Total de visualizações de página

terça-feira, 31 de maio de 2011

A simples busca de fazer o bem

Certa vez, dois homens estavam seriamente doentes em um quarto de um grande hospital. O cômodo era bastante pequeno e nele havia uma janela que dava para o mundo.

Um dos homens tinha como parte de seu tratamento, permissão para sentar-se na cama por uma hora durante as tardes (algo a ver com a drenagem de fluido de seus pulmões). Sua cama ficava perto da janela. O outro, contudo, tinha de passar todo o seu tempo deitado de barriga para cima.

Todas as tardes, quando o homem cuja cama ficava próxima a janela, era colocado em posição sentada, ele passava o tempo descrevendo o que tinha lá fora.

A janela aparentemente dava para um parque onde havia um lago. Havia patos e cisnes no lado, e as crianças iam atirar-lhes pão e colocar na água barcos de brinquedo. Jovens namorados caminhavam de mãos dadas entre as árvores, e havia flores, gramados e jogos de bola. E ao fundo, por trás das fileiras de árvores, avistava-se o belo contorno dos prédios da cidade.

O homem deitado ouvia o sentado descrever tudo isso apreciando todos os minutos. Ouviu como uma criança quase caiu no lago e sobre como as garotas estavam bonitas em seus vestidos de verão. As descrições do seu amigo eventualmente o fizeram sentir que quase podia ver o que estava acontecendo lá fora...

Então, em uma bela tarde, ocorreu-lhe um pensamento:
Por que o homem que ficava perto da janela deveria ter todo o prazer de ver o que estava acontecendo?
Por que ele não poderia ter aquela chance?
Sentiu-se envergonhado, mas quanto mais tentava não pensar assim, mais queria uma mudança. Faria qualquer coisa!

Numa noite, enquanto olhava para o teto, o outro homem subitamente acordou tossindo e sufocado, suas mãos procurando o botão que faria a enfermeira vir correndo. Mas ele o observou sem se mover... mesmo quando o som da respiração parou. De manhã, a enfermeira encontrou o homem morto, e silenciosamente levou embora seu corpo. Logo que apareceu apropriado, o homem perguntou se poderia ser colocado na cama perto da janela. Então colocaram-no lá, aconchegaram-no sob as cobertas e fizeram com que se sentisse bastante confortável. No minuto em que saíram, ele apoiou-se sobre um cotovelo, com dificuldade e sentindo muita dor, ele olhou pela janela. Finalmente, ele poderia ver tudo por si mesmo. Ele se esticou ao máximo, lutando contra a dor para poder olhar através da janela e quando conseguiu faze-lo deparou-se com um muro todo branco. Ele então perguntou a enfermeira o que teria levado seu companheiro a descrever-lhe coisas tão belas, todos os dias se pela janela já que só dava pra ver um muro branco?

A enfermeira respondeu que aquele homem era cego e não poderia ver nada mesmo que quisesse. Talvez ele só estivesse pensando em distraí-lo e alegrá-lo um pouco mais com suas histórias... "A vida é, sempre foi e será aquilo que nós a tornamos".

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Três coisas

Três coisas na vida que depois de passarem não voltam:
 1. Tempo 2. Palavras 3. Oportunidades

Três coisas que podem destruir uma pessoa:
 1. Raiva 2. Orgulho 3. Não perdoar


Três coisas que nunca devemos perder:
 1. Esperança 2. Paz 3. Honestidade


Três coisas que são valiosas:
1. Amor 2. Família 3. Amigos


Três coisas que nunca podem ser dadas como certas:
 1. Fortuna 2. Sucesso 3. Sonhos


Três coisas que fazem ser uma pessoa digna:
1. Devoção e compromisso 2. Sinceridade 3. Trabalho honesto

domingo, 29 de maio de 2011

O Idiota e a Moeda

idiota-moeda

Conta-se que, numa cidade do interior, um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: Uma grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia menos .
- Eu sei, respondeu o tolo. ‘Ela vale cinco vezes menos, mas, no dia em que eu escolher a outra, a brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda’ .
Pode-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.

A primeira: Quem parece idiota, nem sempre é.
A segunda: Se você for ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante é:
A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa, não é o que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos.
O maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente.

Preocupe-se mais com sua consciência do que com sua reputação. Porque sua consciência é o que você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros pensam…… é problema deles.

sábado, 28 de maio de 2011

As atitudes são como os vírus: propagam-se.
Quem o diz é um dos mais importantes treinadores de basquetebol português. Que decidiu “treinar” grupos de 250 pessoas sobre os mandamentos da atitude positiva. O treinador Jorge Araújo sabe quão importante é motivar uma equipa. Mas vai mais longe e partilha connosco as estratégias que usa para incentivar e animar pessoas a fazer as coisas de forma bem feita e com prazer
image thumb1 Atitude positiva: 10 mandamentos
Jorge Araújo dá hoje a sua última aula de motivação de uma série que fez viajando pelo país. E falou do que faz nestas sessões de motivação à agência de notícia lusa citado em vários jornais na internet.
Vale a pena lê-lo e ouvi-lo
As “atitudes propagam-se como vírus”, por isso, o treinador de basquetebol Jorge Araújo vai realizar hoje em Lisboa uma sessão para ensinar pessoas a terem uma atitude positiva seguindo apenas “dez mandamentos”.
No Centro Cultural de Belém (CCB), Jorge Araújo vai aplicar os seus conhecimentos, que foi adquirindo ao longo de anos enquanto treinador de basquetebol, para treinar uma “equipa” de 250 desconhecidos durante 60 minutos.
Mudar de atitude não é fácil, mas é possível. Em declarações à Lusa, o treinador explicou que “tem de haver um treino na área comportamental para se conseguir mudar de atitudes. As pessoas têm de ter o hábito, têm de treinar todos os dias”.
Hoje, o professor vai treinar dez atitudes positivas, que começam com a “preocupação com os outros e com a importância de cultivar empatia e de ser responsável pelos outros”, revelou.
“Aprofundar o auto-conhecimento com a ajuda de pessoas próximas que podem apontar as atitudes positivas, que devem ser reforçadas e as negativas, que devem ser melhoradas” é a segunda lição da sessão aberta ao público em geral.
A flexibilidade face à mudança, a capacidade de gerir bem as emoções e ser capaz de potenciar as emoções dos outros são os ensinamentos que se seguem.
O professor considera ainda essencial saber comunicar com eficácia e saber estabelecer sintonia com os outros.

“A importância de todos termos um compromisso emocional uns com os outros é a oitava atitude”, lembrou.
No final, o professor diz que é preciso “assumir que mudar não é nada fácil e que é preciso muito incentivo à nossa volta” e que é necessário “liderar com impacto, ou seja, é preciso treinar para ser inspirador”.
Trabalhar com eficácia e em equipa é o 10 mandamento de uma sessão que termina com os presentes a escreverem uma carta em que se comprometem a dizer o que vão mudar. Este é um treino que dura três meses.
“As atitudes positivas propagam-se como um vírus. Eu infecto os outros com a minha atitude e as pessoas não se podem esquecer que nos relacionamos uns com os outros, mesmo quando não estamos a falar. O nosso corpo e as nossas atitudes estão sempre a comunicar com os outros”, afirmou.
Com estas dez ensinamentos, o professor acredita que as pessoas vão ser capazes de aprender e treinar um conjunto de competências que pode ajudá-las a tornarem-se mais otimistas, a confiar nas suas capacidades e a superar as dificuldades, encarando a vida de uma forma mais alegre e positiva.

sexta-feira, 27 de maio de 2011

O SEGREDO DE RAUL. Saber lidar com gente.


Durante minha vida profissional, eu topei com algumas figuras cujo sucesso surpreende muita gente.Figuras sem um vistoso currículo acadêmico,sem um grande diferencial técnico,sem muito networking ou marketing pessoal.
Figuras como o Raul.
Eu conheço o Raul desde os tempos da faculdade.Na época, nós tínhamos um colega de classe, o Pena, que era um gênio.Na hora de fazer um trabalho em grupo, todos nós queríamos cair no grupo do Pena, porque o Pena fazia tudo sozinho.Ele escolhia o tema, pesquisava os livros, redigia muito bem e ainda desenhava a capa do trabalho - com tinta nanquim.
Já o Raul nem dava palpite.Ficava ali num canto,Dizendo que seu papel no grupo era um só, apoiar o Pena.Qualquer coisa que o Pena precisasse, o Raul já estava providenciando, antes que o Pena concluísse a frase.
Deu no que deu.
O Pena se formou em primeiro lugar na nossa turma.E o resto de nós passou meio na carona do Pena - que, além de nos dar uma colher de chá nos trabalhos, ainda permitia que a gente colasse dele nas provas.
No dia da formatura, o diretor da escola chamou o Pena de'paradigma do estudante que enobrece esta instituição de ensino'E o Raul ali, na terceira fila, só aplaudindo.
Dez anos depois, o Pena era a estrela da área de planejamento de uma multinacional.Brilhante como sempre, ele fazia admiráveis projeções estratégicas de cinco e dez anos.E quem era o chefe do Pena?O Raul.
E como é que o Raul tinha conseguido chegar àquela posição?Ninguém na empresa sabia explicar direito.
O Raul vivia repetindo que tinha subordinados melhores do que ele, e ninguém ali parecia discordar de tal afirmação.Além disso, o Raul continuava a fazer o que fazia na escola, ele apoiava.Alguém tinha um problema?Era só falar com o Raul que o Raul dava um jeito.Meu último contato com o Raul foi há um ano.Ele havia sido transferido para Miami, onde fica a sede da empresa.
Quando conversou comigo, o Raul disse que havia ficado surpreso com o convite.Porque, ali na matriz, o mais burrinho já tinha sido astronauta.E eu perguntei ao Raul qual era a função dele.Pergunta inócua, porque eu já sabia a resposta.O Raul apoiava. Direcionava daqui, facilitava dali, essas coisas que, na teoria, ninguém precisaria mandar um brasileiro até Miami para fazer.
Foi quando, num evento em São Paulo , eu conheci o Vice-presidente de recursos humanos da empresa do Raul.E ele me contou que o Raul tinha uma habilidade de valor inestimável:...
Ele entendia de gente.
Entendia tanto que não se preocupava em ficar à sombra dos próprios subordinados para fazer com que eles se sentissem melhor,
e fossem mais produtivos.E, para me explicar o Raul, o vice-presidente citou Samuel Butler,que eu não sei ao certo quem foi, mas que tem uma frase ótima:
'Qualquer tolo pode pintar um quadro, mas só um gênio consegue vendê-lo'.
Essa era a habilidade aparentemente simples que o Raul tinha,de facilitar as relações entre as pessoas.Perto do Raul, todo comprador normal se sentia um expert, e todo pintor comum, um gênio.Essa era a principal competência dele.
'Há grandes Homens que fazem com que todos se sintam pequenos.
Mas, o verdadeiro Grande Homem é aquele que faz com que todos se sintam Grandes.'
De Max Gehringer

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Pessoas Diferentes

Quando perguntávamos aos entrevistados de uma pesquisa qual a razão da admiração que sentiam por quem consideravam "pessoas especiais", a resposta era quase sempre esta : Essa pessoa é "diferente!"
E quando perguntávamos: -"Diferente" em quê?
A resposta era quase sempre: -"Diferente" em tudo!
De fato, as pessoas especiais, sejam elas o que forem, são "diferentes" das demais.
Elas pensam de forma diferente. Agem de forma diferente. Enxergam a vida e o mundo de maneira diferente. Elas são mais positivas. Acreditam em si próprias. Conseguem enxergar oportunidades nas crises. Elas participam mais. Comprometem-se mais. Terminam as coisas que começam. Dão atenção aos detalhes em tudo o que fazem. São polidas e educadas e além da "boa intenção" tem muita sensibilidade e empatia para colocar-se no lugar das outras pessoas. Elas ouvem, mais do que falam. Elas respeitam as opiniões alheias. Elas sabem dizer "eu não sei" e dizem com freqüência "eu não compreendi...". São pessoas simples e objetivas. Não usam vocabulário rebuscado e complexo. Falam e agem com simplicidade e têm muito foco em tudo o que fazem.
Daí a "diferença".
A diferença positiva está mais na simplicidade do que na complexidade, mais na humildade do que na arrogância, mais no "ser" do que no "ter".


Autor desconhecido

quarta-feira, 25 de maio de 2011

O sucesso consiste em não fazer inimigos

Nas relações humanas no trabalho, existem apenas 3 regras:

Regra número 1: colegas passam, mas inimigos são para sempre. A chance de uma pessoa se lembrar de um favor que você fez a ela vai diminuindo à taxa de 20% ao ano. Cinco anos depois, o favor será esquecido. Não adianta mais cobrar. Mas a chance de alguém se lembrar de uma desfeita se mantém estável, não importa quanto tempo passe. Exemplo: se você estendeu a mão para cumprimentar alguém em 1997 e a pessoa ignorou sua mão estendida, você ainda se lembra disso em 2008.

Regra número 2: A importância de um favor diminui com o tempo, enquanto a importância de uma desfeita aumenta. Favor é como um investimento de curto prazo. Desfeita é como um empréstimo de longo prazo. Um dia, ele será cobrado, e com juros.

Regra número 3: Um colega não é um amigo. Colega é aquela pessoa que, durante algum tempo, parece um amigo. Muitas vezes, até parece o melhor amigo. mas isso só dura até um dos dois mudar de emprego. Amigo é aquela pessoa que liga para perguntar se você está precisando de alguma coisa. Ex-colega que parecia amigo é aquela pessoa que você liga para pedir alguma coisa, e ela manda dizer que no momento não pode atender. Durante sua carreira, uma pessoa normal terá a impressão de que fez um milhão de amigos e apenas meia dúzia de inimigos.

Estatisticamente, isso parece ótimo. mas não é. A "Lei da Perversidade Profissional" diz que, no futuro, quando você precisar de ajuda, é provável que quem mais poderá ajudá-lo é exatamente um daqueles poucos inimigos. Portanto, profissionalmente falando, e pensando a longo prazo, o sucesso consiste, principalmente, em evitar fazer inimigos. Porque, por uma infeliz coincidência biológica, os poucos inimigos são exatamente aqueles que tem boa memória.

(por Max Geringer)

O que os outros pensam a seu respeito não é da sua conta

Eu costumava contribuir financeiramente com todo tipo de coisa. Se eu estava andando pela rua e alguém me pedia dinheiro, eu dava. Se uma senhora me telefonava, pedindo que eu comprasse três toalhinhas de mesa por 30 dólares, eu comprava. Quando as pessoas apareciam no meu escritório vendendo amendoins mofados eu pensava “Credo!” e comprava três saquinhos. Depois perguntava a mim mesmo: “mas para que causa eu fiz minha contribuição?”, e então me dava conta de que não tinha a mínima idéia da resposta!

Pode até ser uma atitude generosa fazer doações para a caridade, mas eu não estava fazendo aquilo por generosidade. Fazia principalmente por estar preocupado com o que os outros iriam pensar de mim. Eu não queria parecer um sovina, por isso contribuía... assim, todos me considerariam um cara legal – e isso para mim estava ótimo.

Com muita freqüência, eu me preocupava com o que as pessoas iriam pensar, em vez de considerar o que eu queria. Nunca enviava pratos para serem refeitos nos restaurantes, nem pedia aos vizinhos para baixarem o volume da música, e raramente devolvia mercadorias com defeito a uma loja. Mas, enquanto eu achava que estava sendo amigável, na verdade estava sendo fraco. Minha experiência de vida me mostrou que muitas pessoas têm esse mesmo tipo de preocupação devido à necessidade de serem aprovadas pelos outros...

Para manter o controle sobre nossas vidas e viver plenamente, nosso grande desafio é eliminar essa compulsão em obter a aprovação alheia... Preocupar-se com o que os outros pensam a nosso respeito é um hábito difícil de ser quebrado, mas pode haver resultados trágicos se não o fizermos. Com freqüência, pessoas sensatas se condenam a uma vida inteira de dedicação a empregos que elas simplesmente odeiam, simplesmente por pensarem no que as pessoas iriam dizer se elas deixassem essa posição segura...

Em poucas palavras: ao respeitar os outros, não deixe de ser verdadeiro consigo mesmo. Se as pessoas discordam de suas idéias ou de seu estilo de vida, o problema é delas, não seu.

(por Andrew Matthews, do livro "Faça Amigos")

terça-feira, 24 de maio de 2011

A vida é como um piquenique


A vida é como um piquenique em uma tarde de domingo -- ela não dura muito tempo. Só olhar o sol, sentir o perfume das flores ou respirar o ar puro já é uma alegria. Mas se tudo o que fazemos é ficar discutindo onde pôr a toalha, quem vai sentar em que canto, quem vai ficar com o peito ou a coxa do frango..., que desperdício! Mais cedo ou mais tarde o tempo fecha, a tarde cai e o piquenique acaba. E tudo o que fizemos foi ficar discutindo e implicando uns com os outros. Pense em tudo que se perdeu.

Você pode estar se perguntando: se tudo é impermanente, se nada dura, como pode alguém viver feliz? É verdade que não podemos, de fato, agarrar ou nos segurar às coisas, mas podemos usar esse conhecimento para olhar a vida de modo diferente, como uma oportunidade muito breve e rara. Se trouxermos à nossa vida a maturidade de saber que tudo é impermanente, vamos ver que nossas experiências serão mais ricas, nossos relacionamentos mais sinceros, e teremos maior apreciação por tudo aquilo que já desfrutamos.

Também seremos mais pacientes. Vamos compreender que, por pior que as coisas possam parecer no momento, as circunstâncias infelizes não podem durar. Teremos a sensação de que seremos capazes de suportá-las até que passem. E com maior paciência seremos mais delicados com as pessoas a nossa volta. Não é tão difícil manifestar um gesto amoroso quando nos damos conta de que talvez nunca mais estaremos com a nossa tia-avó. Por que não deixá-la feliz? Por que não dispor de tempo para ouvir todas aquelas histórias antigas?

Chegar à compreensão da impermanência e ao desejo autêntico de fazer os outros felizes nesta breve oportunidade que temos juntos, constitui o começo da verdadeira prática espiritual. É esse tipo de sinceridade que efetivamente catalisa a transformação em nossa mente e em nosso ser.

Não precisamos raspar a cabeça nem usar vestes especiais. Não precisamos sair de casa nem dormir em uma cama de pedras. A prática espiritual não requer condições austeras -- apenas um bom coração e a maturidade de compreender a impermanência. Isso nos fará progredir.

Autor: Chagdud Tulku Rinpoche

A morte

Só pensamos na morte quando morre alguém conhecido.E nos deparamos com uma situação que não estamos preparado nem sentimentalmente, nem para as coisas mais práticas.
Conforme todos dizem, a única certeza que temos na vida é que um dia iremos morrer.Entretanto evitamos falar e refletir sobre isso.Afinal, "não é bom falar sobre isso"...
Não há palavras que expressam tanta dor, não se tem o que dizer ao marido que perdeu a esposa, a mãe que perdeu o filho....Este momento de separação do nosso ente querido é marcado pela dor,  na realidade é a dor da saudade, de todos os momentos pelos quais passamos junto.
Quando abraçamos alguém que perdeu o ente querido, ficamos perplexos sem palavras, este abraço nos passa a angústia e a falta que o outro está sentido.
"Devemos respeitar e valorizar as pessoas enquanto estão vivas", outra frase que ouvimos desde criança.Isto não acontece diariamente, pois vivemos achando que somos imortais, ou que a morte demorará séculos para acontecer.
Ao achar que somos eternos, mesmo que incoscientemente, vivemos sem reconhecer as coisas simples da vida, como um sorriso ou uma abraço.E acabamos não aproveitando o tempo presente, o dia que nasce todo o dia,  a nova oportunidade que temos todo o dia, todas as horas.

"Execute cada ato da sua vida como se ele fosse o último", frase de Marco Aurélio.

Leia e reflita.

Autor: Luís José Fracalossi

domingo, 22 de maio de 2011

O último dos mortais

Um homem triste morava  na parte superior de uma velha casa em ruínas. Pardieiro sem dono. Paredões sem ninguém. Supunha-se o último dos mortais.
Contudo, era firme na fé e orava, quase com orgulho, todas as noites: "Deus de bondade, Deus  dos  aflitos, da Terra sois o maior. Deus de, bondade graças Te dou por ainda me alimentar com algumas batatas por
dia."
Crendo mesmo ser o ultimo dos mortais... mais dois anos se passaram, quando, ao sentir-se mais aflito e mais infeliz, resolveu partir ao rumo de outras terras...Quem sabe seria um pouco menos infeliz....
Ele, que sempre saía na direção do quintal à procura das raízes que o sustentavam, desta vez saiu  do lado oposto, no propósito de partir. Nunca havia saído por lá.....
Ao descer o último aclive, ouviu um barulho.
Alguém gemia... voltou para ver...
Só então, pôde verificar que um aleijado, em chagas, morava embaixo, sobre um leito de palha  vivendo  somente das cascas de batatas que ele  atirava fora...

Geralmente o ser humano sempre se considera o mais infeliz, sem sequer, pelo menos, olhar para seu lado..........

Autor não mencionado

JAPÃO: LIÇÃO DE VIDA PARA O OCIDENTE.

  1– A CALMA
Nenhuma imagem de gente se lamentando, gritando e reclamando que “havia perdido tudo”. A tristeza por si só já bastava.
2 – A DIGNIDADE
Filas disciplinadas para água e comida. Nenhuma palavra dura e nenhum gesto de desagravo.
3 – A HABILIDADE
Arquitetos fantásticos, por exemplo. Os prédios balançaram, mas não caíram.
4 – A SOLIDARIEDADE
As pessoas compravam somente o que realmente necessitavam no momento. Assim todos poderiam comprar alguma coisa.
5 – A ORDEM
Nenhum saque a lojas. Sem buzinaço e tráfego pesado nas estradas. Apenas compreensão.
6 – O SACRIFÍCIO
Cinquenta trabalhadores ficaram para bombear água do mar para os reatores da usina de Fukushima. Como poderão ser recompensados?
7 – A TERNURA
Os restaurantes cortaram pela metade seus preços. Caixas eletrônicos deixados sem qualquer tipo de vigilância. Os fortes cuidavam dos fracos.
8 – O TREINAMENTO
Velhos e jovens, todos sabiam o que fazer e fizeram exatamente o que lhes foi ensinado.
9 – A IMPRENSA
Mostraram enorme discrição nos boletins de notícias. Nada de reportagens sensacionalistas com repórteres imbecis. Apenas calmas reportagens dos fatos.
10 – A CONSCIÊNCIA
Quando a energia acabava em uma loja, as pessoas recolocavam as mercadorias nas prateleiras e saiam calmamente.

NENHUM ARRASTÃO, CONTRA O POVO ou PARA ROUBAR O COMÉRCIO

“A passagem do tempo deve ser uma conquista e não uma perda.”
“Viver é a única coisa que não dá para deixar para depois.”

sexta-feira, 20 de maio de 2011

A Vida não é feita de expectativas, mas de escolhas!


Expectativas são esperas ansiosas e produzem um efeito danoso em nossas vidas quando excedem os padrões da realidade. É da natureza humana gerar expectativas com relação às coisas, o problema é que nossa imaginação é muito fértil e nossos desejos excedem nossa compreensão da realidade. Nestas condições criamos expectativas com pouca ou nenhuma chance de acontecerem e caminhamos rumo à decepção e a frustração.Achamos que os outros nos decepcionam quando, na verdade, na maioria das vezes fomos nós quem criamos expectativas irreais sobre eles e suas atitudes. A solução para essas questões que sempre causam sofrimento e desilusões passa pelas seguintes reflexões:1ª) Precisamos compreender que nossas expectativas são formadas a partir de nossos desejos e fantasias e, não possuem, muitas vezes, nenhuma relação com a realidade.
2ª) Nossas expectativas estão ligadas à nossa imaginação e por isso podem assumir proporções muito difíceis de serem atendidas.
3ª) As expectativas são nossas, mas podem depender de ação de outras pessoas e acontecimentos para se concretizarem, portanto estamos esperando por algo sobre o qual não temos controle efetivo.
4ª) Expectativas estão associadas à imaginação, sentimentos, emoções e experiências anteriores.
5ª) Expectativas sofrem a ação da nossa ansiedade e dos outros aspectos psicológicos que compõe a nossa personalidade.
Assim, como em tudo na vida, também precisamos aprender a lidar com nossas expectativas e introduzir a razão como mediadora entre elas e a realidade.

Às vezes, você espera que alguém ligue para você e a pessoa não liga... Quanto maiores forem as expectativas de receber a ligação, maior será o sofrimento e a decepção de não a ter recebido. Não percebemos nitidamente, mas nos sentimos feridos, afinal a pessoa “devia” ter ligado e não ligou. Pronto. Esse “ferimento emocional”, que se originou em função de nossas expectativas não atendidas, será suficiente para que nossa imaginação agigante as consequências ao criar as “razões“ pelas quais a pessoa não ligou, tais como: ela não me dá a atenção que eu mereço; ela só me procura quando convém; ela deve estar se divertindo com outras pessoas; ela está me enganando; ela não tem por mim a mesma consideração e sentimento que eu tenho por ela, etc.
Ora, todas estas “razões” são meras suposições da nossa imaginação ampliadas pela ansiedade e por frustrações e comparações com situações anteriores.
A pessoa pode não ter ligado por razões concretas e justificáveis as quais poderíamos facilmente compreender em uma conversa franca com ela. Julgamos baseados em suposições, e suposições são apenas probabilidades manipuladas pela nossa imaginação.
Quanto maiores forem as suas expectativas diante de qualquer situação na vida, maiores serão suas chances de se decepcionar. Quando não estamos esperando nada, achamos tudo o que acontece maravilhoso. Quando esperamos pouco, o que acontece facilmente atende ou supera as nossas expectativas, mas quando esperamos muito...Esperar muito é depositar nas mãos de outras pessoas e acontecimentos a responsabilidade de fazer seus desejos acontecerem. É uma perigosa ilusão.
Procure dividir os aspectos de sua vida em dois grandes grupos: as coisas que você espera que aconteçam e depende determinantemente de você e as coisas que você espera que aconteça, mas dependem muito mais de outras pessoas e acontecimentos que da sua ação. Observe que você só pode agir sobre as coisas que dependem determinantemente de você. Somente sobre elas você possui controle. As coisas que dependem de outras pessoas e acontecimentos estão fora do seu controle, você pode até influenciá-las de alguma maneira, mas não pode controlá-las.Utilize a sabedoria para não gerar expectativas muito elevadas para as coisas que não dependem diretamente de você e de suas atitudes. Elas dependem de outras pessoas que não pensam como você pensa, não agirão como você agiria e não sentem as coisas exatamente como você sente.
Concentre-se em alterar as coisas que você pode e em buscar compreender as que estão nas mãos dos outros. Deixar a vida ser dirigida por nossas expectativas é como dirigir em alta velocidade de olhos vendados. Abra os olhos da razão, use o coração para amar a vida e as pessoas e a razão para conhecê-las, compreendê-las e aceitá-las.
Uma vida baseada em expectativas é irreal e muito perigosa. Faça as pazes com a realidade e aprenda a ajustar suas expectativas dentro de um padrão lúcido e flexível. Nem a vida nem as pessoas são como nós gostaríamos que fossem, são como são. Nem mesmo nós somos como gostaríamos de ser...
Um alerta importante: Antes de tentar se tornar quem você gostaria de ser, observe se suas expectativas com relação a si mesmo não estão equivocadas, talvez você esteja melhor assim...A vida é feita de escolhas, mas é impactada por nossas expectativas.
Carlos Hilsdorf

Por que o romance acaba?

Existem muitos motivos pelos quais o romance pode ir por água abaixo. Novas mamães, por exemplo, podem se sentir tão exaustas das alegrias da maternidade que simplesmente não se sentem prontas para continuar tendo relações sexuais com seu parceiro. Elas se preocupam que o bebê pode chorar e de certa forma fazer amor se torna uma distração. As mamães que ainda não perderam a “gordura da gravidez” podem se sentir deprimidas e menos atraentes. A forma como elas vêem seus corpos após o parto pode colocar empecilhos no sexo e no romance.

Pessoas que se preocupam demais com trabalho podem ficar obcecados de tal forma que podem ser tornar “workaholics”. Sexo é sexo para eles, porém o romance é algo para o qual eles simplesmente não possuem mais tempo. Casais com crise de meia-idade também podem se sentir pouco atraentes. Podem começar a acha que não são mais sexy ou desejados e então o romance é algo que vêem como não mais pertencente a eles. Casais mais velhos podem experimentar Sinal Romântico - Romanceuma diminuição no apetite sexual e sentir que são muito velhos para romance.
Todas essas desculpas são imagens mentais da mente. Não são razões válidas para impedi-la de ter um relacionamento romântico. Quando as pessoas têm bloqueios internos que as impedem de aproveitar o romance e sexo saudável, seus parceiros podem interpretar suas ações (ou não-ações) como falta de interesse neles. Isso pode levar à falta de confiança. Comunicação clara entre duas pessoas pode evitar a sensação de ser mal interpretado.
O romance saudável pode ser um ótimo tônico para o corpo, mente e espírito. Por exemplo, novas mães precisam de carinho e atenção da mesma forma que seus pequenos. Intimidade e romance podem ocorrer com ou sem o ato sexual. Apenas ficar debaixo de um cobertor em um sofá com o seu companheiro pode fazê-la sentir relaxada, feliz e amada. Idade ou imagem do próprio corpo não devem interferir com o sexo e romance. Enquanto você estiver saudável e sã você deve aproveitar cada momento junto ao seu parceiro.
Se você está lutando contra a balança, pensa em si mesma da forma como gostaria e mantenha essa imagem em sua mente e então ponha em prática um plano até que você se torne essa imagem. Coma comidas saudáveis e faça exercícios. Vá ao médico e descubra se você tem algum problema de saúde. Imagine a si mesma daRomance forma como gostaria de ser e trabalhe para atingir esse objetivo. Saiba em seu coração e mente que você está se esforçando em direção a esse objetivo, mas você também tem de aceitar a si mesma como é.
Se a idade é a sua barreira para o prazer, lembre-se que essa é uma parte natural na nossa existência. Todos os seres vivos atravessam ciclos e mudanças. Pode ajudá-la a pensar na idade como parte da evolução. Pense em si mesma evoluindo para uma existência superior. Seja espontânea. O sexo não tem que ser um ritual, e nem o romance.

(Bia Novaes)

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Atos Gratuitos de Amor


Praticar atos gratuitos de amor - que tal?
Disse a meu marido que o amo. Não custou nada.
Pus um bilhete na lancheira do meu filho dizendo como ele é especial. Não custou nada.
Abri a porta da loja para uma senhora em cadeira de rodas. Não custou nada.
Deixei uma lata de biscoitos de presente para o carteiro. Não custou nada.
Dei minha vez na fila do supermercado. Não custou nada.
Telefonei para meu irmão dizendo que estava com saudades. Ele também estava!
Pedi desculpas a um amigo com quem tinha sido agressiva. Custou um pouco, mas deu muita alegria.
Enviei uma carta para o prefeito elogiando sua administração. Não custou nada.
Levei flores e chocolates para uma tia velha. Não custou nada.
Dei passagem para um carro no cruzamento e sorri para o motorista. Não custou nada e ele sorriu de volta.
Comprei um presentinho para minha filha. Era uma coisa de nada, mas ela ficou feliz.
Agradeci ao rapaz que embalou minha compras. Ele ficou satisfeito.
Dei um dia de folga ao meu assistente, mas lhe paguei. Custou só um pouquinho, mas nós dois ficamos contentes.
Convidei uma amiga para um passeio e um cinema. Nós nos divertimos.
Fiz uma massagem relaxante. Me senti maravilhosa.
Atos gratuitos de amor - como me fizeram bem!
SANDY EZRINE
Livro: Histórias para Aquecer o Caração 2
Jack Canfield e Mark Victor Hansen
Editora Sextante

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Os quatro princípios da Sabedoria da Tradição Tolteca

Na década de 1970, um médico cirurgião, descendente dos Toltecas, Don Miguel Ruiz, escreveu um livro contando os quatro ensinamentos fundamentais desta sabedoria que permaneceu escondida dos espanhóis. São eles:

SEJA IMPECÁVEL COM A SUA PALAVRA
Fale com integridade. Diga somente o que você realmente quer dizer. Evite usar a palavra para falar contra você ou fazer fofocas de outras pessoas. Use o poder da sua palavra no sentido da verdade e do amor.

NÃO LEVE AS COISAS PARA O LADO PESSOAL
Nada que as outras pessoas fazem é por causa de você. O que os outros dizem ou fazem é uma projeção da realidade deles, de seus próprios sonhos. Quando você fica imune às opiniões e ações dos outros, você não será vítima de sofrimento desnecessário.

NÃO FAÇA PRESSUPOSIÇÕES
Tenha a coragem de fazer perguntas e de expressar o que realmente você quer. Comunique-se com os outros o mais
claramente possível, para evitar mal-entendidos, tristezas e dramas. Somente com esse princípio você poderá transformar completamente a sua vida.

SEMPRE FAÇA O SEU MELHOR
O seu melhor muda de um momento para outro; será diferente quando você está bem de saúde e quando não. Em qualquer momento, faça simplesmente o seu melhor, e assim você evitará auto-julgamento, auto-abuso e arrependimentos.

Os Toltecas eram cultos e pacíficos; tinham a fama de serem nobres, corteses, respeitosos com seus semelhantes, suaves e atentos em seu trato pessoal, leais e sinceros.
Os sacerdotes Toltecas possuíam grande sabedoria, dominando a aritmética, a geometria, a astronomia e a medicina. As diversas tribos sobreviviam respeitando suas próprias e estritas leis de convivência, contadas pelos avós através de suas histórias e lendas.

terça-feira, 17 de maio de 2011


Perto de Tóquio vivia um grande samurai, já idoso, que se dedicava a ensinar aos jovens.
Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.
Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali, Queria derrotar o samurai e aumentar sua fama.
O velho aceitou o desafio e o jovem começou a insultá-lo.
Chutou algumas pedras em sua direção, gritou insultos, ofendeu seus ancestrais.
Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível.
No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.
Desapontados, os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.
Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?
- A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos discípulos.
- O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo.


Autor desconhecido
 "A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas só podem lhe tirar a calma, se você permitir."

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O cavalo de um milhão

Imagine que você tivesse um cavalo puro sangue que valesse um milhão de reais. Como você o trataria?
Você o encheria de café? Deixaria ele fumar? Como seria sua alimentação? Você permitiria que ele ficasse alguns quilos acima do normal? Estressado ou sem dormir? Sujo, sem tomar banho?
Com certeza absoluta não. Provavelmente cuidaria dele com imenso carinho e atenção total. Todos os detalhes seriam rigorosamente supervisionados e imediatamente resolvidos. Afinal, ali estaria um campeão, o seu campeão.
Você já deve estar imaginando para onde quero ir com esta história. Todos os dias temos pessoas à nossa volta que são muito mais valiosas do que o cavalo desta história, e muitas vezes não lhe damos a atenção que merecem, porque estamos sempre muito ocupados com alguma bobagem de curto prazo que parece muito mais importante.
E no longo prazo muitas vezes perdemos esses campeões por pura falta de atenção.
Essa atenção pode estar até mesmo faltando para nós mesmos: como você se trata ? como campeão ou como pangaré? Alimentação, exercício, sono? Nossas necessidades básicas, em ordem de importância, são as físicas, as espirituais, as sociais, as intelectuais e só depois as financeiras.
Mas parece que em muita gente a ordem está totalmente invertida. E depois não entendem porque não conseguem resultados de campeão.
Mesma coisa com família, principalmente filhos e marido/esposa. Como você trata as pessoas à sua volta?
Como verdadeiros campeões de um milhão? Se alguém viesse e perguntasse às pessoas a sua volta quais são as suas prioridades, qual seria a resposta?
Uma pessoa que trate como verdadeiros campeões aos outros e também a si mesmo, conseguirá muitos mais resultados, em todos os sentidos, do que alguém que faça o contrário. Então não entendo porque tem tanta gente fazendo o contrário. Pense bem nisso, porque na sua vida é você quem decide: pangaré ou puro sangue? Então aja de acordo.

Autor: Raúl Candeloro

domingo, 15 de maio de 2011

A semente e o fruto


A natureza sempre nos oferece grandes e belos ensinamentos, basta que prestemos atenção nos mínimos detalhes.
É o caso, por exemplo, da semente e do fruto.
E, quando falamos em semente e fruto, logo nos vem à mente a  germinação das sementes de trigo, milho, feijão entre outras. Mas não são só essas sementes que nascem e frutificam.
As sementes do bem e do mal que espalhamos germinam  também com toda certeza e precisão.
Há sementes de germinação rápida, como a da couve, por exemplo, e há outras de germinação lenta, como a do carvalho. Todas, porém, nascem, crescem e dão fruto em seu devido tempo.
O mesmo acontece com a sementeira do bem e do mal.
Algumas  sementes nascem de pronto, outras são de germinação tardia.
A terra não guarda nenhuma semente viva em seu seio: todas as que ali são lançadas dali surgem com seus respectivos frutos.
Fenômeno semelhante ocorre no terreno espiritual: o bem ou o mal, a  verdade ou a mentira, o amor ou o desamor, a justiça ou a injustiça, uma vez semeadas, nascerão fatalmente e darão frutos conforme suas respectivas espécies, uma árvore boa não dá frutos maus e uma árvore má não pode dar bons frutos. E não se colhem figos dos espinheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos.
Tudo isso quer dizer que o que semeamos hoje, colheremos logo mais, assim como a colheita de hoje resulta do plantio feito no passado, que  pode ser próximo ou remoto. É por essa razão que são necessárias várias existências para plantar e colher, preparar o solo e semear novas sementes. E essa lei de causa e efeito, ou de ação e reação, tem por finalidade o  progresso intelectual e moral do homem. 
Quando colhemos os frutos amargos das semeaduras infelizes, aprendemos a selecionar melhor as sementes para os plantios futuros, e é isso que deus espera de cada filho seu.
Portanto, pela semeadura de hoje podemos precisar como será nossa  colheita futura.
Afinal, a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
Tratemos, pois, de tomar os devidos cuidados com as sementes que estamos lançando no solo nos dias atuais.

Baseado no livro "Em Torno do Mestre"



Jesus, muitas vezes ensinou por parábolas. Vale a pena retirar delas as lições para as nossas vidas.
Certa vez Ele falou que o homem bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira coisas más do seu mau tesouro, porque a boca fala daquilo de que o coração está cheio".

sábado, 14 de maio de 2011

O camundongo medroso


Era uma vez um camundonguinho cinzento. Ele morava na mesma casa que uma velha gata cinza, e morria de medo dela.
- Eu seria tão feliz, se não fosse por essa gata velha! - dizia. - Fico com medo dela o tempo todo. Bem que eu queria ser um gato.
Uma fada escutou o camundongo, ficou com pena e transformou-o num gato cinza.
No início, ele estava muito feliz. Mas, um dia, um cachorro saiu correndo atrás dele.
- Puxa vida! - disse. - Não é tão divertido assim ser um gato. Fico com medo dos cachorros o tempo todo. Bem que eu queria ser um cachorro grande.
Novamente, a fada ouviu-o. Ficou com pena do gato cinza e transformou-o num cachorro grande.
E ele ficou feliz de novo. Mas, um dia, ouviu um leão rugindo.
- Ai, escutem só esse leão! - exclamou. - Fico com medo só de ouvir. É, não é lá tão seguro ser cachorro, afinal. Como eu queria ser um leão. Acho que eu não ia ter medo de nada.
E correu para a fada.
- Querida fada - disse - , por favor, me transforme num leão grande, forte!
E mais uma vez a fada ficou com pena e transformou-o num leão grande e forte.
Um dia, um homem tentou matar o leão. E outra vez ele foi correndo até a fada.
- O que é agora? - perguntou a fada.
- Por favor, me transforme em um homem, querida fada - gemeu. - Aí, não vou ter medo de ninguém.
- Você virar homem!? - gritou a fada. - Não; realmente não posso. Um homem deve ter um coração corajoso, e você tem coração de camundongo. Por isso, vai se tornar um camundongo de novo e ficar assim para sempre.
E, assim dizendo, transformou-o de novo num pequeno camundongo cinzento, e ele saiu correndo de volta a sua velha casa.

Quantos de nós temos medo de enfrentar os nossos adversários, nossos problemas, nossas ansiedades, e fugimos de tudo e de todos querendo ser outras pessoas. Devemos aprender a buscar forças para enfrentarmos os nossos
problemas.

A história do pato

Havia dois irmãos que visitavam seus avós no sítio, nas férias.
Felipe, o menino, ganhou um estilingue para brincar no mato. Praticava sempre, mas nunca conseguia acertar o alvo.
Certa tarde, viu o pato de estimação da vovó... Em um impulso atirou e acabou acertando o pato na cabeça e o matou. Ele ficou chocado e triste!
Entrou em pânico e escondeu o pato morto no meio da madeira! Beatriz, a sua irmã viu tudo mas não disse nada aos avós.
Após o almoço no dia seguinte, a avó disse: "Beatriz, vamos lavar a louça"
Mas ela disse: " Vovó, o Filipe me disse que queria ajudar na cozinha". E olhando para ele sussurrou: "Lembra do pato?" Então o Felipe lavou os pratos.
Mais tarde o vovô perguntou se as crianças queriam pescar e a vovó disse: "Desculpe, mas eu preciso que a Beatriz me ajude a fazer o jantar." Beatriz apenas sorriu e disse, "Está bem, mas o Filipe me disse que queria ajudar hoje", e sussurrou novamente para ele, "Lembra do pato?" Então a Beatriz foi pescar e Filipe ficou para ajudar.
Após vários dias o Filipe sempre ficava fazendo o trabalho da Beatriz até que ele, finalmente não aguentando mais, confessou para a avó que tinha matado o pato. A vovó o abraçou e disse: "Querido, eu sei... eu estava na janela e vi tudo, mas porque eu te amo, eu te perdoei. Eu só estava me perguntando quanto tempo você iria deixar a Beatriz fazer você de escravo!"



Qualquer que seja o seu passado, ou o que você tenha feito... (mentir, enganar, seus maus hábitos, ódio, raiva, amargura, etc ).... seja o que for... você precisa saber que Deus estava na janela e viu tudo como aconteceu.
Ele conhece toda a sua vida ... Ele quer que você saiba que Ele te ama e que você já está perdoado. Ele está apenas querendo saber quanto tempo você vai deixar o diabo fazer de você um escravo.
Deus só está esperando você pedir perdão, Ele não só perdoa, mas Ele se esquece. É pela graça e

misericórdia de Deus que somos salvos. Vá em frente e faça a diferença na vida de alguém hoje. Compartilhe esta mensagem com um amigo e lembre-se sempre: Deus está na janela e sabe de tudo!
"A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo."


quinta-feira, 12 de maio de 2011

Acreditar e agir



Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um grande lago de águas cristalinas. Seu destino era a outra margem.
Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no horizonte.
A voz de um homem coberto de idade, um barqueiro, quebrou o silêncio momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
O pequeno barco envelhecido, no qual a travessia seria realizada, era provido de dois remos de madeira de carvalho.  Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo. Ao colocar os pés empoeirados dentro do barco, o viajante pode observar que se tratava de duas palavras, num deles estava entalhada a palavra ACREDITAR e
no outro AGIR.

Não podendo conter a curiosidade, o viajante perguntou a razão daqueles nomes originais dados aos remos. O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair do lugar em que estava. Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo vigor. Novamente o barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois remos, remou com eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou através das águas do lago chegando ao seu destino, a outra margem.
Então o barqueiro disse ao viajante:
- Esse porto se chama autoconfiança. Simultaneamente é preciso ACREDITAR e também AGIR para que  possamos alcançá-la!


Eis, portanto, a fórmula do sucesso: vontade (“Eu quero!”) + direção (“O que eu quero?”) + estratégia (“Como conseguir o que quero?”) + ação (“Eu faço agora!”) + otimismo (“Eu creio que vou conseguir!”).
Mas, antes de ficar só acreditando em dias melhores, você precisa saber o que quer, direcionar suas metas, com data marcada e riqueza de detalhes, definir qual o caminho certo para as suas realizações e, então, caminhar com confiança.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A raposa e a cegonha


"A raposa e a cegonha mantinham boas relações e pareciam ser amigas sinceras. Certo dia, a raposa convidou a cegonha para jantar e, por brincadeira, botou na mesa apenas um prato raso contendo um pouco de sopa. Para ela, foi tudo muito fácil, mas a cegonha pode apenas molhar a ponta do bico e saiu dali com muita fome.
- Sinto muito, disse a raposa, parece que você não gostou da sopa.
- Não pense nisso, respondeu a cegonha. Espero que, em retribuição a esta visita, você venha em breve jantar comigo.
No dia seguinte, a raposa foi pagar a visita. Quando sentaram à mesa, o que havia para o jantar estava contido num jarro alto, de pescoço comprido e boca estreita, no qual a raposa não podia introduzir o focinho. Tudo o que ela conseguiu foi lamber a parte externa do jarro.
- Não pedirei desculpas pelo jantar, disse a cegonha, assim você sente no próprio estomago o que senti ontem.

(Quem com ferro fere, com ferro será ferido)


Autor: Fábulas de Esopo

Às vezes recebemos na mesma moeda por tudo aquilo que fazemos.

Não faças aos outros o que não queres que te façam a ti.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Seja Feliz

Você pode ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não se esqueça de que sua vida é a maior empresa do mundo.
Só você pode evitar que ela vá à falência. Há muitas pessoas que precisam, admiram e torcem por você.
Gostaria que você sempre se lembrasse de que ser feliz não é ter um céu sem tempestades, caminhos sem acidentes, trabalhos sem fadigas, relacionamentos sem decepções. Ser feliz é encontrar força no perdão, esperança nas batalhas, segurança no palco do medo, amor nos desencontros.
Ser feliz não é apenas valorizar o sorriso, mas refletir sobre a tristeza.Não é apenas comemorar o sucesso, mas aprender lições nos fracassos.
Não é apenas ter júbilo nos aplausos, mas encontrar alegria no anonimato.Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver a vida, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise. Ser feliz não é uma fatalidade do destino, mas uma conquista de quem sabe viajar para dentro do seu próprio ser.

Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma e agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.

É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um "não".
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
É beijar os filhos, curtir os pais e ter momentos poéticos com os amigos, mesmo que eles nos magoem.
Ser feliz é deixar viver a criança livre, alegre e simples que mora dentro de cada um de nós.
É ter maturidade para falar "eu errei". É ter ousadia para dizer "me perdoe".
É ter sensibilidade para expressar "eu preciso de você". É ter capacidade de dizer "eu te amo".

Desejo que a vida se torne um canteiro de oportunidades para você ser feliz...
Que nas suas primaveras você seja amante da alegria.
Que nos seus invernos você seja amigo da sabedoria.
E, quando você errar o caminho, recomece tudo de novo, pois assim você será cada vez mais apaixonado pela vida.

E descobrirá que...
Ser feliz não é ter uma vida perfeita.
Mas usar as lágrimas para irrigar a tolerância.
Usar as perdas para refinar a paciência.
Usar as falhas para esculpir a serenidade.
Usar a dor para lapidar o prazer.
Usar os obstáculos para abrir as janelas da inteligência.
Jamais desista de si mesmo!!!
Jamais desista das pessoas que você ama.

Jamais desista de ser feliz, pois a vida é um espetáculo imperdível. E você é um ser humano especial !!!!!

Autor Desconhecido

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O vestido azul

Num bairro pobre de uma cidade distante, morava uma garotinha muito bonita. Ela freqüentava a escola local. Sua mãe não tinha muito cuidado e a criança quase sempre se apresentava suja. Suas roupas eram muito velhas e maltratadas.
O professor ficou penalizado com a situação da menina.
"Como é que uma menina tão bonita, pode vir para a escola tão mal arrumada?".
Separou algum dinheiro do seu salário e, embora com dificuldade, resolveu lhe comprar um vestido novo. Ela ficou linda no vestido azul.
Quando a mãe viu a filha naquele lindo vestido azul, sentiu que era lamentável que sua filha, vestindo aquele traje novo, fosse tão suja para a escola. Por isso, passou a lhe dar banho todos os dias, pentear seus cabelos, cortar suas unhas.
Quando acabou a semana, o pai falou: "mulher, você não acha uma vergonha que nossa filha, sendo tão bonita e bem arrumada, more em um lugar como este, caindo aos pedaços? Que tal você ajeitar a casa? Nas horas vagas, eu vou dar uma pintura nas paredes, consertar a cerca e plantar um jardim."
Logo mais, a casa se destacava na pequena vila pela beleza das flores que enchiam o jardim, e o cuidado em todos os detalhes. Os vizinhos ficaram envergonhados por morar em barracos feios e resolveram também arrumar as suas casas, plantar flores, usar pintura e criatividade.
Em pouco tempo, o bairro todo estava transformado. Um homem, que acompanhava os esforços e as lutas daquela gente, pensou que eles bem mereciam um auxílio das autoridades. Foi ao prefeito expor suas idéias e saiu de lá com autorização para formar uma comissão para estudar os melhoramentos que seriam necessários ao bairro.
A rua de barro e lama foi substituída por asfalto e calçadas de pedra. Os esgotos a céu aberto foram canalizados e o bairro ganhou ares de cidadania.
E tudo começou com um vestido azul.
Não era intenção daquele professor consertar toda a rua, nem criar um organismo que socorresse o bairro. Ele fez o que podia, deu a sua parte. Fez o primeiro movimento que acabou fazendo que outras pessoas se motivassem a lutar por melhorias.
Será que cada um de nós está fazendo a sua parte no lugar em que vive?
Por acaso somos daqueles que somente apontamos os buracos da rua, as crianças à solta sem escola e a violência do trânsito?
Lembremos que é difícil mudar o estado total das coisas. Que é difícil limpar toda a rua, mas é fácil varrer a nossa calçada.
É difícil reconstruir um planeta, mas é possível dar um vestido azul.
Há moedas de amor que valem mais do que os tesouros bancários, quando endereçadas no momento próprio e com bondade.
Faça a sua parte.
Ajude-nos a melhorar o PLANETA!

sábado, 7 de maio de 2011

Um presente inesquecível

Linda tinha 7 anos quando ouviu sua mãe comentar com uma de suas amigas que, no dia seguinte, faria 30 anos.
 Jamais linda soubera que sua mãe fazia aniversário. Também nunca a vira ganhar um presente.
 Por isso, foi até seu cofrinho, juntou todas as moedas e se dirigiu à loja da esquina.
 Procurou um presente que pudesse se encaixar naquele preço. Havia bibelôs, mas ela pensou que sua mãe teria que espaná-los todos os dias.
 Havia caixinhas de doces, mas sua mãe era diabética.
 Finalmente, conseguiu comprar um pacote de grampos de cabelo.
 Os cabelos de sua mãe eram longos e escuros. Ela os enrolava duas vezes na semana e, quando os soltava, ficava parecendo uma artista de cinema.
 Em casa, linda embrulhou os grampos em uma página de histórias em quadrinhos do jornal, porque não sobrou dinheiro para papel de presente.
 Na manhã seguinte, à mesa do café, entregou o pacote à sua mãe e disse: "feliz aniversário, mamãe!"
 Em silêncio, entre lágrimas, a mãe abriu o pacote. Já soluçando de emoção, mostrou ao marido, aos outros filhos: "sabe que é o primeiro presente de aniversário que recebo na vida?"
 Beijou a filha no rosto, agradecendo e foi para o banheiro lavar e enrolar os cabelos, usando os grampos novos.
 Quando a mãe saiu da sala, o pai aproximou-se de linda e confidenciou: "linda, quando eu era menino, lá no sertão, não nos preocupávamos em dar presentes de aniversário para adultos. Só para as crianças.
 E, na família de sua mãe, eles eram tão pobres que nem isso faziam. Mas você me fez ver, hoje, que isso precisa mudar. Você inaugurou uma nova fase em nossa vida."
 Depois desse dia, a mãe de linda ganhou presentes em todos os seus aniversários.
 Os filhos cresceram. As condições da família melhoraram.
 Então, quando a mãe de linda completou 50 anos, os filhos todos se reuniram e lhe compraram um anel com uma pérola rodeada de brilhantes.
 Programaram uma festa e o filho mais velho foi quem, em nome dos irmãos, entregou o anel.
 Ela admirou o presente e mostrou a todos os convidados.
 "Não tenho filhos maravilhosos?" Ficava repetindo de um em um.
 Depois que todos os convidados se retiraram, linda foi ajudar na arrumação.
 Estava lavando a louça na cozinha, quando ouviu seus pais conversando na sala.
 "Bem", dizia o pai. "que lindo anel seus filhos lhe deram. Acho que foi o melhor presente de aniversário de sua vida."
 Depois de um breve silêncio, linda ouviu a voz de sua mãe responder docemente: "sabe, Ted, é claro que este anel é maravilhoso. Mas o melhor presente que ganhei, em toda minha vida, foi aquela caixa de grampos. Aquele presente foi inesquecível."

***

Os atos que colocam colorido especial nas vidas são pequenos, silenciosos, e podem se manifestar a qualquer tempo.
 É suficiente querer, usar a imaginação e deixar extravasar o coração.
 Se você nunca brindou alguém com flores, com um cartão escrito de próprio punho;
 Se você nunca surpreendeu alguém com uma festa surpresa, um presente inesperado, tente hoje.
 Hoje é sempre o melhor tempo para começar o que é bom, novo e portador de felicidade.

 Autor:Os grampos de cabelo, de autoria de Linda Goodman, do livro Histórias para aquecer o coração das mães, de Jack Canfield, Mark Victor Hansen, Jennifer Read Hawthorne e Marci Shimoff, ed. Sextante.

A Estória do lápis


O menino olhava a avó escrevendo uma carta. A certa altura, perguntou:
- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E por acaso, é uma história sobre mim?
A avó parou a carta, sorriu, e comentou com o neto:
- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretanto, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele, quando crescesse.
O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.
- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!
- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo.
"Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma Mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus, e Ele deve sempre conduzi-lo em direção à Sua vontade".
"Segunda qualidade: de vez em quando eu preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor."
"Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir uma coisa que fizemos não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça".
"Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você."
"Finalmente, a quinta qualidade do lápis: ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação".

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Amigo no campo de batalha



- Meu amigo não voltou do campo de batalha, senhor!  Solicito-lhe permissão para ir buscá-lo; disse um soldado ao seu tenente.

- Permissão negada; replicou o oficial:  Não quero que arrisque a sua vida por um homem que provavelmente está morto.

O soldado, ignorando a proibição, saiu, e uma hora mais tarde regressou, mortalmente ferido, transportando o cadáver de seu amigo.

O oficial estava furioso:
- Já tinha te dito que ele estava morto!!! Agora eu perdi dois homens! Diga-me: Valeu a pena ir lá para trazer um cadáver?

E o soldado, moribundo, respondeu:
- Claro que sim, senhor! Quando o encontrei, ele ainda estava vivo e pode me dizer:

- "Tinha certeza que você viria, amigo!"


"AMIGO É AQUELE QUE CHEGA QUANDO TODO MUNDO JÁ SE FOI"

Autor desconhecido

Os gansos

[gansos+em+V.jpg]
Quando se vê gansos voando em formação "V", pode-se ficar curioso quanto às razões pelas quais eles escolhem voar desta forma. A seguir algumas descobertas feitas pelos cientistas:

FATO:
À medida que cada ave bate suas asas, ela cria uma sustentação para ave seguinte.
Voando em formação "V", o grupo inteiro consegue voar pelo menos 71% a mais do que se cada ave voasse isoladamente.
VERDADE:
Pessoas que compartilham uma direção comum em senso de equipe chegam ao seu destino com mais facilidade e rapidez, porque elas se apoiam na confiança das outras.

FATO:
Sempre que um ganso sai de formação ele repentinamente sente a resistência e o arrosto de tentar voar só e, rapidamente, retoma a formação para tirar vantagem do poder de sustentação da ave isoladamente à frente.
VERDADE:
Existe força, poder e segurança em grupo, quando viajando na mesma direção com pessoas que compartilham um objetivo comum.

FATO:
Quando o ganso líder se cansa ele reveza indo para a traseira do "V", enquanto outro ganso assume a ponta.
VERDADE:
É vantajoso o revezamento quando se necessita fazer trabalho árduo.

FATO:
Os gansos de trás grasnam para encorajar os da frente a manterem o ritmo e a velocidade.
VERDADE:
Todos nós necessitamos ser reforçados com apoio ativo e encorajamento.

FATO:
Quando um ganso adoece ou se fere e deixa o grupo, dois outros gansos saem da formação e o seguem para ajudá-lo e protegê-lo. Eles os acompanham até a solução do problema e, então, reiniciam a jornada os três juntando-se à outra formação,
até encontrarem a formação original.
VERDADE:
Precisamos ser solidários nas dificuldades.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

A inveja

Você tem inveja do seu colega de trabalho? Você é daqueles que costuma vasculhar as folhas de pagamento dos colegas, na ânsia de descobrir injustiças cometidas pelo seu patrão?

Você sente inveja quando um colega é promovido? Ou quando recebe um pequeno aumento salarial? Acredita que você seja um injustiçado, que seu esforço não está sendo visto?

Então conheça a história de Álvaro, um desses funcionários insatisfeitos com seu patrão.

Ele trabalhava em uma empresa há 20 anos. Funcionário sério, dedicado, cumpridor de suas obrigações.

Um belo dia, ele foi ao dono da empresa para fazer uma reclamação. Disse que trabalhava ali há 20 anos com toda dedicação, mas se sentia injustiçado. O Juca, que havia começado há apenas três anos, estava ganhando muito mais do que ele.

O patrão fingiu não ouvir e lhe pediu que fosse até a barraca de frutas da esquina. Ele estava pensando em oferecer frutas como sobremesa ao pessoal, após o almoço daquele dia, e queria que ele verificasse se na barraca havia abacaxi.

Álvaro não entendeu direito mas obedeceu. Voltando, muito rápido, informou que o moço da barraca tinha abacaxi.

Quando o dono da empresa lhe perguntou o preço ele disse que não havia perguntado. Como também não sabia responder se o rapaz tinha quantidade suficiente para atender todos os funcionários da empresa. Muito menos se ele tinha outra fruta para substituir o abacaxi, neste caso.

O patrão pediu a Álvaro que se sentasse em sua sala e chamou o Juca. Deu a ele a mesma missão que dera para Álvaro:

- Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal hoje. Aqui na esquina tem uma barraca. Vá até lá e verifique se eles têm abacaxi.

Oito minutos depois, Juca voltou com a seguinte resposta: eles têm abacaxi e em quantidade suficiente para todo o nosso pessoal. Se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi está r$ 1,50 cada, a banana e o mamão a r$ 1,00 o quilo, o melão r$ 1,20 a unidade e a laranja r$ 20,00 o cento, já descascada.

Como falei que a compra seria em grande quantidade, ele dará um desconto de 15%. Deixei reservado. Conforme o senhor decidir, volto lá e confirmo.

Agradecendo pelas informações, o patrão dispensou Juca. Voltou-se para Álvaro e perguntou:

- O que é mesmo que você estava querendo falar comigo antes?

Álvaro se levantou e se encaminhando para a porta, falou:

- Nada sério, patrão. Esqueça. Com sua licença.

.......................

Muitas vezes invejamos as posições alheias. Sem nos apercebermos que as pessoas estão onde estão e têm o que têm porque fizeram esforços para isso.

Invejamos os que têm muito dinheiro, esquecidos de que trabalharam para conseguir. Se foi herança, precisam dar muito duro para manter a mesma condição.

Invejamos os que se sobressaem nas artes, no esporte, na profissão. Esquecemos das horas intermináveis de ensaios para dominar a arte da dramatização, da música, da impostação de voz. Não nos recordamos dos treinamentos exaustivos de bailarinos, jogadores, nem das horas de lazer que foram usadas para estudos cansativos pelos que ocupam altos cargos nas empresas.

O melhor caminho não é a inveja. É a tomada de decisão por estabelecer um objetivo e persegui-lo, até alcançá-lo, se esforçando sem cessar.
 


Autor:
Equipe de Redação do Momento Espírita.

terça-feira, 3 de maio de 2011

Sua árvore


Esta é uma história de um homem que contratou um carpinteiro para ajudar a arrumar algumas coisas na sua fazenda.
O primeiro dia do carpinteiro foi bem difícil.
O pneu da seu carro furou quando ele deixou de ganhar uma hora de trabalho; a sua serra elétrica quebrou; e aí ele cortou o dedo, e finalmente, no final do dia, o seu carro não funcionou.
O homem que contratou o carpinteiro ofereceu uma carona para casa, e durante o caminho, o carpinteiro não falou nada.
Quando chegaram a sua casa, o carpinteiro convidou o homem para entrar e conhecer a sua família.
Quando os dois homens estavam se encaminhando para a porta da frente, o carpinteiro parou junto a uma pequena árvore e gentilmente tocou as pontas dos galhos com as duas mãos.
Depois de abrir a porta da sua casa, o carpinteiro transformou-se. Os traços tensos do seu rosto transformaram-se em um grande sorriso, e ele abraçou os seus filhos e beijou a sua esposa.
Um pouco mais tarde, o carpinteiro acompanhou a sua visita até o carro.
Assim que eles passaram pela árvore, o homem perguntou por que ele havia tocado na planta antes de entrar em casa.
"Ah", respondeu o carpinteiro, "esta é a minha planta dos problemas.
Eu sei que não posso evitar ter problemas no meu trabalho, mas estes problemas não devem chegar até os meus filhos e minha esposa. Então, toda noite, eu deixo os meus problemas nesta árvore quando chego em casa, e os pego no dia seguinte.
E você quer saber de uma coisa?
Toda manhã, quando eu volto para buscar os meus problemas, eles não são nem metade do que eu me lembro de ter deixado na noite anterior." 

A garota cega

Havia uma garota cega que se odiava pelo fato de ser cega!
Ela também odiava a todos exceto seu n
amorado!
Um dia ela disse que se pudesse ver o mundo, ela se casaria com seu namorado.
Em um dia de sorte, alguém doou um par de olhos a ela!
Então o seu namorado perguntou a ela:
- Agora que você pode ver,  você se casa comigo?
A garota estava chocada quando ela viu que seu namorado era cego!
Ela disse:
- Eu sinto muito, mas não posso me
casar com você porque você é cego!
O namorado afastando-se dela em lágrimas disse:
- Por favor, apenas cuide bem dos meus olhos, eles eram muito importantes pra mim...

Nunca despreze quem
ama!!!
As vezes as pessoas fazem certos sacrifícios e nós nem ligamos...