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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Texto de autor desconhecido, achado em 1684, Baltimore, E.U.A


Qualquer que seja a religião que a ti tenham ensinado,qualquer que seja o modo como te tenham educado
e qualquer que seja a maneira como tenhas compreendido teus mestres, nesses níveis compreenderás assimilarás esta mensagem.

 Não basta crer nessa mensagem - é preciso  vivenciá-la. A essência da
religião universal consiste na paz e na verdade, impregnadas do amor e da bondade para com todas as criaturas da Terra. O momento é chegado de manifestar essa essência na vida pessoal.
É preciso começares por ti mesmo e tua vida interior. Queres reformar o mundo? Reforma-te primeiro, meu amigo! A mensagem daquele que não se reformou nunca inspira reforma. O amor está no cerne de toda religião e a virtude, que é o amor em ação, é a realização cabal da religião. Não ames tão somente a família e os amigos, pois limitar o amor é negá-lo. 

Busca a paz interior e a divina inspiração, persiste nessas coisas,nem um só instante a ela renuncies. Com tua fé e tuas ações, aperfeiçoas tua vida e ajudas a aperfeiçoar a vida dos outros. Que responsabilidade! Em ti encontra o espírito seu agente parceiro. Conforme disto estejas consciente, nessa medida serás enriquecido, terás uma revelação mais profunda do que teus sonhos, os mais sublimes. Despontará a nova era em que nos aperceberemos da unidade de tudo. As diferenças entre as religiões desaparecerão, aquilo que de bom elas encerram será reunido e se tornará o fim comum da humanidade. Conscientiza-te de que a escolha é tua. 
Escolhe o amor, de preferência ao ódio; a doçura, de preferência à violência; a santidade, de preferência ao mal. Ousa crer que é chegado o reino do amor e da paz. Estejas preparado, sê virtuoso em toda ação. A virtude abre todas as portas e para além dessas portas encontra-se o amor. Que a divina inspiração se apodere de toda a tua vida,cumulando-a de recompensas, pelas realizações cotidianas, dos tesouros de uma existência consciente e  da Luz Eterna do paraíso alcançado!
(Autor Desconhecido)

terça-feira, 29 de novembro de 2011

A inveja não brilha

Era uma vez uma cobra que começou a perseguir um vagalume que só vivia para brilhar.
Ele fugia rápido com medo da feroz predadora e a cobra nem pensava em desistir.
Fugiu um dia e ela não desistia, dois dias e nada...
No terceiro dia, já sem forças o vagalume parou e disse à cobra:
- Posso fazer três perguntas ?
- Não costumo abrir esse precedente para ninguém mas já que vou te comer mesmo, pode perguntar...
- Pertenço a sua cadeia alimentar ?
- Não.
- Te fiz alguma coisa ?
- Não.
- Então por que você quer me comer ?
- PORQUE NÃO SUPORTO VER VOCÊ BRILHAR..

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

A Arte de Calar

O silêncio é um momento em que a criatura se cala, mas o espírito fala.



Calar sobre sua própria pessoa, é humildade.

Calar sobre os defeitos dos outros, é caridade.

Calar quando a gente está sofrendo, é heroísmo.

Calar diante do sofrimento alheio, é covardia.

Calar diante da injustiça, é fraqueza.Calar quando o outro está falando, é delicadeza.

Calar quando o outro espera uma palavra, é omissão.

Calar e não falar palavras inúteis, é penitência.

Calar quando não há necessidade de falar, é prudência.

Calar quando deus nos fala no coração, é silêncio.

Calar, diante do mistério que não entendemos, é sabedoria.



Fonte: Autor Desconhecido

domingo, 27 de novembro de 2011

Um Exemplo Próximo


Possivelmente você já ouviu ao menos falar sobre os três tenores. O italiano Luciano Pavarotti, os espanhóis Plácido Domingos e José Carreras.
É possível mesmo que os tenha assistido pela TV, abrilhantando eventos como Copa do Mundo de futebol.
O que talvez você não saiba é que Plácido Domingos é madrileno e José Carreras é catalão. E há uma grande rivalidade entre madrilenos e catalães.
Plácido e Carreras não fugiram à regra. Em 1984, por questões políticas,tornaram-se inimigos.
Sempre muito requisitados em todo o mundo, ambos faziam constar em seus contratos que só se apresentariam se o desafeto não fosse convidado.
Em 1987, Carreras ganhou um inimigo mais implacável que Plácido Domingos. Foi surpreendido por um terrível diagnóstico de leucemia. Submeteu-se a vários tratamentos, como auto-transplante de medula óssea etrocas de sangue. Por isso, era obrigado a viajar mensalmente aos Estados Unidos.
Claro que sem condições para trabalhar, e com o alto custo das viagens edotratamento, logo sua razoável fortuna acabou.Sem condições financeiras para prosseguir o tratamento, Carreras tomou conhecimento de uma instituição em Madrid, denominada Fundación Hermosa. Fora criada com a finalidade única de apoiar a recuperação de leucêmicos. Graças ao apoio dessa fundação, ele venceu a doença. E voltou a cantar.
Tornando a receber altos cachês, tratou de se associar à fundação. Foi então que, lendo os estatutos, descobriu que o fundador, maior colaborador e presidente era Plácido Domingos. Mais do que isso. Descobriu que a fundação fora criada, em princípio, para atender a ele, Carreras. E que Plácido se mantinha no anonimato para não o constranger por ter que aceitar auxílio de um inimigo.
Momento extraordinário, e muito comovente aconteceu durante uma apresentação de Plácido, em Madrid. De forma imprevista, Carreras interrompeu o evento e se ajoelhou a seus pés.
Pediu-lhe desculpas. Depois, publicamente lhe agradeceu o benefício de seu restabelecimento.
Mais tarde, quando concedia uma entrevista na capital espanhola, uma repórter perguntou a Plácido Domingos por que ele criara a Fundación Hermosa. Afinal, além de beneficiar um inimigo, ele concedera a oportunidade de reviver a um dos poucos artistas que poderiam lhe fazer alguma concorrência.
A resposta de Plácido Domingo foi curta e definitiva:-Porque uma voz como essa não se podia perder.




sábado, 26 de novembro de 2011

A Conferência

Convidado a fazer uma preleção sobre a crítica, o conferencista 
compareceu ante o auditório superlotado, sobraçando pequeno fardo. 
Após cumprimentar os presentes, retirou os livros e a jarra d'água de sobre 
a mesa, deixando somente a toalha branca. 

Em silêncio, acendeu poderosa lâmpada, enfeitou a mesa com dezenas de 
pérolas que trouxera no embrulho com várias dúzias de flores colhidas de 
corbelhas próximas. Logo após, apanhou da sacola diversos "biscuits" de 
inexprimível beleza, representando motivos edificantes, e enfileirou-os com 
graça. 

Em seguida, situou na mesa um exemplar do Novo Testamento em capa 
dourada. Depois, com o assombro de todos, colocou pequenina lagartixa 
num frasco de vidro. 

Só então comandou a palavra, perguntando:
- Que vedes aqui, meus irmãos? 

E a assembléia respondeu, em vozes discordantes: 
- Um bicho! - Um lagarto horrível! - Uma larva! - Um pequeno monstro! 

Esgotados breves momentos de expectação, o pregador considerou: 
- Assim é o espírito da crítica destrutiva, meus amigos! Não enxergastes o 
forro de seda lirial, nem as flores, nem as pérolas, nem as preciosidades, 
nem o Novo Testamento, nem a luz faiscante que acendi. . Vistes apenas a 
diminuta lagartixa... 

E concluiu, sorridente: 
- Nada mais tenho a dizer...

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

O Presente Devolvido

Perto de Tóquio vivia um grande samurai idoso que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. 

Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: - Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?

- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?

- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.

- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre - Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir...

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

O Sábio e a Serpente

Contam as tradições populares da Índia que existia uma serpente venenosa em certo campo. Ninguém se aventurava a passar por lá, receando-lhe o assalto. Mas um santo homem, a serviço de Deus, buscou a região, mais confiado no Senhor que em si mesmo. A serpente o atacou, desrespeitosa. Ele dominou-a, porém, com olhar sereno, e falou: 

- Minha irmã, é da lei que não façamos mal a ninguém. A víbora recolheu-se, envergonhada. 

Continuou o sábio o seu caminho e a serpente modificou-se completamente. Procurou os lugares habitados pelo homem, como desejosa de reparar os antigos crimes. Mostrou-se integralmente pacífica, mas, desde então, começaram a abusar dela. 

Quando lhe identificaram a submissão absoluta, homens, mulheres e crianças davam-lhe pedradas. A infeliz recolheu-se a toca, desalentada. 

Eis, porém, que o santo homem voltou pelo mesmo caminho e deliberou visitá-la. Espantou-se, observando tamanha ruína. 

A serpente contou-lhe, então, a história amargurada. Desejava ser boa, afável e carinhosa, mas as criaturas perseguiam-na e apedrejavam-na. O sábio pensou, pensou e respondeu após ouvi-la: 

- Mas minha irmã, houve engano de tua parte. Aconselhei-te a não morderes ninguém, a não praticares o assassínio e a perseguição, mas não te disse que evitasses de assustar os maus. Não ataques as criaturas de Deus, nossas irmãs no mesmo caminho da vida, mas defende a tua cooperação na obra do Senhor. Não mordas, nem firas, mas é preciso manter o perverso a distância, mostrando-lhe os teus dentes e emitindo os teus silvos
.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Crônica da crônica vida de um meia-idade.

E de outros de alguns anos a mais.


Que todo mundo se canse de falar, prosear e quase poetizar, estar jovem em qualquer idade é muito legal, mas estar jovem quando se é de fato, é bem mais legal.
Infelizmente acontece apenas uma vez, uma curta vez, numa brevidade que vê o tempo a voar.

Estar jovem na meia-idade, ou idade inteira, pode durar quase toda a vida, pelo menos pra alguns, cuja eterna juventude está na alma, e comanda mente e coração.

Crônica dos cômicos detalhes da vida, quando se é jovem numa roda de amigos e a conversa rolando daqui pra lá com respeito as baladas, boas meninas e galera de hoje, de amanhã, do final de semana, do mês e dos próximos dez anos. E quando se é meia-idade num grupo de amigos iguais, mesmo se sentindo jovens, girando e se pegando na conversa sobre dor aqui e dor acolá, doença ali e remédio para cá e dos bons proctologistas, cardiologistas e fisioterapeutas por aí (risos).
Cômica evolução, da gandaia para o escangaia (o popular de escangalha).

Bom, rir da própria vida não deixa de ser uma forma saudável de viver e aproveitar cada segundo, em função desta plena consciência, entendimento e valorização dela. Fora todo o benefício de fazê-lo com humor.
Como dito outra vez, não existe um só dia em que vivemos na nossa vida, que não seja um a menos na soma de todos os dias dela.
Não perca tempo na vida, mas perca mais tempo ainda fazendo ela valer a pena.

Portanto, mesmo com o nosso CG (centro de gravidade) um pouco deslocado, fazendo-nos parecer grávidos, depositamos toda essa rica massa muscular (0,000005%) sobre uma Fat Boy ou similares e saímos pelo mundo, praticando a nossa flatulência (risos) e curtindo tudo, por todos os cantos e estradas destas terras curvilíneas.

Lembro bem, do início da vida corporativa na empresa, quando nela existiam vários “sinhorzinhos”, de uma sabedoria incrível, que a gente chamava de “Seu” Armando, “Seu” Tupinambá e outros “Seu”. Agora nos pegamos pelos corredores e reuniões com os mais jovens se utilizando, pra nos cumprimentar ou se pronunciarem, este popular pronome de tratamento “Seu”.
E que tratamento, somos pra eles hoje o que aqueles “sinhorzinhos” eram pra nós anos atrás. Poxa!!!

Sem problema, mas existe algo diferente no ar, pois nem os ditos meia-idade são mais os mesmos.
Parece papo de coroa querendo ser jovem, mas não é, pois naturalmente a nossa vida continua em pleno e constante movimento, principalmente quando se é motociclista ou triciclista. Não tem parada.

Algumas evidências deste fato estão no nosso dia-a-dia, quando encontramos as nossas calças jeans com um dos filhos dentro, quando ficamos “p” da vida pra saber onde eles enfiaram o nosso LP Black Sabbath do Black Sabbath e outros, quando a gente fala pra eles já crescidinhos que vamos cair na estrada e não sabemos bem quando voltamos, quando vira-e-mexe citamos em termos de cultura que eles são caretas, quando presenciamos eles ouvirem de amigos e a contragosto que seus pais são “cool”, quando é notório que temos mais amigos “descolados” e em quantidade do que eles no Facebook, ...

Sob as diversas formas de observar esta nossa existência, se percebe uma dualidade que não é antagônica e conflitante, mas que não oferece condição de avaliarmos a verdadeira dimensão de ser jovem e meia-idade, mostra apenas as suas diversas combinações, e que em cada um de nós, e a seu modo, se pronuncia num estado de ser, numa mistura única.

Pessoalmente, estamos ávidos por explorar todas as combinações desta mistura, vivendo o melhor do novo e velho, da ousadia e equilíbrio, da R1 e Road King, da pista e trilha, da pressa e paisagem, do bate-volta e camping, ... e a cada parada, deixar que ela continue a ser única.
Dose e viva a medida exata de sua existencial mistura.

Autor: Reinaldo Brosler

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Vida boa

O sol já ia alto quando ele, cansado, tirou o chapéu e limpou o suor que escorria pelo rosto. Apoiou o braço sobre o cabo da enxada e se deteve a olhar ao redor por alguns instantes.
Ao longe podia-se ver a rodovia que cruzava as plantações e ele avistou um ônibus que transitava por aquelas imediações.
Imediatamente pensou consigo mesmo: vida boa deve ser a daquele motorista de ônibus. Trabalha sentado e sem muito esforço, conduz muita gente a vários destinos. Não toma chuva nem sol e ainda de quebra deve ouvir uma musiquinha para relaxar. 
De fato, o motorista trabalha sentado e não está sujeito às intempéries.
Todavia, ao ser ultrapassado por um automóvel de passeio, o motorista do ônibus começou a pensar de si para consigo: vida boa mesmo deve ser a desse executivo, dirigindo aquele carro de luxo! Não tem patrão para lhe cobrar horários, nem tem que passar dias na estrada como eu, longe de casa e da família.
No entanto, logo à frente, o executivo pensava em como era difícil o seu trabalho.
As preocupações com os negócios, as viagens longas, as reuniões intermináveis, o salário dos empregados no final do mês, os impostos, aplicações, investimentos e outras tantas coisas para resolver.
Mergulhado em seus pensamentos, o executivo olhou para o céu e avistou um avião que cruzava os ares, e disse como quem tinha certeza: vida boa é a de piloto de avião.
Conhece o mundo inteiro de graça, não precisa enfrentar esse trânsito infernal e o salário é compensador. 

Dentro da cabine da aeronave estava um homem a pensar nos seus próprios problemas: como é dura a vida de piloto que eu levo. Semanas longe da esposa, dos filhos, dos amigos. Vivo mais tempo no ar do que no solo e, para agravar, estou sempre preocupado com as centenas de pessoas que viajam sob minha responsabilidade.
Nesse instante, um ponto escuro no solo lhe chamou atenção. Observou atentamente e percebeu que era um homem trabalhando na lavoura.
Exclamou para si mesmo com certa melancolia: ah! como eu gostaria de estar no lugar daquele homem, disse o piloto de avião. Trabalhando tranqüilamente em meio à plantação e ouvindo o canto dos pássaros, respirando ar puro, comendo produtos orgânicos e sem maiores preocupações!
E, ao final do dia, voltar para casa e abraçar a esposa e os filhos, jantar e repousar serenamente ao lado daqueles que tanto amo. Isso sim é que é uma vida boa!


CONCLUSÃO:O problema não é que a profissão seja desinteressante, é que na maioria das vezes ela é executada por pessoas desinteressadas
.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

O monge e o executivo

"Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é." - Margaret Thatcher

- Bom dia - meu companheiro de quarto alegremente me disse, ainda na cama, antes mesmo que eu desligasse o despertador. - Sou o pastor Lee, de Wisconsin. E você, quem é?

- John Daily. Prazer em conhecê-lo, Lee. - Eu não quis chamá-lo de "pastor".- É melhor nos vestirmos, se é que vamos à cerimônia das cinco e meia.

- Vá em frente. Vou dormir mais um pouquinho - resmunguei, tentando parecer sonolento.
- Fique à vontade, parceiro. - Vestiu-se e saiu em minutos. Virei de lado, cobri a cabeça com o travesseiro, mas logo descobri que estava bem desperto e sentindo um pouco de culpa. Então, rapidamente me lavei, me vesti e saí para procurar a capela. Ainda estava escuro, e o chão, molhado da tempestade que devia ter caído à noite.

Eu mal conseguia ver a silhueta do campanário desenhada contra o céu da madrugada no meu caminho para a capela. Uma vez dentro, descobri que a estrutura de madeira velha e hexagonal estava impecavelmente conservada. As paredes eram lindamente adornadas com janelas de vidro colorido, cada uma retratando uma cena diferente. O teto alto, como o de uma catedral, se erguia acima das seis paredes e convergia no centro para formar o campanário. Havia centenas de velas queimando por todo o santuário, espalhando sombras nas paredes e nos vidros coloridos, criando um interessante caleidoscópio de formas e matizes. Do lado oposto à porta de entrada havia um altar simples constituído de uma pequena mesa de madeira com os vários implementos usados durante a missa. Bem em frente ao altar e formando um semicírculo em torno dele dispunham-se três fileiras de 11 cadeiras simples de madeira destinadas aos 33 frades. Apenas uma das cadeiras com um grande crucifixo entalhado no espaldar tinha braços. "Reservada para o reitor", pensei. Ao longo de uma das paredes adjacentes ao altar havia seis cadeiras dobráveis que eu deduzi serem para uso dos participantes do retiro. Silenciosamente, me encaminhei para uma das três cadeiras vazias e me sentei.

Meu relógio marcava cinco e vinte e cinco, mas apenas a metade das 39 cadeiras estava ocupada. No total silêncio, o único som era o tiquetaque melódico de um enorme relógio antigo na parte de trás da capela. Os frades vestiam longos hábitos pretos com cordões amarrados na cintura, enquanto os participantes do retiro usavam roupas informais. Às cinco e meia todos os assentos estavam ocupados.

Quando o enorme relógio começou a bater a meia hora, os frades se levantaram e começaram a cantar uma liturgia, felizmente em
inglês. Os participantes do retiro receberam folhetos para acompanhar, mas eu me vi perdido virando as páginas para a frente e para trás, numa tentativa inútil de procurar o texto entre as várias seções de antífonas, salmos, hinos e respostas cantadas. Finalmente desisti de procurar e apenas fiquei sentado ouvindo o canto gregoriano, de que gostava especialmente.

Depois de aproximadamente 20 minutos, a cerimônia terminou tão repentinamente quanto havia começado, e os frades seguiram o reitor para fora da igreja em fila indiana. Olhei para os rostos, tentando distinguir Len Hoffman. Qual deles seria?

Logo depois da cerimônia religiosa, caminhei em direção à pequena biblioteca, bem pertinho da capela. Eu queria fazer uma pesquisa na internet, e um frade velho e extremamente solícito me mostrou como conectar.

Havia mais de mil itens sobre Leonard Hoffman. Depois de uma hora de busca, encontrei um artigo sobre ele em um número da revista Fortune de 10 anos atrás e o li, fascinado.

Len Hoffman formara-se em Administração de Empresas pela Faculdade Lake Forrest State, em 1941. Pouco depois, os japoneses atacaram Pearl Harbor, tirando a vida de seu melhor amigo de infância - um golpe arrasador que o levou a juntar-se aos milhares de jovens que se alistaram nessa ocasião. Hoffman entrou para a Marinha como oficial comissionado e rapidamente galgou postos até ser promovido a comandante de uma lancha destinada a patrulhar as ilhas Filipinas. Em missão de rotina, mandaram-no prender uma dúzia de japoneses, inclusive três oficiais que se haviam rendido depois de uma luta feroz em sua área de patrulhamento. Hoffman recebera ordem de mandar os oficiais japoneses e seus homens se despirem para serem algemados, colocados na lancha de patrulha e transportados a um destróier afastado alguns quilômetros da costa. Apesar da animosidade que pudesse ter em relação aos japoneses, que tinham matado seu amigo em Pearl Harbor, Hoffman impediu que os oficiais e seus homens fossem humilhados e permitiu que fossem transportados sob vigilância, mas vestidos com seus uniformes.

A desobediência à ordem de seu superior colocou-o em maus lençóis, mas essa situação foi logo superada. O único comentário de Hoffman sobre o evento foi: "É importante tratar outros seres humanos exatamente como você gostaria que eles o tratassem." Hoffman foi muito condecorado antes da baixa no final da guerra.

O artigo dizia que no mundo dos negócios Hoffman era muito conhecido e respeitado como executivo, e sua habilidade para liderar e motivar pessoas tornou-se lendária nos círculos empresariais. Ficou conhecido como a pessoa capaz de transformar várias companhias à beira do colapso em negócios de sucesso. Foi autor do best-seller The Great Paradox: To Lead You Must Serve (O grande paradoxo: Para liderar você deve servir), um livro simples de 200 páginas que permaneceu entre os 50 mais vendidos do New York Times durante três anos e por mais cinco na lista dos 10 mais vendidos do USA Today.

A última realização de Hoffman no mundo dos negócios foi a ressurreição de uma antiga empresa gigante, a Southeast Air. Apesar da renda anual de mais de cinco bilhões de dólares, a má qualidade dos serviços e o baixo moral dos funcionários da Southeast fizeram dela objeto de zombaria na indústria aeronáutica. A companhia tinha tido um prejuízo de um bilhão e meio de dólares nos cinco anos anteriores à gestão de Hoffman como presidente.

Contra todas as expectativas, Hoffman equilibrou as contas da Southeast em apenas três anos. Investiu na qualidade do serviço e na pontualidade dos vôos, tirando a companhia aérea do fundo do poço e levando-a para um sólido segundo lugar do setor.
Vários empregados de Hoffman, seus companheiros na Marinha e nos negócios, assim como alguns amigos, foram entrevistados para o artigo. Vários deles falaram espontaneamente sobre seu amor e afeição por Hoffman. Alguns o viam como um homem profundamente espiritualizado, embora não necessariamente religioso. Outros o consideravam um homem íntegro com traços de caráter altamente evoluídos e "não deste mundo". Todos se referiram à sua alegria de viver. O autor do artigo da Fortune concluía que Len Hoffman "parecia ter descoberto o segredo da vida bem-sucedida", sem acrescentar qual seria.

O último artigo que encontrei na internet foi numa Fortune do final dos anos 1980. Ele dizia que, aos sessenta e poucos anos e no topo de uma carreira bem-sucedida, Hoffman demitira-se e desaparecera. Um ano antes sua esposa, com quem estivera casado durante 40 anos, tinha morrido repentinamente de um aneurisma cerebral, e muitos acreditavam que este fato provocara sua partida. O artigo concluía dizendo que o desaparecimento de Hoffman era um mistério, mas havia rumores de sua adesão a uma seita secreta ou algo assim. Seus cinco filhos, todos casados e com filhos, não forneciam informações sobre o seu paradeiro, apenas dizendo que ele estava feliz, saudável e queria ficar sozinho.
Trecho do Livro: O Monge e o Executivo | James C. Hunter

domingo, 20 de novembro de 2011

Autoconhecimento

Tudo o que recebe atenção cresce.
Se você direcionar a atenção para situações e emoções negativas, elas tomarão vulto em sua consciência.
A consciência é o conjunto de tudo aquilo em que prestamos atenção.
Algumas pessoas têm a atenção desviada pelos problemas cotidianos, situações negativas que, isoladamente, parecem insignificantes, mas que, somadas, são suficientes para sobrecarregar a consciência.
Todos os dias os psiquiatras atendem pacientes nessas condições, que se queixam de depressão moderada e ansiedade.
Nunca irrompem numa crise, mas não conseguem canalizar as energias satisfatoriamente.
Quando conseguimos nos concentrar em um objetivo, damos um passo importante em direção à saúde.
Objetivos definidos de vida – ter uma profissão, uma família – mantêm as pessoas vivas, e o corpo responde a eles com vitalidade.
Aqueles que têm um objetivo concreto acordam todos os dias com grande disposição.
No entanto, quando o projeto que têm em mente fracassa, quando chega a hora da aposentadoria ou quando um membro da família morre de repente, a depressão ou a doença se instala.
A longo prazo, a excessiva concentração de energia os deixa vulneráveis, porque sua consciência flui em um canal estreito.
E o rio da vida segue cursos variados.
O estado de atenção superior vai além de objetivos. Ele não é estimulado pelas circunstâncias nem perturbado pelas crises do dia-a-dia.
A paisagem interior é serena e, acima de tudo, plácida. Requer a mesma atenção para o descanso e para a atividade.
Portanto, a consciência é equilibrada, vital e ampla. Aqueles que atingem esse estágio são tranqüilos e sensatos.
E seu efeito sobre os outros é relaxante. A calma que eles transmitem está muito próxima da sabedoria, é o verdadeiro alicerce da saúde e vem do autoconhecimento.
Aqueles que já experimentaram o autoconhecimento sabem que ele não tem preço.
Não há poder no mundo que se iguale ao poder conferido pelo autoconhecimento. Ele desencadeia atitudes positivas o tempo todo.
Resistir aos pensamentos negativos é apenas mais uma maneira de prestar atenção neles.
Tudo o que recebe atenção cresce.
Eis o que Krishnamurti diz sobre a inutilidade de lutar contra padrões de pensamentos negativos:
Não é bom tentar polir a estupidez, tentar ficar mais inteligente. Primeiro, devo saber que sou estúpido, que sou idiota.
A simples consciência de minha estupidez me livra dela.
Ao dizer “Eu sou idiota” você estará se mostrando observador; não será mais um idiota.
Mas se resiste ao que de fato é, então sua estupidez persiste.
Neste mundo racional, a glória é ser muito inteligente, muito esperto, muito complexo, muito erudito, mas a erudição não tem nada a ver com inteligência.
Para vermos as coisas como elas são, para entendermos o que realmente somos sem nenhum conflito precisamos da estupenda simplicidade da inteligência.
O que Krishnamurti quer dizer é que a atenção é mais poderosa quando inocente, livre de condicionamentos.
E só o autoconhecimento torna isso possível. A consciência interior gera saúde porque é vital. Basta olhar para o aspecto radiante de uma mãe diante do primeiro filho e as brincadeiras de uma criança feliz para reconhecer seu poder.
Nossa natureza mecânica nos mantém paralisados. Nossa verdadeira natureza – nossa essência, nossa inteligência – não pode nos ajudar se não prestarmos atenção a ela.
Aquilo que não recebe atenção não cresce.
Quando a atenção é adequadamente canalizada – sem agitação nem esforço – o autoconhecimento surge. Ele abre o canal pelo qual o cérebro torna o corpo sadio. Sem estardalhaço, um tipo simples de inteligência se faz sentir em todos os aspectos fisiológicos.
Na presença da atenção serena, sentimentos como raiva, medo, desconfiança, cobiça, culpa, intolerância, ansiedade ou depressão desaparecem como tigres de papel.
Mas há verdadeiros tigres a combater antes que isso aconteça.
Quero frisar que é inútil lutar contra os pensamentos negativos. Esse é o ponto de partida de todas as estratégias para gerar saúde.
Deepak Chopra
(Texto do livro “Conexão Saúde”, Editora Best Seller )

sábado, 19 de novembro de 2011

Mestres do tempo

Geralmente, quando as pessoas olham para o pêndulo de um relógio, pensam que ele vai e volta, mas na verdade o pêndulo somente vai, vai, vai,... Infinitamente!

Não há como ele voltar, pois a terra gira sobre seu próprio eixo e em torno do sol, além de todos os movimentos do universo, o pêndulo somente vai, vai, vai... Confundimos nossa percepção com a realidade!

O tempo é uma ilusão; na verdade não existe mais o passado, nem futuro aconteceu ainda, mas existe o presente. Você já viu alguém que respira no passado ou no futuro? Somente podemos respirar agora!

Se fossemos mestres do tempo saberíamos que o agora é o maior presente que temos. Viva o Agora!

Muitos vivem do passado ressentindo o que passou, querendo reviver paixões que se foram, tentando resgatar algo que já não existe mais. Arrastar pela vida tamanho peso nos faz esquecer de nosso presente: o agora!

Se fossemos mestres do tempo deixaríamos nosso passado para trás, saberíamos que tentar reviver o passado é perda de tempo. Viveríamos no agora com a leveza de um balão. Livres diante da vida!

Muitos vivem de futuro, “pré-ocupados” com o que irá acontecer. Carregam-se de ansiedade e vêem barreiras em tudo. Vivem com medo.

Se fossemos mestres do tempo, plantaríamos nossos pés no presente, teríamos a certeza de que no futuro tudo daria certo e estabeleceríamos metas para termos um norte e nisso pautaríamos nossas escolhas!

Muitos ficam o dia todo contando suas perdas, as riquezas que não acumularam, os cursos que não fizeram, o namoro que acabou e só sabem reclamar.

Se fossemos mestres do tempo saberíamos que um dia é apenas uma unidade de medida dividida em 24 horas e que cada um de seus 1440 minutos é uma oportunidade de ganho, de recomeçar, de enriquecer e de agradecer.

Muitos passam a vida reclamando de seu trabalho e se esquecem que assim, se trabalharem dos 18 anos aos 55 anos, 8 horas por dia, terão passado mais 12 anos de sua vida se lamentando.

Se fossemos mestres do tempo saberíamos que o trabalho faz parte de nosso desenvolvimento e que o trabalho não é ruim, mas que precisamos aprender a valorizar o que temos.

Muitos vivem suas vidas tentando controlar o incontrolável, como: suas emoções, seus filhos, sua família, seu futuro... Sofrem por saber que o controle de tudo é impossível, mas continuam tentando.

Se fossemos mestres do tempo, viveríamos mais soltos, felizes e serenos. Compreenderíamos que há coisas que não podem ser controladas, que se investíssemos nosso tempo em dirigir nossas próprias vidas seríamos mais felizes.


Muitos querem que tudo seja perfeito, passam a vida criticando os outros e a si mesmos, ante ao mínimo defeito ou erro. Paralizam-se na vida e paralisam aqueles que estão a sua volta.

Se fossemos mestres do tempo saberíamos que na vida tudo é bom, perfeito e benéfico e tudo está exatamente onde deveria estar, saberíamos que não existe fracasso, e sim aprendizado.

Muitos passam a vida indecisos, não sabem o que querem e não procuram saber, deixam a vida os levarem como um barquinho de papel perdido no oceano. Não conseguem se encontrar.

Se fossemos mestres do tempo investiríamos em nosso autoconhecimento, saberíamos o que realmente é importante para nós e buscaríamos viver isso a cada segundo de nossas vidas. Usaríamos o maior dom que nos foi concedido: o livre arbítrio.

Muitos passam pela vida omissos e culpam os outros e o mundo por tudo de errado que lhes acontece, esquecem que omissão também é uma escolha.

Se fossemos mestres do tempo assumiríamos nossas responsabilidades e deixaríamos de ser conduzidos pelas circunstancias e nos tornaríamos líderes de nós mesmos.

Muitos acreditam que a felicidade não existe e que somente há momentos felizes. Passam a vida mendigando momentos de felicidade.

Se fossemos mestres do tempo saberíamos que a felicidade mora dentro de nós mesmos e que uma vida feliz existe sim, mesmo interrompida pelos momentos de desafio, de sofrimento e de crescimento.

Para sermos mestres do tempo precisamos reconhecer que tudo começa em nós ou por nós, que o que passou, passou; que ninguém sabe realmente o que virá, será ou acontecerá e que o agora é sempre um recomeço. Recomece!

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

O livro

Tudo foi acontecendo aos poucos.
Eu falava, ninguém me ouvia. Eu gesticulava, trocava de perfume e até chegava a vestir minhas melhores roupas...e nada.
Notei que isto estava acontecendo com frequência no ambiente de trabalho.
Foi então que percebi que eles não conseguiam me valorizar, ver ou até mesmo me ouvir.
Será que eu me tornei um profissional sem valor? 
Até que certo dia, me sentindo muito desanimado e triste, um novo colega de trabalho percebeu minha aflição, que já vinha há um bom tempo.
_ Eu lhe trouxe um presente especial, é para você descobrir o real motivo da nossa missão aqui na terra.
Era um livro muito bonito sobre catedrais.
Eu não entendi aquele presente, até ler a dedicatória no lado esquerdo da capa.
Ao meu novo amigo, por tudo de bom que você constrói e acredita que ninguém vê! 
Ao manusear aquele livro notei que havia belas catedrais, mas curiosamente naquelas obras não constavam o nome dos seus construtores.
Procurei intensamente página após página, porém em vão, não os encontrei.
Não consegui identificar os nomes de quem construíra aquelas grandes e fantásticas obras.
Pensei comigo mesmo, aqueles homens tinham construído suas obras sem saber se jamais seriam reconhecidos!
Havia em especial um comentário sobre um construtor que estava esculpindo um pequeno anjo com muitos detalhes, sempre com muito cuidado, capricho e amor.
Alguém em certo momento da obra lhe disse:
_ Por que você está gastando tanto tempo fazendo algo que ninguém perceberá no meio desta enorme catedral?
Então, aquele construtor gentilmente respondeu.
_ SIMPLESMENTE, PORQUE DEUS VÊ! 
Percebi com aquele comentário, que aquele construtor acreditava que Deus via tudo.
Notei que todos aqueles construtores deram a sua vida por obras que a maioria deles nunca viriam concluídas.
Algumas obras levaram mais de 100 anos para serem finalizadas.
Isto é muito mais do que a vida útil de um trabalhador.
Sacrificaram-se dia após dia, talvez até muitos momentos de lazer com sua família e mesmo assim não visaram qualquer reconhecimento.
Num certo trecho daquele livro, um dos escritores chegou a dizer que nenhuma outra grande obra será construída, porque não há mais quase ninguém disposto a tanto sacrifício sem reconhecimento. 
Fechei aquele livro que havia me mostrado o real sentido da nossa vida, e era como se DEUS me dissesse:
_ Se ninguém o vê meu filho, eu o vejo! 
Eu o acompanho todos os seus dias, bons ou ruins da sua vida. Você nunca passou despercebido por mim.
Nenhum sacrifício é tão pequeno que eu não possa ver ou notar.
Eu sorrio ao ver você levantar bem cedo todas as manhãs e sair para o seu trabalho. Ganhar pouco, e deste pouco conseguir ainda sustentar sua família, que conta com cada centavo do seu suor para conseguir ter mais dignidade.
Vejo cada lágrima de decepção em seu rosto quando as coisas vão mal.
Muitos projetos ou tarefas que realizamos não ficarão prontos durante a nossa vida, infelizmente você nunca contemplará a sua beleza final.
Mas, lembre-se: 
Você não está construindo uma obra deste tamanho para os outros e sim para mim!
CONCLUSÃO:
Como aquele livro, faça dele o seu antídoto contra todos os maus pensamentos.
Muitas vezes nos sentimos sozinhos e até ignorados, mas compreenda que isto faz parte da vida e que passaremos por estes impasses algumas vezes.
Devemos acreditar que se os outros não valorizam devidamente as tarefas que realizamos, Deus as valorizam!
Só ele nos dá forças para construirmos qualquer tamanho de obra, o mais importante é que a executemos sempre com muito amor

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

A lâmpada queimada

Certa vez, um homem e uma mulher se aproximaram de um restaurante. 
A mulher trazia nos olhos o brilho dos que sabem compartilhar alegrias e se sentem felizes com pequenas coisas, ela sorria muito!
O homem se apresentava carrancudo, o rosto marcado por rugas de preocupação e no coração, um tanto de revolta.
Sentaram-se à mesa e, enquanto ela olhava o menu, procurando algo gostoso para o jantar, ele como sempre começava reclamar.
Reclamou de como as coisas não estavam dando certo.
Ele tinha investido em um determinado produto em sua loja, contando que as vendas fossem excelentes mas não foram.
Acreditava que o produto não era tão atraente assim, ou talvez fosse até o preço, enfim, o homem reclamava e reclamava sem parar das vendas.
De repente, ele parou de falar e observou que a mulher parecia não estar ouvindo o que ele dizia.
Em verdade, ela estava mesmo vagando em outros pensamentos.
Olhava fixamente para uma árvore de Natal que enfeitava o balcão daquele restaurante. Sim, ela não estava interessada naquela conversa cheia de reclamações.
Neste momento, o homem parou de reclamar e também olhou na direção do olhar dela e meio de forma mecânica, comentou:
_A árvore está bem enfeitada, mas você percebeu que tem ali no canto uma lâmpada queimada no meio de todas aquelas luzes brilhantes.
_É verdade, respondeu a mulher, na realidade quase nem percebi, mas há sim uma pequena lâmpada queimada. 
Sabe porque você conseguiu vê-la? É porque você está muito pessimista e negativo. 
Não conseguiu nem perceber a beleza geral das dezenas de outras luzes coloridas que acendem e apagam, lançando reflexos no ambiente e deixando tudo ao seu redor lindo e feliz.


CONCLUSÃO:
Muitas vezes procuramos nos apoiar em pequenas coisas para não enxergarmos a beleza que existe em outras ao nosso redor. O que hoje está ruim, amanhã poderá mudar.
Assim também é com a nossa vida. Muitos estão reclamando das vendas de um produto ou serviço que não deu certo e se mostram tristes e pessimistas diariamente, porém se esquecem das dezenas de outras vendas positivas que fecharam em dias anteriorres.
Não devemos fixar somente o nosso objetivo, olhar ou pensamentos em uma única lâmpada queimada.

Veja bem meu amigo, a direção dos nossos pensamentos POSITIVOS OU NEGATIVOS muitas vezes nos conduzem a certeza de FECHARMOS O DIA COM CHAVE DE OURO OU NÃO..

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O sonho perdido

Desde pequeno Pedro tinha uma paixão: jogar futebol. Seu sonho era ser um dos principais jogadores da seleção.
Seus pais haviam desistido de lhe exigir empenho em qualquer outra atividade.
Tudo o mais era sacrificado pelo objetivo de tornar Pedro um grande jogador.
Um dia, Pedro teve sua grande chance.
Como jogador aspirante deveria se apresentar para uma partida de futebol com a avaliação de um técnico regional, que estava selecionando jogadores para o seu clube.
Nesse dia, Pedro jogou como se fosse seu último dia na Terra.
Colocou tudo o que sentia e que aprendera em cada driblada, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único jogo.
Ao final, aproximou-se do técnico e lhe perguntou angustiado:
_Então, o senhor acha que posso me tornar um grande jogador?
_Não acredito meu jovem; você precisa de um algo mais para se transformar em um verdadeiro campeão.
Muito amargurado e desacreditado, meses se passaram até que Pedro pudesse novamente calçar uma chuteira.
Dez anos mais tarde, Pedro já formado como professor de educação física criou coragem e foi procurar aquele técnico que lhe havia impedido de concretizar o seu sonho.
Após procurá-lo em vários clubes, encontrou-o em uma grande partida de futebol.
Ao final do jogo, aproximou-se do técnico que tinha selado o seu destino e contou-lhe o quanto ele queria ter sido um grande jogador de futebol e quanto lhe doera a notícia que recebera anos atrás, ter ouvido daquele técnico que ele não seria capaz disso.
_Mas, meu filho... -disse o técnico, eu digo isso todos os dias à todos os aspirantes a jogador.
Com o coração partido, Pedro não pôde conter a revolta e a surpresa, e disse:
_Como o senhor pôde cometer uma injustiça dessas? Eu poderia ter sido um grande jogador de futebol se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!
Havia solidariedade e compreensão na voz do técnico, mas ele não hesitou ao responder: _Perdoe-me, meu filho, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente se foi capaz de ABANDONAR O SEU SONHO PELA OPINIÃO DE UMA ÚNICA PESSOA!
CONCLUSÃO
O mais importante é acreditarmos efetivamente em nossa própria capacidade de atingirmos os nossos objetivos.
Muitos serão aqueles que, pelas mais variadas razões como ciúme, incompetência ou até desafios colocarão obstáculos em nossa jornada.
Alguns dirão que nosso sonho é uma grande bobagem ou perda de tempo, ou ainda, que todo esforço será perdido.
Outros falarão que não somos capazes de alcançá-lo e que deveríamos optar por objetivos mais fáceis.
E assim, como sempre, muitos desistem de lutar, por medo, insegurança, preguiça, ou por acreditarem nas previsões negativas dos outros.
Nunca devemos abandonar nossos sonhos, nem nunca deixá-los de lado

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida

Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:
"Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes".
No início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua vida e bloqueando seu crescimento na empresa. A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.
Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:
- Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?
- Ainda bem que esse infeliz morreu!
Um a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros. Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas. Todos, muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.
A pergunta ecoava na mente de todos: "Quem está nesse caixão"?
No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo...
Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO! Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida. Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida. Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.
"SUA VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA... QUANDO VOCÊ MUDA! VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVELPOR ELA."
O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos. A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença.
A vida muda, quando "você muda" .

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Supere-se

Um homem caminhava muito pensativo.
Tinha uma série de problemas, uma série de dificuldades.
Ele sempre carregava consigo o pensamento de que não tinha como ultrapassar aqueles problemas.
Ele era uma pessoa triste, porque vivia tomado pela preocupação de como resolver aquelas coisas todas. Tinha certeza de que não tinha jeito.
Isso estava tão na cara dele que uns amigos o aconselharam a tirar uns dias de férias.
"Parecia que ele iria morrer a qualquer momento de tanta preocupação, tanto desespero."
Era isso o que alguns falavam sobre ele.
Sendo assim ele resolveu ouvir os conselhos e estava ali, andando a beira de um rio, mas sem conseguir tirar a cabeça daqueles problemas. Até que ele reparou em um cão que estava na beira daquele rio. Ele o ficou observando.
Parecia estar quase morto de sede. Ele prestou atenção e viu que toda vez que o cão tentava beber da água do rio ele se assustava com o seu próprio reflexo, achando ser outro cão, e se afastava. Ele ficou ali só observando a atitude do cão.
Até que , não suportando mais tanta sede, o cão decidiu passar por cima daquele medo e mergulhou com tudo no rio. No mesmo instante, o outro cão que o assustava tanto, já que era seu próprio reflexo, desapareceu.
O homem olhou aquilo profundamente e entendeu em seu coração.
Ele descobriu ali que a barreira para a solução que ele tanto buscava era ele mesmo. Era seu próprio medo, seu negativismo, sua atitude. Essas coisas é que o impediam de encontrar o que procurava. E Ele voltou pra casa com esta lição pra mudar o rumo das coisas em sua vida: Supere-se.
Não deixe que você possa ser um obstáculo para sua própria vitória.

domingo, 13 de novembro de 2011

Dê um basta!

Muitas oportunidades passam rapidamente por nós, e quando nos damos conta a nossa vida passa junto com elas.
O que você não tem a perder mesmo é tempo.
Então, não perca mais tempo reclamando. Entenda que a sua reclamação só vai fazer você permanecer no estado que está.
Se está triste continuará triste, se está se sentindo injustiçado esse sentimento tomará conta de você.
Se sente-se desanimado o desânimo tomará cada vez mais conta de você. Porque a reclamação é a chama que mantém acesos esses sentimento.
Não aceite, simplesmente isso.
Se algo te aborrece, não aceite isso.
Se algo te entristece, não aceite esta tristeza,
se algo te desanima, não aceite .
Reclamar não vai trazer a solução. É justamente o contrário que te dará forças para mudar isso. Não é o conformismo, mas a certeza de que não é isso que você quer, que não é isso que você merece.
Se você parar de reclamar e começar a focar nos seus objetivos você verá que rapidamente muita
coisa irá mudar. Não foque nos problemas , foque nas soluções. Claro que os problemas não irão desaparecer num passe de mágica , mas, ao invés de se desgastar com eles, você irá usar toda a sua força para a solução.
Muitas vezes uma coisa que perdemos pode deixar o lugar vago para algo muito mais valioso.
Pense nisso.

sábado, 12 de novembro de 2011

Seja você

Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.
Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil assim mesmo.
Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.
Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto e franco assim mesmo.
O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.
Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo.
O Bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã.
Faça o bem assim mesmo.
Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.
Veja você que, no final das contas, é entre você e Deus.
Nunca foi entre você e as outras pessoas.
Madre Teresa de Calcutá