte. Um observador curioso, porém achou uma falha no quadro: a porta não tinha fechadura!

Como se fará para abri-la? É assim mesmo, respondeu o pintor. Esta é a porta do coração humano, só se abre do lado de dentro.

sábado, 24 de setembro de 2011

O pequeno anjo

Descalça e suja, a pequena garota ficava sentada no parque olhando as pessoas passarem. Ela nunca tentava falar, não dizia uma única palavra.
Muitas pessoas passavam por ela, mas nenhuma sequer lhe lançava um simples olhar, ninguém parava, inclusive eu.
Outro dia eu decidi voltar ao parque curiosa para ver se a pequena garota ainda estaria lá.
Exatamente no mesmo lugar aonde ela estava sentada no dia anterior, ela estava empoleirada no alto do  banco com o olhar mais triste do mundo.
Mas hoje eu não pude simplesmente passar ao largo, preocupada somente com meus afazeres. Ao contrário, eu me vi  caminhando ao encontro dela.
Pelo que todos sabemos, um parque cheio de pessoas estranhas não é um lugar adequado para crianças brincarem sozinhas.
Quando eu comecei a me aproximar dela eu pude ver que as costas do seu vestido indicavam uma deformidade. Eu conclui que esta era a razão pela qual as pessoas simplesmente passavam e não faziam esforço algum em se importar com ela. Quando cheguei mais perto a garotinha lentamente baixou os olhos para evitar meu intenso olhar. Eu pude ver o contorno de suas costas mais claramente. Ela era grotescamente corcunda. Eu sorri para lhe mostrar que eu estava bem e que estava lá para ajudar e conversar. Eu me sentei ao lado dela e iniciei com um "olá". A garota reagiu chocada e balbuciou um "oi" após fixar intensamente meus olhos. Eu sorri e ela timidamente sorriu de volta.
Conversamos até o anoitecer quando o parque já estava completamente vazio.
Todos tinham ido e estávamos sós. Eu perguntei porque a garotinha estava tão triste. Ela olhou para mim e disse:
- "Porque eu sou diferente".
Eu imediatamente disse sorrindo:
- "Sim você é!".
A garotinha ficou ainda mais triste dizendo:
- "Eu sei".
- "Garotinha" eu disse "você me lembra um anjo, doce e inocente".
Ela olhou para mim e sorriu lentamente, levantou-se e disse:
- "De verdade?".
- "Sim querida, você é um pequeno anjo da guarda mandado para olhar todas estas pessoas que passam por aqui".
Ela acenou com a cabeça e disse  sorrindo:
- "Sim", e com isto abriu suas asas e piscando os olhos falou:
- "Eu sou seu anjo da guarda".
Eu fiquei sem palavras e certa de que estava tendo visões. Ela finalizou:
- "Quando você deixou de pensar unicamente em você, meu trabalho aqui foi realizado".
Imediatamente eu me levantei e disse:
- "Espere, porque então ninguém mais parou para ajudar um anjo?".
Ela olhou para mim e sorriu:
- "Você foi a única capaz de me ver" e desapareceu.
Com isto minha vida foi mudada drasticamente.
Quando você pensar que está completamente só, lembre-se seu anjo está sempre tomando conta de você. O meu estava...............



Autor não mencionado.

Antes que nossos filhos cresçam

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos seus próprios filhos.
É que as crianças crescem independentes de nós, como árvores tagarelas, e pássaros estabanados. Crescem sem pedir licença à vida.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes com alardeada arrogância.
Mas não crescem todos os dias, de igual  maneira, crescem de repente. Um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.

Onde é que andou crescendo aquela danadinha que você não percebeu ?

Cadê a pazinha de areia, as festinhas de aniversário com palhaços e o primeiro uniforme do Maternal?

A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica, e desobediência civil. E você está agora ali, na porta da discoteca, esperando que ela não apenas cresça mas apareça. Ali estão muitos pais ao volante, esperando que eles saiam esfuziantes sobre patins e cabelos longos, soltos.

Entre hambúrgueres e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração : Incômodas mochilas da moda nos ombros.

Ali estamos, com os cabelos esbranquiçados. Esses são os filhos que conseguimos gerar e amar apesar dos golpes dos ventos, das colheitas, das notícias, e da ditadura das horas. E eles crescem meio amestrados, observando e aprendendo com nossos acertos e erros. Principalmente com os erros que esperamos que não repitam.

Há um período em que os pais vão ficando um pouco órfãos dos próprios filhos. Não mais os pegaremos mas portas das discotecas e das festas.
Passou o tempo do ballet, do inglês, da natação e do judô. Saíram do banco de trás e passaram para o volante de suas próprias vidas.
Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências entre os lençóis da infância, e os adolescentes cobertores daquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores. Não os levamos suficientemente ao Playcenter,  ao Shopping, não lhes demos suficientes hambúrgueres e cocas, não lhes compramos todos os sorvetes e roupas que gostaríamos de ter comprado.

Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo o nosso afeto. No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre embrulhos, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscina e amiguinhos. Sim, haviam as brigas dentro do carro, a disputa pela janela, pedidos de chicletes, e sanduíches e cantorias sem fim.

Depois chegou o tempo em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível deixar a turma e os primeiros namorados.
Os pais ficaram exilados dos filhos. Tinham a solidão que sempre desejaram, mas de repente morriam de saudades daquelas "pestes".

Chega o momento em que só nos resta ficar de longe torcendo e rezando muito (nessa hora, se agente tinha desaprendido, reaprende a rezar) pra que eles acertem nas escolhas em busca da felicidade. E que a conquistem do modo mais completo possível. O jeito é esperar. Qualquer hora podem nos dar netos. O neto é a hora do carinho ocioso e estocado, não exercido nos próprios filhos e que não pode morrer conosco. Por isso os avós são tão desmesurados e distribuem tão incontrolável carinho. Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.

Por isso é necessário fazer alguma coisa a mais, antes que eles cresçam.


Baseado no texto de Afonso Romano de Sant'ana

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

ABRA A PORTA

Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma sala.
Você  pode  ou  não  entrar  e  ficar  observando  a  vida.
Mas se você vence a dúvida, o medo, e entra, dá um grande passo: nesta  sala  vive-se.
Mas, também, tem um preço...são inúmeras portas que você descobre.
O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta.
A vida não é rigorosa. Ela propicia erros e acertos. Os erros podem  ser transformados em acertos quando com eles se aprende.
Não existe a segurança do erro eterno.
A vida é generosa. A cada sala que se vive, descobrem-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.
Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente afortunadas portas.
Mas  a  vida  também  pode  ser  dura  e  severa.
Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente.
É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a  multiplicidade  das  cores, a  estagnação  da  vida...
Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens.

(Autor desconhecido). 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Tem pão velho?

Era um fim de tarde de sábado. Eu estava molhando o jardim da minha casa, quando fui interpelada por um garotinho com pouco mais de 9 anos, dizendo:

- Dona, tem pão velho? Essa coisa de pedir pão velho sempre me incomodou Desde criança.
Olhei para aquele menino tão nostálgico e perguntei:

Onde Você mora? - Depois do zoológico.
- Bem longe, hein? - É... mas eu tenho que pedir as coisas para comer
- Você está na escola? - Não. Minha mãe não pode comprar material
- Seu pai mora com vocês? - Ele sumiu. E o papo prosseguiu, até que disse:

- Vou buscar o pão. Serve pão novo? – Não precisa, não.
A senhora já conversou comigo, isso é suficiente.
Esta resposta caiu em mim como um raio. Tive a sensação de ter absorvido toda a solidão e a falta de amor daquela criança, daquele menino de apenas 9 anos, já sem sonhos, sem brinquedos, sem comida, sem escola e tão necessitado de um papo, de uma conversa amiga. Caros amigos, quantas lições podemos tirar desta resposta:

"Não precisa, não. A senhora já conversou comigo, isso é
suficiente!"
Que poder mágico tem o gesto de falar e ouvir com amor!
Alguns anos já se passaram e continuam pedindo "pão velho" na minha casa... e eu dando "pão novo", mas procurando antes compartilhar o pão das pequenas conversas, o pão dos gestos que acolhem e promovem.
Este pão de amor não fica velho, porque é fabricado no coração de quem acredita Naquele que disse:
"Eu sou o pão da vida!"
Verifique quantas pessoas talvez estejam esperando uma só palavra sua...

Ana Luzia Tocafundo

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O MELHOR INVESTIMENTO DA VIDA É A VIDA!

O Sentido da Vida, que é o ensino do Evangelho antes mesmo de existirem os Quatro Evangelhos — afinal, o Evangelho é eterno — sempre indicou na direção da Vida como entrega, como dádiva, como sacrifício e como morrer vivificante.
E assim é com tudo o que seja vida...
A Natureza dá testemunho diário de seu investimento de entrega e de morte ao ciclo da vida.
Natureza é isso: vida servindo a vida!
Entretanto, no Evangelho, tal entrega é espontânea e é consciente. Por isto se diz que é para que lancemos o nosso próprio pão, loucamente, sobre as águas, a fim de que alimentemos voluntariamente o rio que nos abençoa com água e peixe.
E mais; ainda se completa afirmando que tal dádiva, depois de muitos dias, sempre em um longe oportuno, volta para nós, e retorna nosso investimento feito às cegas, na mera alegria de dar à vida mais vida.
Jesus disse que o caminho para receber é dar.
Disse que é muito melhor dar do que receber.
Disse que o grande privilégio deve sempre ser ter podido dar.
Disse também que a devolução de nossas dádivas de amor, acontece sempre de um modo exagerado, embora nós nem sempre saibamos como a medida sacudida, recalcada e transbordante virá; com que forma nos visitará; embora saibamos que será sempre na melhor hora.
E em tal ato de dar se deve ter também o mesmo sentimento que houve também em Jesus.
Ora, Jesus nunca disse que deu nada!
Sim, não há uma única propaganda Dele sobre Ele!
Ele apenas diz que é para não andar ansioso de nada, que é para buscar o Reino de Deus, que é o Evangelho vivido; e que tudo o mais nos seguiria como bondade e misericórdia todos os dias de nossas vidas.
E mais:
Ele disse que a vida Dele ninguém tirava Dele. Ele a doaria. Sim, pois doação arrancada não gera o fluxo da vida.
A Sabedoria, todavia, diz: Lança o teu pão sobre as águas, pois, depois de muitos dias, o acharás.
Portanto, trata-se de uma decisão voluntária.
Uma decisão alegre de ofertar ao rio da vida o pão do nosso labor como gratidão, confiança e fé.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Opção

Um jovem descrente, desejando testar o conhecimento de um sábio, ergueu o punho fechado na frente do homem venerado.

"O que tenho em minha mão?" perguntou o jovem.

"Uma borboleta", foi a resposta.

"Está viva ou morta?" inquiriu o rapaz.

O ancião sabia que o jovem estava brincando com ele. Se respondesse morta, o jovem abriria a mão e deixaria a borboleta voar. Se respondesse viva, o rapaz fecharia a mão e esmagaria a criatura. Então respondeu:

"Está em suas mãos – fazer aquilo que deseja com ela."

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sobreviventes

Pensando bem, é difícil acreditar que estejamos vivos até hoje!

Quando éramos pequenos, viajávamos de carro, sem cintos de segurança, sem ABS e sem air-bag!
Os vidros de remédio ou as garrafas de refrigerantes não tinham nenhum tipo de tampinha especial...Nem data de validade...
E tinham também aquelas bolinhas de gude, que vinham embaladas sem instrução de uso.

A gente bebia água da chuva, da torneira e nem conhecia água engarrafada! Que horror!
A gente andava de bicicleta sem usar nenhum tipo de proteção...
E passávamos nossas tardes construindo nossas pipas ou nossos carrinhos de rolimã...
A gente se jogava nas ladeiras e esquecia que não tinha freios até que não déssemos de cara com a calçada ou com uma árvore...
E depois de muitos acidentes de percurso, aprendíamos a resolver o problema...
SOZINHOS!

Nas férias, saíamos de casa de manhã e brincávamos o dia todo; nossos pais às vezes não sabiam exatamente onde estávamos, mas sabiam que não estávamos em perigo. Não existiam os celulares! Incrível!

A gente procurava encrenca. Quantos machucados, ossos quebrados e dentes moles dos tombos! Ninguém denunciava ninguém... Eram só "acidentes" de moleques: na verdade nunca encontrávamos um culpado.

Você lembra destes incidentes: janelas quebradas, jardins destruídos, as bolas que caíam no terreno do vizinho...???
Existiam as brigas e, às vezes, muitos pontos roxos...
E mesmo que nos machucássemos e, tantas vezes, chorássemos, passava rápido;
na maioria das vezes, nem mesmo nossos pais vinham a descobrir...

A gente comia muito doce, pão com muita manteiga...Mas ninguém era obeso... No máximo, um gordinho saudável...Nem se falava em colesterol....
A gente dividia uma garrafa de suco, refrigerante ou até uma cerveja escondida, em três ou quatro moleques, e ninguém morreu por causa de vermes!

Não existia o Playstation, nem o Nintendo...
Não tinha TV à cabo, nem videocassete, nem Computador, nem Internet...
Tínhamos, simplesmente, amigos!

A gente andava de bicicleta ou à pé. Íamos à casa dos amigos, tocávamos a campainha, entrávamos e conversávamos...
Sozinhos, num mundo frio e cruel... sem nenhum controle! Como sobrevivemos?
Inventávamos jogos com pedras, feijões ou cartas... Brincávamos com pequenos monstros: lesmas, caramujos, e outros animaizinhos, mesmo se nossos pais nos dissessem para não fazer isso!

Os nossos estômagos nunca se encheram de bichos estranhos!
No máximo, tomamos algum tipo de xarope contra vermes e outros monstros destruidores... aquele cara com um peixe nas costas... (um tal de óleo de rícino).

Alguns estudantes não eram tão inteligentes quanto os outros, e tiveram que refazer a segunda série... Que horror!
Não se mudavam as notas e ninguém passava de ano, mesmo não passando. As professoras eram insuportáveis! Não davam moleza...
Os maiores problemas na escola eram: chegar atrasado, mastigar chicletes na classe ou mandar bilhetinhos falando mal da professora, correr demais no recreio ou matar aula só pra ficar jogando bola no campinho...

As nossas iniciativas eram "nossas", mas as consequências também!
Ninguém se escondia atrás do outro...
Os nossos pais eram sempre do lado da Lei quando transgredíamos as regras!
Se nos comportávamos mal, nossos pais nos colocavam de castigo e, incrivelmente, nenhum deles foi preso por isso! Sabíamos que quando os pais diziam "NÃO", era "N Ã O".

A gente ganhava brinquedos no Natal ou no aniversário, não todas às vezes que ia ao supermercado...
Nossos pais nos davam presentes por amor, nunca por culpa...
Por incrível que pareça, nossas vidas não se arruinaram porque não ganhamos tudo o que gostaríamos, que queríamos...

Esta geração produziu muitos inventores, artistas, amantes do risco e ótimos "solucionadores" de problemas...
Nos últimos 50 anos, houve uma desmedida explosão de inovações, tendências...
Tínhamos liberdade, sucessos, algumas vezes problemas e desilusões, mas tínhamos muita responsabilidade...
E não é que aprendemos a resolver tudo!!! E sozinhos...
Se você é um destes sobreviventes, PARABÉNS!!!
VOCÊ CURTIU OS ANOS MAIS FELIZES DE SUA VIDA...

domingo, 18 de setembro de 2011

Crença

Um educador secular na Rússia Comunista estava dando uma aula sobre Ciências e Ética aos seus jovens alunos. O tema em discussão era a idéia de "crença versus realidade". Ele começou sua palestra com a alegação que tudo aquilo que não pode ser visto não existe.

"Vocês sabem por que não podem ver um disco voador no céu?" perguntou o professor à audiência. "Porque não existe! E pelo mesmo motivo, todos acreditamos que não há nenhum D'us neste mundo. Não podemos vê-Lo, portanto Ele não existe."

Um estudante esperto, sentado ao fundo da sala, levantou a mão e saiu-se com essa: "Isso significa que o professor não tem cérebro? Quero dizer, nenhum de nós pode vê-lo?!"

sábado, 17 de setembro de 2011

Ajuda

Um menino pequeno estava se esforçando para mover um pesado armário, mas o móvel não cedia.
Ele empurrava e puxava com toda sua força, mas não conseguia movê-lo nenhum centímetro.
O pai, que ali chegava, parou para observar os esforços vãos do filho.
Finalmente perguntou:

"Filho, está usando toda a sua força?"

"Sim, estou!" gritou o garoto, exasperado.

"Não", disse calmamente o pai, "você não está. Não me pediu para ajudá-lo.

Gratidão

Um casal israelense elogiou emotivamente seu único filho. A audiência na sinagoga ouviu com simpatia enquanto o casal falava sobre o caráter do jovem, sua apreciação pela vida, e profunda devoção à Terra Santa. Pouco depois de seu 19º aniversário, ele foi brutalmente assassinado enquanto defendia seu amado país. Em memória ao filho, os pais fizeram uma generosa doação à sinagoga que freqüentavam.

Após a apresentação, uma mulher na audiência voltou-se ao marido e sussurrou: "Vamos doar a mesma quantia pelo nosso filho."

"O que está dizendo?" perguntou o marido. "Nosso filho não perdeu a vida!"

"Por isto mesmo!", respondeu a mãe. "Vamos fazer caridade porque ele foi poupado."

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Fazendo a coisa certa




Todos nós temos sonhos. Alimentamos diversos desejos.
Ao longo da nossa existência vamos realizando os nossos anseios. Assim caminha a humanidade.
Quem não tem vontade de realizar algo? Não importa o quê. Às vezes o que queremos nem é para nós mesmos, mas é para quem a gente gosta muito. Então é para a nossa felicidade também.
O pensamento das pessoas está voltado às realizações. Sempre estamos com as mentes ligadas em algo que nos alegrará imensamente.
Há muitos livros de autoajuda que inspiram e provocam o ânimo a fim de fazer com que o indivíduo vá à luta. É necessário fazer a coisa certa. Não adianta ficar só pensando. É preciso agir. A ação junto com o pensamento fixo no propósito leva ao sucesso.
Não alimentar raiva, mágoa ou mesmo o sofrimento pela decepção. Esqueça de tudo que ao pensar faz mal. Delete das mente todo o sentimento de tristeza que não construa nada. Quando queremos algo de verdade devemos pensar somente naquilo. Não pense o contrário daquilo. Você atrai tudo que pensa. Portanto aja com cautela, determinação equilíbrio emocional e.... avante!
Acredite no seu potencial. Coloque toda a sua energia naquilo que deseja realizar. O mais importante é que o objeto do seu sonho possa alegrar outras pessoas. Isso facilita a energia positiva quando não atinja somente uma pessoa.
Sucesso!!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Hoje me dei conta

Hoje me dei conta de que as
pessoas vivem a esperar por algo
E quando surge uma oportunidade
Se dizem confusas e despreparadas
Sentem que não merecem
Que o tempo certo ainda não chegou
E a vida passa
E os momentos se acumulam
como papéis sobre uma mesa
Estamos nos preparando para qualquer coisa
Mas ainda não aprendemos a viver
A arriscar por aquilo que queremos
A sentir aquilo que sonhamos
E assim adiamos nossas
vidas por tempo indeterminado
Até que a vida se encarregue
de decidir por nós mesmos
E percebemos o quanto perdemos
E o tanto que poderíamos ter evitado
Como somos tolos em nossos
pensamentos limitados
Em nossas emoções contidas
Em nossas ações determinadas
O ser humano se prende em si mesmo
Por medo e desconfiança
Vive como coisa
Num mundo de coisas
O tempo esperado é o agora
Sua consciência lhe direciona
Seus sentidos lhe alertam
E suas emoções não
mais são desprezadas
Antes que tudo acabe
É preciso fazer iniciar
Mesmo com dor e sofrimento
Antes arriscar do que apenas sonhar

Autora Cecília Meireles

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A ARANHA

Uma vez, certo homem foi perseguido por vários malfeitores que queriam roubá-lo e matá-lo. Na sua fuga, o homem entrou numa gruta.
Os malfeitores começaram a procurá-lo pelas imediações.
O homem desesperado elevou a voz numa súplica a Deus, dizendo:
- Deus Todo-Poderoso, faça com que seus anjos desçam e encubram a entrada com um muro para que não entrem para me matar.
No momento que escutou os homens aproximando-se, viu que apareceu uma aranha pequenina a qual começou a tecer uma fina teia de aranha na entrada da gruta.
O homem voltou a suplicar, mais angustiado:
- Por favor, meu Deus, perdoa meus pecados e o atrevimento de implorar com tanta força. Por favor, envia seus anjos ou com sua mão poderosa coloca um muro forte na entrada para que os homens não possam entrar e me matar.
Sem esperança e quase irritado ao não receber o muro protetor, observou a aranha com desprezo enquanto esta seguia tecendo a teia e balbuciou: - Sai daqui.
Os malfeitores estavam na frente da gruta e o homem ficou esperando sua morte... quando, de imediato, um disse: - Vamos embora. A entrada tem até teia de aranha... ele não pode ter entrado neste lugar.
Nunca exijamos que Deus nos ajude à nossa maneira. Se confiarmos em DEUS, sua ajuda não falhará (Prov. 3:5,6). Portanto, nunca rejeitemos o tempo ou a maneira de DEUS responder nossas orações.
Que nunca percamos nossa fé em Deus!
Vera Cezar

terça-feira, 13 de setembro de 2011

A mulher perfeita

Um homem saiu pelo mundo à procura da mulher perfeita. Depois de dez anos de busca, resolveu voltar à sua aldeia. Seu melhor amigo lhe pergunta:
(As mais belas parábolas de todos os tempos, ed. Leitura)


Alexandre Rangel
- Encontrou a mulher perfeita em suas andanças?
O homem responde:
- Ao sul, encontrei uma mulher linda. Seus olhos pareciam duas pérolas, seu cabelo era da cor da asa da graúna, seu corpo era lindo como o de uma deusa.
O amigo, entusiasmado, diz:
Onde está sua esposa?
- Infelizmente, ele não era perfeita, pois era muito pobre...
Fui para o norte e encontrei uma mulher que era a mais rica da cidade. Não tinha nem noção do poder e do dinheiro que tinha.
O amigo:
- Então, essa era perfeita?
- Não – respondeu o homem. – O problema é que nunca vi criatura mais feia em toda minha vida... Mas, finalmente, no sudeste, conheci uma mulher linda. Sua beleza era de ofuscar os olhos, tinha muito dinheiro, era perfeita.
- Então, você se casou com ela, não é, amigo?
- Não, porque, infelizmente, ela também procurava o homem perfeito.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Comece pela base

Antes de crescer em direção ao céu, faz brotar dentro do solo suas raízes.
As raízes ancoram e nutrem a árvore, para que esta possa então crescer alta e grandiosa. Para cada árvore que cresce alta em direção ao céu, existem raízes fortes – escondidas, mas absolutamente necessárias.
Sem as raízes, a árvore tombaria ou definharia por falta de água e nutrientes.
Quando olhamos para uma pessoa de realizações e sucessos vemos freqüentemente a árvore, mas não as raízes.
O sucesso dos outros parece fácil, porque não vemos o árduo trabalho e preparação que foram necessários para sentar as bases – as raízes – do seu sucesso.
Conquistas duradouras somente são possíveis quando você constrói primeiramente uma sólida base de disciplina e preparação. Ralph S. Marston

Uma árvore forte cresce a partir da semente em duas direções.

domingo, 11 de setembro de 2011

A rosa

Um certo homem plantou uma rosa e regou-a convincentemente, e antes de desabrochar, ele examinou-a. Ele viu o rebento que iria florir em breve e também os espinhos.

E pensou, "Como pode uma flor bonita vir de uma planta carregada de tantos espinhos?"...

Entristecido por este pensamento, ele deixou de regar a rosa, e antes de estar pronta a florir, ela morreu.

Assim se passa com muitas pessoas. Dentro de cada alma está uma rosa. As qualidades Divinas plantadas em nós à nascença crescem entre os espinhos dos nossos defeitos.

Muitos de nós nos analisamos e só vemos os espinhos, os defeitos. Desesperamos, pensando que nada de bom poderá possivelmente sair de nós. Negligenciamos a rega do que há de bom dentro de nós, e eventualmente isso morre.

Nunca nos chegamos a perceber o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas próprias; é preciso alguém lhes mostrar.

Uma das maiores bênçãos que uma pessoa pode possuir, é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro dos outros.

Esta é a característica do amor, olhar para alguém, e sabendo dos seus defeitos, reconhecer a notabilidade da sua alma, e ajudá-lo a perceber que consegue ultrapassar os seus defeitos.

Se lhe mostrarmos a rosa, ela vencerá os espinhos. Então ela florescerá, com trinta, sessenta ou cem pétalas, conforme lhe tenha sido dado.

O nosso dever neste mundo é ajudar os outros mostrando-lhes as suas rosas e não os seus espinhos. Somente então atingiremos o amor que devemos sentir pelo próximo; somente então podemos florir no nosso próprio jardim.

"Acima de tudo, na vida, temos necessidade de alguém que nos obrigue a realizar aquilo de que somos capazes. É este o papel da amizade.

sábado, 10 de setembro de 2011

A rocha no caminho

Em tempos bem antigos, um rei colocou uma pedra enorme no meio de uma estrada. Naquele momento ele se escondeu e ficou observando se alguém tiraria a imensa rocha do caminho. Alguns mercadores e homens muito ricos do reino passaram por ali e simplismente deram a volta pela pedra. Alguns até esbravejaram contra o rei dizendo que ele não mantia as estradas limpas, mas nenhum deles tentou se quer remover a pedra dali.

De repente, passa um camponês com uma boa carga de vegetais. Ao se aproximar da imensa rocha, ele pôs de lado a sua carga e tentou remover a rocha dali. Após muita força e suor, ele finalmente, com muito jeito, conseguiu mover a pedra para o lado da estrada. Ele voltou a pegar a sua carga de vegetais mas notou que havia uma bolsa no local onde estava a pedra. Foi até ela e viu que a bolsa continha muitas moedas de ouro, e um bilhete escrito pelo rei que dizia:

"Todo obstáculo contém uma oportunidade para melhorarmos nossa condição..."

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Existência da Vida

Quando sentir vontade de sorrir, olhe para uma criança e veja que sorriso lindo que ela tem.

Quando sentir vontade de chorar, olhe para um deficiente e veja que
sorriso belo que ele tem apesar de sua deficiência.

Quando se sentir triste, olhe para trás, e veja quantas coisas boas você construiu.

Muitas vezes, deixamos de olhar para as coisas mais simples da
vida, que nos dão prazer, para nos apegar a coisas fúteis sem nenhum valor.

Quando se sentir só, pense em Deus, e você não estará mais só.

Quando alguém te magoar, não retribua, apenas
deseja que ele seja feliz.

Quando um mau pensamento surgir, ore, e você terá a bênção do céus.

Colhe todos os sentimentos bons que você tem e coloquem em um só versículo e leia com atenção, e você vai sentir a força das palavras bem ditas.

Quando você pensar em não mais existir, lembre-se, você não tem esse poder.

Quando você pensar que tudo se acabou, é porque você não olhou a luz que veio lá de cima, para te cobrir.

A existência faz parte da vida.

Se há vida, então existimos.

Se existimos, é porque há vida!

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

A Questão do Ciúme

Um tema muito polêmico e que está presente hoje na sociedade como um todo. Ninguém sabe como começa ou onde surge, mas o ciúme acontece e isso prejudica as pessoas em suas relações. Para alguns, parece até ser um bom sinal, o parceiro está se importando com o que está acontecendo de alguma maneira, mas com o tempo esse bom sinal se transforma em uma doença que dificilmente terá algum remédio. É a partir desse momento que as relações entre o casal começa a se desgastar.

Você já parou para pensar ou refletir realmente o que é o ciúme? O dicionário diz que é o medo de perder o objeto amado, mas será somente isso? Para alguns, pode ser a falta de confiança no parceiro o que faz com que essa doença comece a nascer e estrague uma relação. Mas na verdade, não é bem assim, pois o ciúme é a falta de confiança sim, mas não no parceiro e sim em si próprio. Pensando não ser capaz de atingir ou realizar algo, você acaba pensando que a pessoa que está com você a trocará por outra e esse medo faz com que você tenha as reações denominadas de “ciúme”.

Se essa doença tem cura? Como qualquer doença ela te uma solução sim, mas para você se curar dela, só há um antídoto: Você querer mudar e tomar a iniciativa para isso. Pensado que você é capaz, acreditando e agindo com essa idéia, o ciúme não virá a aparecer e assim não irá estragar a relação que você tem com o seu companheiro.

Evite também falar de assuntos que tragam lembranças ruins, de momentos em que essa epidemia esteve presente, afinal, para que ficar relembrando um passado amargo?

Se for necessário para você, procure algum tipo de auxílio, onde você poderá tratar de problemas como a auto-estima e a autoconfiança. Após tudo isso, você mesmo se sentirá muito melhor e o seu romance estará cada vez mais forte com o seu verdadeiro amor.

O ciúme não constrói nada de positivo, muito pelo contrário, destrói aquilo que há de mais bonito, como duas pessoas que se amam e que estão juntas. Pense nisso. A solução está apenas em suas mãos.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

A vida

A vida é bela, é profunda, é imensa, mas também é dura, é um desafio, é um risco constante.

A vida é cheia de altos e baixos, é uma aventura real. 


Portanto devemos viver com toda prudência e sabedoria, sabendo enfrentar os bons e maus momentos com serenidade, confiando totalmente em Deus.

A vida por ser como é nos ensina lições a cada momento.

Aprendamos então com as circunstâncias que enfrentamos em nosso dia-dia, sejam elas boas ou não.

Aprendamos a viver bem em em qualquer situação, pois esta é a maior das artes que existe.

Autor: Pr. Edilson Ramos

terça-feira, 6 de setembro de 2011

A Pintura

Um homem muito rico e seu filho tinham grande paixão pelas artes.

Tinham de tudo em sua coleção, desde Picasso até Rafael. Muito unidos, se sentavam juntos para admirar as grandes obras de arte.

Por uma desgraça do destino, seu filho foi para guerra.

Foi muito valente mas morreu na batalha, quando resgatava outro soldado.

O pai recebeu a notícia e sofreu profundamente a morte de seu único filho.

Um mês mais tarde, alguém bateu à sua porta...

Era um jovem com uma grande tela em suas mãos e foi logo dizendo ao pai:

"O senhor não me conhece, mas eu sou o soldado por quem seu filho deu vida, ele salvou muitas vidas nesse dia e estava me levando a um lugar seguro quando uma bala lhe atravessou o peito, morrendo instantaneamente.

Ele falava muito do senhor e de seu amor pelas artes.

O rapaz estendeu os braços para entregar a tela:

- "Eu sei que não é muito, e eu também não sou um grande artista, mas sei também que seu filho gostaria que o senhor recebesse isto"...

O pai abriu a tela. Era um retrato de seu filho, pintado pelo jovem soldado.

Ele olhou com profunda admiração a maneira com que o soldado havia capturado a personalidade de seu filho na pintura.

O pai estava tão atraído pela expressão dos olhos de seu filho, que seus próprios olhos encheram-se de lágrimas.

Ele agradeceu ao jovem soldado, e ofereceu-se para pagar-lhe pela pintura.

- "Não, senhor, eu nunca poderei pagar o que seu filho fez por mim!

Essa pintura é um presente"...

O pai colocou a tela à frente de suas grandes obras de arte, e a cada vez que alguém visitava sua casa, ele mostrava o retrato do filho, antes de mostrar sua famosa galeria.

O homem morreu alguns meses mais tarde e se anunciou um leilão de todas as suas obras de arte. Muita gente importante e influente chegou ao local, no dia e horário marcados, com grandes expectativas de comprar verdadeiras obras de arte.

Em exposição estava o retrato do filho.

O leiloeiro bateu seu martelo para dar início ao leilão:

"Começaremos o leilão com o retrato "O FILHO". Quem oferece o primeiro lance?

Quanto oferecem por este quadro?"

Um grande silêncio... Então um grito do fundo da sala:

"Queremos ver as pinturas famosas!!!,Esqueça-se desta!!!!"

O leiloeiro insistiu... "Alguém oferece algo por essa pintura?? R$100? R$200?"...

Mais uma vez outra voz: "Não viemos por esta pintura, viemos por Van Gogh, Picasso,... Vamos às ofertas de verdade"...

Mesmo assim o leiloeiro continuou... "Quem leva O FILHO?"

Finalmente, uma voz: "Eu dou R$10 pela pintura"...

Era o velho jardineiro da casa. Sendo um homem muito pobre, esse era o único dinheiro que podia oferecer.

Temos R$10! Quem dá R$20?" gritou o leiloeiro.

As pessoas já estavam irritadas, não queriam a pintura do filho, queriam as que realmente eram valiosas para sua coleção.

Então o leiloeiro bateu o martelo, "dou-lhe uma, dou-lhe duas, vendido por R$10!!!"

"Agora, vamos começar com a coleção!" gritou um.

O leiloeiro soltou seu martelo e disse: "Sinto muito damas e cavalheiros, mas o leilão chegou ao seu final".

"Mas, e as pinturas?" perguntaram os interessados.

"Eu sinto muito", disse o leiloeiro, "quando me chamaram para fazer o leilão, havia um segredo estipulado no testamento do antigo dono.

Não seria permitido revelar esse segredo até esse exato momento.

Somente a pintura O FILHO seria leiloada; aquele que a comprasse, herdaria absolutamente todas as suas posses, inclusive as famosas pinturas.

O homem que comprou O FILHO fica com tudo!..."

Reflexão: Deus entregou seu único e amado filho, para morrer por nós numa cruz há 2000 anos atrás.

Assim, como o leiloeiro, a mensagem hoje é: "Quem ama o Filho tem tudo com o Pai, e herdará suas riquezas.

Deus não mente.

Ele é perfeito.

Sua palavra nos deixa os ensinamentos e as promessas para quem O ama".

Compartilhe essa mensagem, com um amigo, alguém que goste muito. Sua vida não é uma coincidência, é o reflexo do amor de Deus por ti..

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

A Estação

Já pensou se o trem passasse pela estação sem parar?
Quantas pessoas não chegariam ao seu
destino?
E quantas passariam por ele sem poder chegar?
Pois é, quem passa pela
vida e não a percebe, é como o trem que não pára na estação.
Não cumpre a sua missão, é inútil, desnecessário.
Por isso, pare em cada estação que vislumbrar,acolha todas as pessoas que se aproximarem de você e deixe ir as que não precisam estar tão perto.
Assim estará cumprindo sua missão, tornando-se útil e necessário.
Não passe pela vida sem percebê-la.

domingo, 4 de setembro de 2011

Folha amassada

Quando eu era criança, por causa do meu caráter impulsivo, tinha raiva de qualquer coisa. Na maioria das vezes, depois desses incidentes me sentia envergonhada me esforçava para consolar a quem eu tinha magoado.

Um dia , minha professora me viu pedindo desculpas, depois de uma explosão de raiva e entregou-me uma folha de papel lisa e disse:

Amasse-a!

Com medo, obedeci e fiz com ela uma bolinha. A professora me disse novamente: agora deixe-a como estava antes.

Óbvio que não pude deixá-la como antes. Pôr mas que tentasse, o papel continuava cheio de pregas.

A professora me disse: o coração das pessoas é como esse papel. A impressão que neles deixamos será tão difícil de apagar como esses amassados. Assim, aprendi a ser mas compreensiva e mais paciente.

Quando sinto vontade de estourar, lembro daquele papel amassado. A impressão que deixamos nas pessoas é impossível de apagar. Quando magoamos alguém com nossas ações ou com nossas palavras, logo queremos consertar o erro, mas é tarde demais....

Alguém já me disse uma vez: "fale somente quando suas palavras possam ser tão suave como o silêncio. Mas não deixe de falar, por medo da reação do outro.

Acredite, principalmente em seus sentimentos!

Seremos sempre responsáveis pelos nossos atos.

sábado, 3 de setembro de 2011

O Oleiro e o poeta

Há muito tempo, em uma cidade; ocorreu uma rixa entre um jovem poeta, de nome Fauzi, e um oleiro, chamado Nagib.
Para evitar que o tumulto se agravasse, eles foram levados à presença do juiz do lugarejo.
O juiz, homem íntegro e bondoso, interrogou primeiramente o oleiro, que parecia muito exaltado.
"Disseram-me que você foi agredido? Isso é verdade?"
"Sim, senhor juiz." - confirmou o oleiro - "fui agredido em minha própria casa por este poeta. Eu estava, como de costume, trabalhando em minha oficina, quando ouvi um ruído e a seguir um baque.
Quando fui à janela pude constatar que o poeta Fauzi havia atirado com violência uma pedra, que partiu um dos vasos que estava a secar perto da porta.
Exijo uma indenização!" - gritava o oleiro.
O juiz voltou-se para o poeta e perguntou-lhe serenamente: "Como justifica o seu estranho proceder?"
"Senhor juiz, o caso é simples." - disse o poeta.
"Há três dias eu passava pela frente da casa do oleiro Nagib, quando percebi que ele declamava um dos meus poemas.
Notei com tristeza que os versos estavam errados. Meus poemas eram mutilados pelo oleiro.
Aproximei-me dele e ensinei-lhe a declamá-los da forma certa, o que ele fez sem grande dificuldade.
No dia seguinte, passei pelo mesmo lugar e ouvi novamente o oleiro a repetir os mesmos versos de forma errada.
Cheio de paciência tornei a ensinar-lhe a maneira correta e pedi-lhe que não tornasse a deturpá-los.
Hoje, finalmente, eu regressava do trabalho quando, ao passar diante da casa do oleiro, percebi que ele declamava minha poesia estropiando as rimas e mutilando vergonhosamente os versos.
Não me contive.

Apanhei uma pedra e parti com ela um de seus vasos. Como vê, meu comportamento nada mais é do que uma represália pela conduta do oleiro."
Ao ouvir as alegações do poeta, o juiz dirigiu-se ao oleiro e declarou: "que esse caso, Nagib, sirva de lição para o futuro.
Procure respeitar as obras alheias a fim de que os outros artistas respeitem as suas.
Se você equivocadamente julgava-se no direito de quebrar o verso do poeta, achou-se também o poeta egoisticamente no direito de quebrar o seu vaso."
E a sentença foi a seguinte: "determino que o oleiro Nagib fabrique um novo vaso de linhas perfeitas e cores harmoniosas, no qual o poeta Fauzi escreverá um de seus lindos versos.
Esse vaso será vendido em leilão e a importância obtida pela venda deverá ser dividida em partes iguais entre ambos." A notícia sobre a forma inesperada como o sábio juiz resolveu a disputa espalhou-se rapidamente. Foram vendidos muitos vasos feitos por Nagib adornados com os versos do poeta. Em pouco tempo Nagib e Fauzi prosperaram muito.
Tornaram-se amigos e cada qual passou a respeitar e a admirar o trabalho do outro.
O oleiro mostrava-se arrebatado ao ouvir os versos do poeta, enquanto o poeta encantava-se com os vasos admiráveis do oleiro.
Cada ser tem uma função específica a desenvolver perante a sociedade. Por isso, há grande diversidade de aptidões e de talentos.
Respeitar o trabalho e a capacidade de cada um possibilita-nos aprender sobre o que não conhecemos e aprimorar nossas próprias atividades.
Respeito e colaboração são ferramentas valiosas para o desenvolvimento individual e coletivo.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

o agricultor

Havia uma fazenda onde os trabalhadores viviam tristes e isolados uns dos outros.
Eles estendiam suas roupas surradas no varal e alimentavam seus magros cães com o pouco que sobrava das refeições. Todos que viviam ali trabalhavam na roça do senhor João, dono de muitas terras, que exigia trabalho duro, pagando muito pouco por isso. Um dia, chegou ali um novo empregado, cujo apelido era Zé alegria.
Era um jovem agricultor em busca de trabalho.
Foi admitido e recebeu, como todos, uma velha casa onde iria morar enquanto trabalhasse ali.
O jovem, vendo aquela casa suja e abandonada, resolveu dar-lhe vida nova.
Cuidou da limpeza e, em suas horas vagas, lixou e pintou as paredes com cores alegres e brilhantes, além de plantar flores no jardim e nos vasos.
Aquela casa limpa e arrumada destacava-se das demais e chamava a atenção de todos que por ali passavam.
Ele sempre trabalhava alegre e feliz na fazenda, por isso tinha o apelido de Zé alegria.
Os outros trabalhadores lhe perguntavam: como você consegue trabalhar feliz e sempre cantando com o pouco dinheiro que ganhamos?
O jovem olhou para os amigos e disse: bem, este trabalho hoje é tudo que eu tenho.
Ao invés de blasfemar e reclamar, prefiro agradecer por ele.
Quando aceitei trabalhar aqui, sabia das condições.
Não é justo que agora que estou aqui, fique reclamando.
Farei com capricho e amor aquilo que aceitei fazer.
Os outros, que acreditavam ser vítimas das circunstâncias, abandonados pelo destino, o olhavam admirados e comentavam entre si: como ele pode pensar assim?
O entusiasmo do rapaz, em pouco tempo, chamou a atenção do fazendeiro, que passou a observá-lo à distância.
Um dia o sr. João pensou: alguém que cuida com tanto carinho da casa que emprestei, cuidará com o mesmo capricho da minha fazenda.
Ele é o único aqui que pensa como eu. Estou velho e preciso de alguém que me ajude na administração da fazenda. Num final de tarde, foi até a casa do rapaz e, após tomar um café bem fresquinho, ofereceu ao jovem o cargo de administrador da fazenda. O rapaz aceitou prontamente. Seus amigos agricultores novamente foram lhe perguntar:
O que faz algumas pessoas serem bem sucedidas e outras não?
A resposta do jovem veio logo:
Em minhas andanças, meus amigos, eu aprendi muito e o principal é que: não somos vítimas do destino.
Existe em nós a capacidade de realizar e dar vida nova a tudo que nos cerca. E isso depende de cada um.
Pense nisso!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Faça a sua parte

Um incêndio avançava sobre a floresta destruindo tudo o que encontrava pelo caminho.

Os animais, assustados correm para se proteger na outra margem do rio.
O "rei" leão procura por todos os seus amigos: lá estão os sapos, as cobras, os esquilos, as cabras, coiotes, os macacos, enfim, todos os animais.
Com isso, ele sorri satisfeito pensando, pelo menos aqui todos estão seguros
Perto dali o pequenino beija-flor enche seu biquinho com água do rio voa e do alto solta aquelas gotas sobre o imenso fogo.

Depois do quinto mergulho na água o leão faz a pergunta esperada por todos:

Beija-flor, você acha que vai conseguir apagar este incêndio com estas gotinhas?
Não, responde a pequenina ave, mas estou fazendo a minha parte!
Se todos colaborarmos, sem buscar recompensas, tudo ficará melhor com o passar do tempo e a ajuda de uns fará a vida de outros muito melhor ou, pelo menos, menos pior.


Concentre-se em fazer a sua parte e procure fazê-la muito bem feita.

Autor desconhecido